Dólar dispara na Argentina: por que as medidascasinos com multibancoMacri não estão funcionando?:casinos com multibanco

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Legenda da foto, Macri tem cada vez menos opções para resolver o problemacasinos com multibancofaltacasinos com multibancoconfiança na Argentina

O objetivo do presidente não se cumpriu. Ao contrário, o peso argentino perdeu 8% do seu valor, a pior quedacasinos com multibancoum só dia desde o dia 8casinos com multibancomaio, quando Macri anunciou a polêmica volta do FMI.

A mensagem, que buscava gerar confiança, parece apenas tê-la transformadocasinos com multibancopó.

O governo argentino fez muitas coisas para deter a queda do peso, que perdeu 50% do seu valor no último ano: investiu reservas, mexeu no gabinete, contraiu dívida, reestruturou a dívida local e subiu a taxacasinos com multibancojuros a 60%, a mais alta do mundo. Na quinta-feira, o Banco Central da Argentina anunciou que vai leiloar US$ 500 milhões.

Mas a chamada "corrida cambial" segue, e com ela se aprofunda o medo entre os argentinos, que recorrem ao dólar para se defender da desvalorização.

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Legenda da foto, Os argentinos recorrem ao dólar quando veem que seu preço está cada vez mais alto

Erros e infortúnios do presente

É difícil decidir por onde começar uma explicação do que acontece com a economia argentina: pela bagunça histórica e estrutural ou pelos erros e infortúnios do presente.

Isso porque há, é claro, um pouco das duas coisas.

Macri, um milionário ex-empresário, quis resolver os problemas herdados do governocasinos com multibancoCristina Kirchner – alta inflação e deficit fiscal – com um modelo liberal ecasinos com multibancomercado.

De maneira gradual, cortou salários públicos, baixou impostos para exportações e aumentou as tarifas dos serviços subsidiados, entre outras medidas. Fez acordos para se endividar e expandir obras públicas.

Mas enquanto Macri queria fazer a Argentina "voltar ao mundo", este estavacasinos com multibancooutro ritmo: protecionismo, aumentocasinos com multibancojuros nos Estados Unidos e um climacasinos com multibancotensão política e financeira.

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Legenda da foto, Poucas coisas aguçam tanto os ânimos na política local do que recorrer ao FMI, como fez Macri

Quando,casinos com multibancomaio, ficou claro que seu plano estava esgotado e seria necessário recorrer ao FMI, um organismo que quase nunca rendeu boas experiências no país, o capital políticocasinos com multibancoMacri já estava muito desgastado.

Ali, os mercados começavam a perguntar se o projeto, pensado inicialmente para duas décadas, duraria sequer quatro anos.

Agora, tanto a inflação quanto o deficit fiscal estão mais altos do que quando Macri chegou ao poder,casinos com multibancodezembrocasinos com multibanco2015. E é quase certo que o país voltará à recessão.

Dentrocasinos com multibancoum ano haverá eleições e muitos, sobretudo os mercados, se perguntam se, no meio desta crise econômica, o projeto liberalcasinos com multibancoMacri pode ser reeleito ou se o país voltará ao protecionismo do passado.

Cristina Kirchner pode ser candidata, mas se por um lado tem 30%casinos com multibancoaceitação, por outro carrega cinco acusaçõescasinos com multibancocorrupçãocasinos com multibancoque está implicada ou sendo processada.

A última delas, conhecida como "os cadernos das propinas K", dá impressãocasinos com multibancoque a corrupção era sistemática e estava incrustada no seio do poder político e econômico argentino, o que também afetou negativamente a confiança dos investidores no país sul-americano.

Mercados não confiam

E confiança não é exatamente algo que a Argentina tenha gerado ao longo da história.

Ao menos desde os anos 1970, governos autoritários e democráticos mudaram o modelo econômico aplicado no país, que é um dos maiores exportadorescasinos com multibancoalimentos do mundo.

O que sobrou dos saltos entre liberalismo e protecionismo foram deficits comerciais e fiscais estruturais e uma ideia geralcasinos com multibancoque na Argentina, o país que mais caiu na bancarrota depois da Venezuela, não se deve confiar.

Legenda da foto, Macri tentou passar confiança. Acabou provocando o contrário

Às 8h30 da manhã da quarta-feira, Macri provou que conta com o apoio político e financeiro do FMI.

De fato, dez horas depois do anúncio, a diretora do órgão, Christine Lagarde, comunicou que reitera seu "apoio aos esforços da política argentina" ecasinos com multibanco"disposição para ajudar o governo a revisar seus planoscasinos com multibancopolítica econômica".

Mas durante o dia ficou claro que isso não basta para os investidores, preocupados com uma agenda local dominada por protestos, escândaloscasinos com multibancocorrupção e números macroeconômicos no vermelho.

Para eles, um sorriso minutos antescasinos com multibancoos mercados abrirem não é suficiente.