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De alvoéo brazinobullying por ser gordinho a candidato a homem mais forte do mundo:éo brazino
"Meu corpo balançava"
Cheick sempre se interessou por esportes. "Eu queria ser um velocista. Eu era relativamente rápido, ainda que fosse grande", disse à BBC.
"Mas sempre que eu corria meu corpo balançava, e as crianças na escola ficavam rindo e apontando para mim, me chamandoéo brazino"menino gordo ". Era como se eu fosse um entretenimento para eles, então desistiéo brazinocorrer - mas eu nunca deixeiéo brazinoquerer ser um atleta".
A ginástica também chamouéo brazinoatenção, mas a cada salto mortal que dava, o soméo brazinoseu corpo atingindo o tablado causava um impacto grande e um desconforto corporal - o que fez com que Cheick também descartasse essa modalidade.
Seu desejoéo brazinopoder dar piruetas e saltos mortais era tão forte, contudo, que ele praticavaéo brazinocasa com seu irmão - o que explica como um homeméo brazino170 kg consegue hoje dar um mortal depoiséo brazinopuxar um caminhão ou levantar objetos gigantes.
"Ele nunca mais me incomodou"
Quando tinha 9 anos, Cheick estava acostumado a ser alvoéo brazinopiadas eéo brazinobullying.
"Eu me odiava por ser daquele jeito - eu era o mais jovem na minha sala, mas parecia quatro anos mais velho que todos os outros, incluindo meus irmãos mais velhos.
"As pessoas tendem a não ser tão grandeséo brazinoBurkina Faso, e as meninas do meu ano também preferiam os meninos magros. As mais velhas até conversavam comigo e eram educadas, mas, assim que eu demonstrava algum tipoéo brazinointeresse, elas recusavam", conta.
Ele sofreu abusos sem confrontar seus agressores até a adolescência, quando descobriu o quão forte era - para a surpresaéo brazinoum menino mais velho que o provocara.
"Eu estava frustrado e disse: 'Deixe-meéo brazinopaz', e o empurrei para longe, quando ele voou pela sala e ficou chocado. Eu também fiquei chocado, mas descobri naquele dia que eu tinha algum poder - e ele nunca me incomodou novamente."
Mesmo assim, ele ainda estava incomodado. Então, quando seu irmão viajou para o Canadáéo brazino2007, ele implorou que ele enviasse um aparelho para emagrecimento que tinha vistoéo brazinoum anúncio na revista, que prometia fazer desaparecer a gordura.
Mas como seu irmão não conseguiu encontrar o aparelho, ele continuou grande e desesperado para perder peso.
O caminho mais convencional para a perdaéo brazinopeso, segundo ele, não lhe despertava interesse.
"Eu tentei comer alface, banana, mas eles não funcionaram para mim, então eu continuei comendo comida burkinabe - sopaéo brazinoarroz e manteigaéo brazinoamendoim e muitos carboidratos, o que todos comiam e não eram gordos."
No time, finalmente
Em 2009, Cheick, então com 17 anos, foi enviado para o Canadá para concluir o ensino médio.
A mudança trouxe consigo uma nova motivação para perder peso. Ele se matriculou na academia no primeiro dia - mas algo que estava prestes a acontecer mudariaéo brazinovida.
Ele foi selecionado para o timeéo brazinobasquete - e, pela primeira vez eméo brazinovida, Cheick foi escolhido para fazer parteéo brazinoalgo com que realmente se importava.
Além disso, ele percebeu que ser grande e forte eram características que realmente agradavam tanto a seus colegaséo brazinoequipe quanto aos treinadores.
Uma mudança ainda maior aconteceu. A criança que costumava ver refletida no espelho uma pessoa gorda viu um homem forte - alguém que poderia levantar pesos mais pesados do que seus colegas e até do que seus treinadores.
Mas o treinamento com pesos não se tornou uma obsessão até ele chegar à universidade.
"Percebi que muitas pessoas no ginásio lutavam para levantar os pesos pesados, mas para mim eram relativamente fáceis".
Nasce Iron Biby
Cheick logo se tornou uma estrela dentro do circuitoéo brazinoginástica local, levantando os mesmos pesos que os atletas profissionais.
Em 2013, ele entrou eméo brazinoprimeira competiçãoéo brazinolevantantamentoéo brazinopeso e ganhou. No mesmo ano, também saiu vitorioso do campeonato nacional.
E então Iron Biby, o homem forte, nasceu.
"Meus irmãos costumavam me chamaréo brazinoBiby, e o nome me seguiu, mas quando comecei a ser conhecido pela minha força, eu me tornei Iron Biby", conta.
Apareceram os concursos internacionais e, assim, Iron Biby - com um sorriso sempre estampado no rosto, força bruta e salto mortal após cada evento - ganhou o mundo.
Para alguém que é ainda relativamente novato, Biby já bateu grandes nomeséo brazinoeventoséo brazinoque estavam habituados a vencer, e não pretende parar aqui.
"Meu plano é me tornar o humano mais forte da Terra e levar o títuloéo brazinohomem mais forte do mundo a Burkina Faso", disse ele.
Sua demonstraçãoéo brazinoforça inspirou jovens burkinabes - a maioria dos quais acostumados a sonharem com uma carreira como jogadoreséo brazinofutebol - a considerar também se tornar um homem (ou mulher) forte.
Ele foiéo brazinoCheick Sanou, o menino bulinado por ser gordo, para Iron Biby, um dos homens mais fortes do mundo.
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