Qual pode ser o impacto das 'mais duras sanções' já impostas pelos EUA ao Irã?:vaidebet linkedin

Manifestantesvaidebet linkedinTeerã

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, EUA foram alvovaidebet linkedinmanifestações ocorridas no fimvaidebet linkedinsemana no Irã

vaidebet linkedin Os EUA anunciaram nesta segunda-feira a imposição das "mais duras sanções já feitas" contra o Irã vaidebet linkedin , uma ação que já tem gerado protestosvaidebet linkedinmassa no país persa.

Foram restabelecidas e endurecidas pelo governovaidebet linkedinDonald Trump todas as sanções que haviam sido removidas pelo acordovaidebet linkedin2015 entre Washington e Teerã, ainda na administraçãovaidebet linkedinBarack Obama.

As sanções têm como alvo tanto o Irã quanto os países com os quais ele comercializa, atingindo exportaçõesvaidebet linkedinpetróleo e outros bens, e os setores bancário e industrial - todos cruciais para a economia iraniana.

"No centro (da iniciativa) está uma campanha sem precedentesvaidebet linkedinpressão econômica. Nosso objetivo é privar o regime iraniano das receitas que usa para financiar a violência e atividades desestabilizadoras no Oriente Médio e pelo mundo", afirmou o secretáriovaidebet linkedinEstado americano, Mike Pompeo. "Nossa meta é convencer o regime a abandonar seu atual curso revolucionário."

Em resposta, o Irã pediu que a ONU puna os EUA pelas medidas, alegando que ela seriam ilegais por ferirem uma resolução do Conselhovaidebet linkedinSegurança das Nações Unidas - o conselho havia endossado, por unanimidade, o acordovaidebet linkedin2015 entre EUA e Irã, tornando-o legalmente vinculante. O acordo foi abandonadovaidebet linkedinmaio por Trump.

"A ONU e seus Estados-membros,vaidebet linkedinconcordância com o estatuto da ONU e a lei internacional, devem resistir a esses atos equivocados e responsabilizar os EUA por eles", afirmou o embaixador iraniano na ONU, Gholamali Khoshroo,vaidebet linkedincarta ao secretário-geral da entidade, António Guterres.

Já no domingo, milharesvaidebet linkediniranianos foram às ruas gritar "morte à América", e o presidente do país, Hassan Rouhani, afirmou que pretende continuar a exportar petróleo, ameaçando desrespeitar as sanções.

O acertovaidebet linkedin2015 entre EUA e Irã, cujo objetivo era conter as ambições nucleares iranianasvaidebet linkedintrocavaidebet linkedinmais abertura internacional ao país persa, fora alvovaidebet linkedindiversas críticasvaidebet linkedinTrump, que o chamouvaidebet linkedin"o pior acordo" já negociado pelo governo americano.

Washington afirma também que quer conter as atividades "maliciosas"vaidebet linkedinTeerã, como ciberataques, testesvaidebet linkedinmísseis e apoio a grupos extremistas e milícias no Oriente Médio.

Qual pode ser o impacto das sanções?

Donald Trump

Crédito, Huw Evans picture agency

Legenda da foto, Donald Trump abandonouvaidebet linkedinmaio o acordo nuclear com o Irã que havia sido assinado por Barack Obama

As sanções atingem diretamente a indústria petrolífera, vital para a economia iraniana, embora oito países e territórios (China, Índia, Itália, Grécia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Turquia) tenham recebido permissões temporárias para continuar a negociar petróleo com os iranianos.

Estão na listavaidebet linkedinsanções, também, cercavaidebet linkedin700 indivíduos ou entidades, entre bancos iranianos e suas subsidiárias, embarcações marítimas, empresas exportadoras e a companhia aérea nacional do país, a Iran Air, segundo comunicado do Departamentovaidebet linkedinTesouro americano.

Analistas explicam que os EUA já vinham, nos últimos meses, restabelendo antigas sanções contra o país persa, mas a rodada recém-anunciada évaidebet linkedinlonge a mais significativa.

Segundo Pompeo, maisvaidebet linkedincem grandes empresas internacionais já deixaramvaidebet linkedinladovaidebet linkedinpresença no Irãvaidebet linkedinantecipação às sanções e a exportaçãovaidebet linkedinpetróleo do país -vaidebet linkedinprincipal fontevaidebet linkedinrenda - já enfrenta baixa.

Além disso, acredita-se que o sistema bancário Swift, usado para o pagamentovaidebet linkedintransações internacionais, deva cortar elos com as entidades iranianas alvovaidebet linkedinsanções, alijanda-as do sistema financeiro global.

Aiatolá Ali Khamenei

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Aiatolá Khamenei afirmou,vaidebet linkedindiscurso, que os EUA 'não restabelecerão a dominação' que tinham sobre o Irã

Reações da UE

O Reino Unido, a Alemanha e a França, que estão entre os cinco países participantes do acordo nuclearvaidebet linkedin2015, manifestaram objeções às sanções americanas.

Os países prometeram dar apoio a empresas europeias que queiram fazer "negócios legítimos" com o Irã e estabeleceram um mecanismo alternativovaidebet linkedinpagamento - SPV, siglavaidebet linkedininglês para Veículovaidebet linkedinPropósito Especial - que ajudarão as companhias a negociar sem enfrentar penalidades dos EUA.

No entanto, analistas têm dúvidasvaidebet linkedinque isso vá amenizar o impacto das sanções no Irã.

Recentemente, além disso, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse que Washington vai alvejar "agressivamente" qualquer empresa ou organismo que "fuja das nossas sanções".

Embaixada americanavaidebet linkedinTeerã

As sanções americanas voltam um dia após o aniversário da tomada da Embaixada americanavaidebet linkedinTeerã,vaidebet linkedin4vaidebet linkedinnovembrovaidebet linkedin1979, ocorrida pouco depois da destituição do xá Reza Pahlevi, cujo regime era apoiado pelos EUA.

Na ocasião da tomada da Embaixada, 52 americanos foram feitos reféns por 444 dias, episódio que foi crucial na deterioração das relações bilaterais até hoje.

O aiatolá (líder supremo) Ali Khamenei afirmou,vaidebet linkedindiscurso no sábado, que os EUA "não restabelecerão a dominação" que tinham sobre o Irã até 1979.

Houve, nas ruas e nas redes sociais iranianas, protestos tanto para comemorar o aniversário do episódio e criticar as sanções quanto para opositores tecerem críticas ao regime islâmicovaidebet linkedinvigor no país.

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