Disputaaposta na copa do mundomastros e alto-falantes com K-pop: as pequenas picuinhas do conflito entre as Coreias:aposta na copa do mundo
"O que parece picuinha para pessoasaposta na copa do mundofora tem um valor simbólico importante e até mesmo eficiência operacional. Os dois países são radicalmente diferentes emaposta na copa do mundoideologia e veem valoraposta na copa do mundoexercitar a primaziaaposta na copa do mundoseus sistemasaposta na copa do mundogoverno."
Eis aqui alguns exemplosaposta na copa do mundotentativasaposta na copa do mundopequena escalaaposta na copa do mundoambos os ladosaposta na copa do mundo"marcar pontos" contra o adversário:
Alto-falantes
Os dois países lutam há anosaposta na copa do mundouma espécieaposta na copa do mundo"guerra auditiva".
Enormes alto-falantes sul-coreanos instalados na fronteira com o Norte costumavam transmitir desde cançõesaposta na copa do mundoestilo K-pop (como é chamado o pop sul-coreano) até boletins climáticos e noticiário crítico ao vizinho comunista. Os equipamentos foram desligados neste mês, no contexto da retomada das negociações bilaterais e da decisãoaposta na copa do mundoPyongyangaposta na copa do mundosuspender os testes nucleares.
O Norte costuma praticar atividade semelhante, transmitindo por seus alto-falantes discursos críticos a Seul e aliados - mas eles costumam ser mais difíceisaposta na copa do mundoserem escutados, possivelmente pela qualidade inferior dos equipamentos. E, segundo moradores da regiãoaposta na copa do mundofronteira, Pyongyang também interrompeu a prática recentemente.
A disputa sonora já havia sido interrompidaaposta na copa do mundoocasiões anteriores, mas,aposta na copa do mundo2015, as transmissões dos alto-falantes acabaram sendo retomadas por Seul depois que dois soldados do país foram feridos por minas terrestres colocadas pelo Norte na Zona Desmilitarizada (DMZ) entre os países, e,aposta na copa do mundo2016, como resposta ao testeaposta na copa do mundouma bombaaposta na copa do mundohidrogênio por Pyongyang.
Os alto-falantes geralmente têm como focoaposta na copa do mundosuas transmissões os guardasaposta na copa do mundofronteira, mas o som também pode ser escutado por cidadãos que moram perto da DMZ.
"Eles ficavam ligados dia e noite, e abalavam o moralaposta na copa do mundoalguns soldados norte-coreanos ao impedir que eles dormissem ou deixando-os exaustosaposta na copa do mundoouvir (as transmissões) o dia inteiro", diz à BBC James Kim, do Instituto Asanaposta na copa do mundoEstudos Políticos. "Então, a preocupação da Coreia do Norte é quanto ao impacto psicológico disso."
O Sul ainda não deixou claro se pretende retomar as transmissões quando as reuniõesaposta na copa do mundonegociação forem concluídas.
Mastros
Durante os anos 1980, o governo sul-coreano construiu um mastroaposta na copa do mundo97 metrosaposta na copa do mundoaltura para hastearaposta na copa do mundobandeira no povoadoaposta na copa do mundoDaesong-dong, na fronteira com o Norte.
O Norte respondeu com a construçãoaposta na copa do mundoum mastro ainda mais alto (160 m) na cidade fronteiriçaaposta na copa do mundoGijung-dong.
"É um bom exemploaposta na copa do mundoum lado tentando superar o outro", diz James Kim. "Dito isso, pode ser que tenha sido muito significativo para a Coreia do Norte construir um mastro maior, mas é possível que o Sul não tenha ligado muito."
Propagandaaposta na copa do mundobalões
Tanto o Norte quanto o Sul têm um amplo históricoaposta na copa do mundoenvioaposta na copa do mundobalõesaposta na copa do mundopropaganda ao lado adversário.
No Sul, esses balões são disparados com frequência por desertores norte-coreanos, grupos conservadores ou religiosos, contendo desde panfletosaposta na copa do mundopropaganda até biscoitosaposta na copa do mundochocolate.
Os balões adentram quilômetros do território e são "muito eficientes", na visãoaposta na copa do mundoAlex Gladstein, cuja organização promove a iniciativa Flash Drives for Freedom ("pen drives pela liberdade",aposta na copa do mundotradução livre), tática que envia ao Norte, pelo ar, pen drives com filmes, programasaposta na copa do mundoTV, documentários e cenas da vida cotidiana no Sul. O objetivo é driblar a censura a esse tipoaposta na copa do mundomaterial, que vigora por ordem do governo norte-coreano.
O vizinho também envia balões ao Sul:aposta na copa do mundo2016, centenasaposta na copa do mundopanfletos elogiando o Norte foram encontradosaposta na copa do mundoSeul, pouco antes do 7º Congresso do Partido Trabalhador norte-coreano.
"Já vi esses panfletosaposta na copa do mundopropaganda algumas vezes no centroaposta na copa do mundoSeul. É algo interessante e novo (para os sul-coreanos), mas não é visto como algo que ameace seu estiloaposta na copa do mundovida", prossegue Kim.
"Já para os norte-coreanos, esses panfletos são muito importantes. A ideologia é muito importante para eles, é o que mantém o regime. Então, eles talvez considerem isso mais ameaçador do que uma resposta militaraposta na copa do mundopequena escala."
Agentes secretos
Em 2016, a emissora Pyongyang Radio Station reiniciou transmissões codificadas que haviam sido interrompidas por 16 anos, irritando o governo do Sul.
Essas transmissões consistemaposta na copa do mundonúmeros, que são então "traduzidos" por quem detém os códigos -aposta na copa do mundogeral, agentes secretos.
O que explica a retomada dessa prática, após 16 anos?
Os números voltaram a ser transmitidos aparentemente como retaliação ao anúncio, no ano passado,aposta na copa do mundoque EUA e Coreia do Sul instalariam uma bateriaaposta na copa do mundomísseis defensivos. Em resposta às transmissões, o Sul disse ao Norte para "desistiraposta na copa do mundotais práticas".