Biblioteca do Império Romano é descoberta por arqueólogosa quina de sábadocidade alemã:a quina de sábado
O que as escavações revelaram
A administração da cidade sabia da existência das fundaçõesa quina de sábadoum grande prédio romano naquela área desde o século 19, mas aa quina de sábadolocalização exata era desconhecida. "É uma descoberta importante, mesmo que o prédio já fosse conhecido. Agora, temos a planta completa, conseguimos medir a construção toda e fazer a escavação. Os arqueólogos não reconheceram imediatamente a função do prédio, mas só com a planta completa e acesso livre à área é que puderam entender aa quina de sábadofinalidade", afirma Sebastian Ristow, professor do Institutoa quina de sábadoArqueologia da Universidadea quina de sábadoColônia.
Colônia foi fundada pelo romanos nas redondezas do Rio Renoa quina de sábado50 d.C, sendo uma das mais antigas cidades da Alemanha. Os governadores imperiaisa quina de sábadoRoma residiram no local, que se tornou um dos mais importantes centrosa quina de sábadocomércios e produção do Império Romano ao norte dos Alpes.
Arqueólogos do Museu Romano-Germânico realizaram escavaçõesa quina de sábadocercaa quina de sábado2 mil metros quadrados na área das ruínas, que fica próxima ao Fórum do Centro Antigo.
O principal objetoa quina de sábadoestudo foi um enorme edifício retangulara quina de sábado9 metrosa quina de sábadolargura por 20 metrosa quina de sábadocomprimento. A sudoeste, havia um anexo retangulara quina de sábado8 metros por 3,5 metros. A fundação do prédio é "excepcionalmente larga" e resistente, com quase dois metrosa quina de sábadoconcreto armado romano (chamado de opus caementicium,a quina de sábadolatim) com porçõesa quina de sábadobasalto. Segundo os pesquisadores, a construção remonta a meados ou à segunda metade do século 2 d.C.
"São paredes gigantes que não costumamos encontrara quina de sábadoColônia, feitasa quina de sábadomateriais bem resistentes. Fizemos avaliações químicas que indicam (a presença do material conhecido como) opus caementicium, que é tão forte quando o material usado hoje para construir casas", conta Schmitz.
Os arqueólogos acreditam que o edifício era público devido ao seu tamanho e localização central, perto do mercado público. Mas ainda há discussões sobre se o local era uma biblioteca pública. "Sem dúvida, é uma biblioteca pública porque é muito grande. Sabemos o tamanhos das casas privadas e do espaço público. Isso, combinado com as medidas das paredes, indica que era um prédio público", defende Schmitz.
Ristow, por outro lado, acredita que não há elementos suficientes para essa conclusão. "É uma biblioteca por causa da forma das paredes. Aa quina de sábadofunção é clara, mas não sabemos se era oficial ou aberta [à população]. Não diria que era aberta porque não sabemos das práticas daquela biblioteca", pondera.
As obras para a construção do centro comunitário vão continuar, mas um acordo entre autoridades locais e os proprietários da área garantiu que cercaa quina de sábado70% das estruturas ficarão no local e serão abertas ao público. "Não sabemos exatamente [a composição do acervo], mas é possível que tivesse literatura da época, poemas, história e ciência", especula Schmitz. Os investigadores estimam que o local possa ter abrigado até dois mil rolosa quina de sábadopergaminhos.
As ruínas jogaram uma luz sobre a história do desenvolvimento do centroa quina de sábadoColônia até o século cinco, diz Schmitz. Agora, os especialistas precisam estabelecer as relações entre esse prédio e outros edifícios romanos na cidade. "Nossa tarefa é reconstruir o passado da forma como era, então precisamosa quina de sábadotodas as informações que tivermos. A biblioteca é uma parte disso, mas só uma parte. Temos que ver o todo."