Como reportagem da BBC sobre predadores sexuais no YouTube levou à capturafree roll poker starsum pedófilo:free roll poker stars
"Havia centenas, milharesfree roll poker starsvídeos repletos desses comentários", diz ele à BBC.
Ele então decidiu ir atrásfree roll poker starsum dos autores das mensagens. Pesquisou e achou um perfil no Facebook. Era o começofree roll poker starsuma investigação que, segundo Jack, levou dez dias e foi feitafree roll poker starssua própria casa.
A investigação
Após vasculhar a vida do homem suspeitofree roll poker starspedofilia - Kenneth Siders, morador do Condadofree roll poker starsWashington, um local com muitas fazendas e poucas fábricasfree roll poker starsOhio, nos EUA -, Jack identificou entre os amigos dele na rede social um policial - com quem entroufree roll poker starscontato para falar do comportamento suspeito do homem.
O oficial trabalhavafree roll poker starsum condado vizinho aofree roll poker starsSiders. Ao receber a denúncia, ele a encaminhou para as autoridades do Condadofree roll poker starsWashington, que repassaram o caso para o detetive-sargento Scott Parks, que tem uma décadafree roll poker starsexperiênciafree roll poker starscasosfree roll poker starsabuso sexualfree roll poker starscrianças efree roll poker starscrimes virtuais.
Nessa mesma época, delegacias locais receberam a informaçãofree roll poker starsque alguém teria visto pornografia infantil no computadorfree roll poker starsSiders. Essa informação, mais a que já havia sido enviada pelo leitor da BBC, fez com que Parks desse início à investigação. Não demorou muito para que ele descobrisse quefree roll poker starsfato havia algo.
"O cara estava curtindo muitos vídeosfree roll poker starsadolescentes andandofree roll poker starsroupa íntima. Em alguns, elas estavam sem a camiseta", conta o policial. Ele começou a ver ali um padrãofree roll poker starscomportamento.
"Redigi um mandadofree roll poker starsbusca para a residênciafree roll poker starsSiders com base nessas informações e o executamos no dia seguinte", diz Parks.
A prisão
Parks e seus colegas foram então à casafree roll poker starsSiders para cumprir o mandadofree roll poker starsbusca.
"Ele mora numa área rural, há alguns trailersfree roll poker starsvolta. Ele viviafree roll poker starsum deles", diz. "Ele veio até a porta, usava roupasfree roll poker starsmulher. Pediu para se trocar antesfree roll poker starsfalar comigo, e eu disse que tudo bem. Quando eu estavafree roll poker starsvolta à viatura, ele veio falar comigo, enquanto fazíamos a busca na casa." Segundo Parks, Siders falavafree roll poker stars"maneira prática".
"Ele não negou completamente o que estava fazendo... não minimizou", diz o oficial. "Ele disse que tinha interessefree roll poker starsolhar pessoas peladasfree roll poker starstodas as idades. Ele gostavafree roll poker starsolhar garotas peladas."
O policial diz que então perguntou qual seria a idade da pessoa mais velha que ele estaria interessadofree roll poker starsolhar, e ele disse que talvez alguém nos 30 ou 40 anos. "Aí perguntei qual seria o extremo oposto, a idade da mais nova... e ele disse que não havia uma."
Enquanto Parks conversava com ele no carro, os investigadores não demoraram para achar evidênciasfree roll poker starscrime dentro da casa. Havia pornografia infantil no celular e no computadorfree roll poker starsSider.
Durante a investigação, verificou-se que os crimesfree roll poker starsSiders não ocorreram apenas na internet. Ele abusavafree roll poker starsgarotas na regiãofree roll poker starsque morava e chegou a abusar sexualmente das filhasfree roll poker starsum amigo.
Em novembro, Sider foi considerado culpadofree roll poker starsuma sériefree roll poker starsacusações e condenado a dez anosfree roll poker starsprisão.
Sentença
Aos 69 e com a saúde ruim, "Siders provavelmente vai passar o resto dos dias na prisão", diz Parks.
O sargento-detetive afirma que não fica mais chocado com casos como esse. "Aprendifree roll poker starscerta forma a me acostumar ao fatofree roll poker starsque os humanos podem ser muito cruéis com outros."
"Não ouvi (o Sider) falar sobre nada disso. Enquantofree roll poker starssentença era proferida, não acredito que ele tenha mostrado uma pontafree roll poker starsremorso."
O leitor australiano Jack ficou espantado com o fatofree roll poker starster conseguido achar um criminoso online.
"Eu fiz isso sem ajuda num períodofree roll poker stars10 dias, sem nenhum recurso, exceto a internet da minha casa e umas mensagensfree roll poker starsFacebook entre mim e um policial. Tomou cercafree roll poker stars15 minutos do meu tempo", diz à BBC.
E Parks está agradecido.
"Se mais pessoas fossem como esse rapaz da Austrália, poderíamos pegar muitos outros desses caras", fala. "Isso é incrível e eu aplaudo a iniciativa. A polícia não pode estarfree roll poker starstodos os lugares e a toda hora, especialmente na internet".
O caso mostra a natureza dúbia das redes sociais - e das novas tecnologias nas comunicações. Um pedófilo perigoso foi capazfree roll poker starsusar a internet para seus propósitos. Mas isso também permitiu que uma história circulasse mundialmente e possibilitou que um homem tomasse atitude, seguindo as pistas deixadas virtualmente pelo criminoso.
O sargento-detetive Parks tem um aviso para os possíveis predadores sexuais e um pedido a todas as pessoas.
"As pessoas deveriam estar cientes que, se forem fazer isso, nós as estaremos observando", ressalta. "É o trabalhofree roll poker starstodo mundo no planeta cuidar das crianças. Especialmente na internet."