A misteriosa morte do homem por quem Putin chorou e cuja filha agora o enfrenta na eleição russa:app de apostas confiaveis
Conforme a Rússia se prepara para dar,app de apostas confiaveis18app de apostas confiaveismarço, um quarto mandato a Vladimir Putin, o jornalista Gabriel Gatehouse, da BBC, recorda um momento revelador ocorrido no começoapp de apostas confiaveissua carreira no Kremlin, quando era um presidente interino prestes a disputarapp de apostas confiaveisprimeira eleição.
Os russos raramente veem seu presidente chorar, ainda que tenham ocorrido tragédias suficientes nos 18 anosapp de apostas confiaveisque ele está no poder. Mas isso ocorreu uma vez,app de apostas confiaveis24app de apostas confiaveisfevereiroapp de apostas confiaveis2000, no funeralapp de apostas confiaveisAnatoly Sobchak.
Ele foi um dos homens que, junto com Gorbachev e Yeltsin, ajudou a dar fim à União Soviérica. Também foi o reformista que tirou um oficialapp de apostas confiaveismédio escalão da KGB chamado Vladimir Putin da obscuridade e deu a ele seu primeiro emprego na política.
Ninguém sabe ao certo o que o levou a tomar essa decisão. Mas, hoje, setores do antigo serviçoapp de apostas confiaveisinteligência soviético conquistaram tanto poder na Rússia a pontoapp de apostas confiaveisser difícil dizer se democracia é um conceito que se aplica à atual situação do país.
Há oito nomes disputando esta eleição, mas Putin sabe que é o "principal candidato", e não há dúvidas sobre o resultado.
Umapp de apostas confiaveisseus rivais diz tratar-seapp de apostas confiaveisuma "eleição falsa". "Comoapp de apostas confiaveisum cassino", afirma essa candidata, "onde a casa sempre ganha, na democracia russa a vitória sempre está do ladoapp de apostas confiaveisPutin".
Seu nome – adivinhe só – é Ksenia Sobchak, a filhaapp de apostas confiaveisAnatoly, o velho amigo e mentor do presidente.
Ksenia, como é conhecida, tem 36 anos. É uma ex-apresentadoraapp de apostas confiaveisreality show transformadaapp de apostas confiaveisjornalistaapp de apostas confiaveisoposição.
Apoiadoresapp de apostas confiaveisAlexei Navalny, candidato opositor impedidoapp de apostas confiaveisentrar na disputa, dizem que ela é um fantoche do Kremlin, uma amiga que ele convocou para dar à eleição um arapp de apostas confiaveiscredibilidade.
Certamente Ksenia não estaria concorrendo sem a permissão tácita das autoridades. É assim que funciona a democracia na Rússia.
Mas os homensapp de apostas confiaveisterno cinza que comandam o Kremlin podem estar se arrependendo desta decisão. Ksenia está fazendo um tour por estúdiosapp de apostas confiaveisTV e listando os nomes corruptosapp de apostas confiaveistornoapp de apostas confiaveisPutin e dizendo que a anexação da península da Crimeia,app de apostas confiaveis2014, foi ilegal.
Se elaapp de apostas confiaveisfato está disputando a eleição não para vencer, mas para ser ouvida, como costuma dizer, está certamente quebrando alguns tabus. Sendo assim, o que está acontecendo?
Vamos deixar a filhaapp de apostas confiaveislado por um momento e voltar ao pai. Ele era prefeitoapp de apostas confiaveisSão Petersburgo. Putin era seu vice. Os dois eram tão próximos que, quando Sobchak foi acusadoapp de apostas confiaveiscorrupção, Putin ajudou a tirá-lo do paísapp de apostas confiaveisum avião fretado. Isso foi anos 1990.
Lembra-se daqueles dias? A Rússia estava um caos. Seu presidente, Boris Yeltsin, estava frequentemente bêbado e mal conseguia agir.
Os homensapp de apostas confiaveisternos cinzas no Kremlin pensavam que tinham achado a solução – outro homemapp de apostas confiaveiscinza, uma telaapp de apostas confiaveisbranco com a qual podiam criar o antídoto ideal a Yeltsin. Eles começaram a preparar Putin como seu sucessor.
Então,app de apostas confiaveisrepente, quando Putin estava concorrendo à Presidência pela primeira vez, seu velho amigo Anatoly Sobchack morreu, aos 62 anos,app de apostas confiaveisum hotelapp de apostas confiaveisKaliningrado.
A autópsia apontou uma parada cardíaca, mas não encontrou qualquer sinalapp de apostas confiaveisum infarto. A viúvaapp de apostas confiaveisSobchak suspeitou do procedimento e realizou outra autópsia por conta própria.
Recentemente, conheci Lyudmila Narusova e perguntei a ela se pensava que seu marido havia sido assassinado. Ela fez uma pausa longa o suficiente para dizer "sim" dez vezes e, depois, respondeu: "Não sei".
Alguns já sugeriram que há um dedoapp de apostas confiaveisPutin na morte dele. Sobchack sabiaapp de apostas confiaveisalgo sobre o presidente? Narusova descartou essa hipóteseapp de apostas confiaveiscara.
Vendoapp de apostas confiaveisnovo as imagens do funeral, pude ver que Putin realmente estava abalado. Seus olhos estavam vermelhos. Ele parece estar engasgado quando abraçou Lyudmila Narusova.
Putin não é um ator. Nem costuma fazer demonstrações públicasapp de apostas confiaveisafeto. Então, é razoável pensar que ele estava sofrendo genuinamente. Ou será outra coisa? Culpa?
"Havia algumas pessoas que estavam fazendo manobras para Putin chegar ao poder", Narusova disse.
Ela está certa. Naquela época, Putin era um veículoapp de apostas confiaveisvários setores dentro Kremlin rumo ao poder. Em certa medida, ele ainda é.
Se Sobchack foi assassinado, foi por um dos setores que temiam o controle do mentorapp de apostas confiaveisPutin sobre ele? Talvez. E, se foi assim, o oficial da KGB soube que seu velho amigo morreu para fazer o Projeto Putin avançar? É apenas uma suspeita, mas começo a pensar que sim.
Perguntei a Narusova sobre a autópsia que ela fez e nunca revelou publicamente os resultados, mantidos trancadosapp de apostas confiaveisum cofreapp de apostas confiaveisum local secreto fora da Rússia.
Quando questionei o motivo, ela se recusou a falar sobre o assunto. Eu a pressionei, dizendo: "Parece que você tem uma apóliceapp de apostas confiaveisseguro".
"É possível ver dessa forma", ela responde.
"Você teme", perguntei, "porapp de apostas confiaveissegurança ouapp de apostas confiaveissua filha?"
Ela parou por um momento. "Sabe, viver nesse país dá medo. Especialmente para aqueles que têm visões contrárias. Então, sim, eu tenho medo. Eu tenho..."