A cidade conservadora do Peru que cogitou mudarpalpites sao paulo e corinthiansbandeira por semelhança com símbolo LGBT:palpites sao paulo e corinthians
Pelo fatopalpites sao paulo e corinthiansFlores ser considerado uma figura relevante para Cusco, a bandeira apresentada por ele passou a ser utilizada por moradores da cidadepalpites sao paulo e corinthianscomemorações e outros eventos da região. Mesmo depois que ele morreu, o símbolo foi mantido.
A bandeira possui as mesmas sete cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Em 1978, o governopalpites sao paulo e corinthiansCusco adotou oficialmente o símbolo.
Desde apalpites sao paulo e corinthiansoficialização, a bandeira tornou-se alvopalpites sao paulo e corinthianspolêmicas na cidade. Pouco depois, muitos moradores passaram a defender uma mudança,palpites sao paulo e corinthiansrazão das constantes comparações com a comunidade LGBT. Há também aqueles que criticam o fatopalpites sao paulo e corinthiansque nunca foi comprovado que o estandarte era utilizado pelos Incas.
Comparação com bandeira gay
No mesmo anopalpites sao paulo e corinthiansque o arco-íris foi oficializado na bandeirapalpites sao paulo e corinthiansCusco, ele também se tornou símbolo do movimento LGBT. Os historiadores da região ressaltam que o fato é apenas uma coincidência. "Não existe nenhuma relação entre essas bandeiras, até porque apalpites sao paulo e corinthiansCusco era utilizada muito antes", afirma Lumbreras.
O responsável por idealizar o estandarte gay foi o artista norte-americano Gilbert Baker, que morreu no ano passado. Ele criou a bandeira para o Diapalpites sao paulo e corinthiansLiberdade Gaypalpites sao paulo e corinthiansSan Francisco, na Califórnia. Baker costumava explicar que utilizou o arco-íris pois acreditava que o símbolo transmite a ideiapalpites sao paulo e corinthiansdiversidade e inclusão.
"Ela (a bandeira) é uma formapalpites sao paulo e corinthiansmostrar, por meio das diversas cores, que podemos ser diferentes e conviver no mesmo espaço", diz o presidente da Aliança Nacional LGBTI, Toni Reis. Segundo Reis, a bandeira do arco-íris é hoje o maior símbolo do movimento. "Ela dá visibilidade para a nossa comunidade, porque é utilizadapalpites sao paulo e corinthianstodo o mundo", diz.
Apesarpalpites sao paulo e corinthianster o arco-íris como base, a bandeira LGBT foi criada com oito cores, cada uma delas com um significado diferente: rosa (sexualidade), vermelho (vida), laranja (cura), amarelo (luz do sol), verde (natureza), turquesa (mágica e arte), anil (harmonia e serenidade) e violeta (espírito humano).
Anos depois da criação, a bandeira LGBT foi reduzida a seis cores, desta vez sem o rosa e o anil. Posteriormente, o azul também foi retirado e substituído pelo turquesa. "Essa mudança foi uma formapalpites sao paulo e corinthiansotimização para a confecção das bandeiras, porque na época era mais fácil encontrar tecidos nas seis cores atuais", afirma Reis.
Confusão entre turistas
A diferença na quantidadepalpites sao paulo e corinthianscores das bandeiras - sete na bandeirapalpites sao paulo e corinthiansCusco e seis na LGBT - pouco adianta para evitar comparações. O venezuelano Víctor Alfonso Hernández, que trabalha há sete meses como guia turísticopalpites sao paulo e corinthiansCusco, relata que é comum haver perguntas sobre o símbolo da cidade. "Os turistas dizem que a bandeira é muito bonita e perguntam se tem alguma relação com o movimento LGBT. Quando eu digo que não tem nada a ver, eles acham engraçado, porque é muito semelhante", relata.
O próprio guia conta que também pensou tratar-se da bandeira LGBT quando chegou à cidade peruana. "No meu primeiro diapalpites sao paulo e corinthiansCusco, fui à praça da cidade para ver o desfile das Forças Armadas, que acontece todos os domingos. Quando vi os militares com uma bandeira gigantepalpites sao paulo e corinthiansCusco, pensei: eles são muito liberais por aqui. Mas depois entendi que se tratava do símbolo da região."
Em recente visita a Cusco, a cineasta Chia Beloto também se confundiu ao ver o símbolo da cidade. "Logo que cheguei, reparei a bandeira, porque ela estavapalpites sao paulo e corinthianstodos os lados. Eu pensei: 'esta cidade é muito gay friendly (amistosa com o público gay)'. Um dia, sentei no terraço, vi a bandeirapalpites sao paulo e corinthianscimapalpites sao paulo e corinthiansuma igreja e concluí que realmente não poderia ser algo relacionado ao movimento LGBT. Pesquisei no Google e descobri que não tem nada a ver", conta.
A designer Ellen Eres relata que sabia que não se tratavapalpites sao paulo e corinthiansuma bandeira LGBT, porém chegou a comentar com um guarda da cidade sobre a semelhança entre os símbolos. "Ele enfatizou que não tinha nenhuma relação entre as bandeiras e disse que achava feio relacionarem a simbologia Inca ao movimento LGBT, porque considera a homossexualidade como algo errado", diz.
Mudançapalpites sao paulo e corinthiansbandeira
As comparações com a bandeira LGBT fizeram com que o governopalpites sao paulo e corinthiansCusco cogitasse mudar o símbolo do arco-íris, após constantes reclamaçõespalpites sao paulo e corinthiansmoradores da cidade. "Existe uma forte tradição indígenapalpites sao paulo e corinthiansCusco,palpites sao paulo e corinthiansrazão dos Incas, por isso a região é muito conservadora. Eles tentam preservar a cultura dos antepassados", justifica Lumbreras.
Uma consulta foi realizada pelo governopalpites sao paulo e corinthiansCusco, por meio da internet, há 10 anos. Os representantes da região perguntaram aos moradores se eles queriam que a bandeira do local fosse alterada. Caso a maioria fosse favorável, seria realizado um concurso para definir o novo símbolo.
Lumbreras conta que a maioria dos moradores, no entanto, optou por manter o símbolo. "Essa ideiapalpites sao paulo e corinthiansmudança não prosperou."