Os detetives voluntários que procuram aviões que sumiram sem deixar rastro:up bet review
No dia seguinte, Lew e Robert se reuniram com mais duas pessoas: a mulherup bet reviewRobert, Deb Atwood, especialistaup bet reviewassuntos governamentais, e Bob Atwater, ex-conselheiroup bet reviewsegurançaup bet reviewFossett. Eles decidiram procurar pelo milionário.
Os esforços para achá-lo já haviam coberto uma áreaup bet review44 mil km². Por isso, a primeira tarefa seria reduzir a áreaup bet reviewbuscas com baseup bet reviewdados e entrevistas – Lew, sozinho, falou com 40 pessoas. Em agostoup bet review2008, nove meses após a festaup bet reviewWashington, eles estavam prontos para sair a campo.
Lew, Robert e maisup bet review25 outros voluntários, incluindo alguns dos que participaram das primeiras buscas, se encontraramup bet reviewNevada. A equipe incluía três aviões, sete pilotos e alguns dos melhores escaladores do país.
Após 19 diasup bet reviewbuscas, eles não encontraram nenhuma pista. Passaram-se mais 18 dias, e um homem que costumava fazer trilhas com seu cachorro achou o documentoup bet reviewidentidadeup bet reviewFossett, a 100 kmup bet reviewdistância da Califórnia.
Foi chamada, então, uma equipeup bet reviewbuscas local e, um ano após a queda do avião, ele foi encontrado. Mas não os restos mortais do milionário. Um dos membros da equipeup bet reviewLew e Robert, que vivia próximo dali, começou a vasculhar o local do acidente e encontrou um tênis com marcasup bet reviewmordida perto da tocaup bet reviewum animal.
A equipe local entrou mais uma vezup bet reviewação e descobriu partes dos ossosup bet reviewFossett junto com uma jaqueta rasgada. Para Lew, o resultadoup bet reviewseus esforços foi "horrível, triste, mas gratificante". Sua equipe havia ajudado a encerrar o caso.
"Foi fascinante e muito satisfatório poder ajudar. Alguns dos integrantes disseram que haviam muitos casos como aquele. Ficamos surpresos", afirma.
'Sensação incrível'
Em setembroup bet review2006, Bill Westover,up bet review54 anos, e Marcy Randolph,up bet review43, decolaramup bet reviewum aeroportoup bet reviewPhoenix, no Estado do Arizona,up bet reviewum pequeno avião. Eles nunca voltaram.
Quando as três semanasup bet reviewbuscas não deramup bet reviewnada, o paiup bet reviewMarcy, Phil, assumiu para si essa missão. Ele renovouup bet reviewlicençaup bet reviewpiloto e passou várias horas no ar e muitas outrasup bet reviewterra buscando pela filha –up bet reviewvão.
Dois anos depois, após ouvir sobre o casoup bet reviewFossett, ele entrouup bet reviewcontato com a Mast, que passou maisup bet reviewmil horas investigando o que havia acontecido com Bill e Marcy. Eles entrevistaram 40 pessoas, incluindo amigos, familiares e instrutoresup bet reviewvoo. Analisaram relatórios e registrosup bet reviewradar.
A equipe estava prestes a sair para a áreaup bet reviewbuscas quando um clássico trabalhoup bet reviewdetetive solucionou o mistério. Em abrilup bet review2009, um integrante da Mast estava lendo relatóriosup bet reviewincêndios quando notou algo estranho. No diaup bet reviewque Bill e Marcy sumiram, dois homem que faziam trilhas relataram um pequeno incêndioup bet reviewum cânion isolado.
Isso não havia sido investigado, então o relatório não estava na baseup bet reviewdados principal. Mas o nome dos dois homens estava no arquivo, e a Mast entrouup bet reviewcontato com eles. Após serem entrevistados, a dupla voltou ao local e achou um avião.
Autoridades foram chamadas, e dois anos e meio depoisup bet reviewseu desaparecimento, a aeronaveup bet reviewBill e Marcy foi encontrada.
"Você pergunta por que fazemos isso", diz Robert, oito anos depois daquele episódio, sentado emup bet reviewcozinhaup bet reviewWashington. "Se você visse a carta que recebemos do Sr. Randolph..."
Ele faz uma pausa, emocionado com a lembrança. "Quando um pai que perdeu um filho te agradece é uma sensação incrível."
Preenchendo lacunas
O númeroup bet reviewaviões desaparecidos nos Estados Unidos é desconhecido. Nem a Força Aérea nem a Patrulha Aérea Civil, responsável por buscas e resgatesup bet reviewterra, nem mesmo a Guarda Costeira têm uma listagem completa.
O Conselho Nacionalup bet reviewSegurançaup bet reviewTransportes investiga acidentes, mas não mapeia as aeronaves sumidas. Na verdade, só uma pessoa sabe sobre todos os aviões nesta situação – e ela faz parte da Mast.
John Lopez Jr.,up bet review63 anos, foi voluntário da Patrulha Aérea Civil na Califórnia entre 1969 e 1975, antesup bet reviewcomeçarup bet reviewcarreiraup bet reviewduas décadas no Exército. Por voltaup bet review2003, ele ficou curioso para saber a situação dos aviões pelos quais havia buscado quando era jovem. Haviam sido encontrados? Onde estavam?
Havia uma lista pública parcialup bet reviewacidentes desde 1964, e John começou a preencher as lacunas. Começou por Califórnia, Oregon e Washington antesup bet reviewexpandir seus esforços nacionalmente. Usando relatórios e reportagens achadosup bet reviewbibliotecas, ele começou a listar todas as aeronaves desaparecidas no país.
Até o momento, ele identificou 658 que estão sumidas há maisup bet review60 dias. Destas, 255 desapareceram sobrevoando a terra – o restante voava sobre as costas, os lagos e o Golfo do México. O ano com mais casos é 1972, com 52 aviões que até hoje não foram encontrados. O ano com menos é 2013: apenas um.
A baseup bet reviewdadosup bet reviewJohn lista o tipoup bet reviewaeronave, onde ela sumiu e o númeroup bet reviewpessoas a bordo. A lista contém ainda um resumo do que ocorreu e as tentativasup bet reviewencontrá-la.
Todo esse trabalho significa que a Mast não começa a buscar por um avião do zero. Por isso,up bet reviewáreaup bet reviewbuscas fica menor e, normalmente, eles têmup bet reviewmãos informações que ninguém mais tem.
Colaboração
A Mast reúne cientistas, matemáticos e detetives à moda antiga. Alguns integrantes trabalham com aviação. Outros fazem parteup bet reviewforçasup bet reviewsegurança. Lew trabalha como consultor para governos estrangeiros. Robert é fotógrafo e investidor, alémup bet reviewmontanhista e explorador.
Buscas oficiais normalmente são encerradas duas ou três semanas depoisup bet reviewum avião cair. Quando ninguém mais pode ajudar, famílias e até mesmo agentes públicos procuram a Mast. A equipe tem "seis ou sete" casos simultâneos, mas nem todos trabalhamup bet reviewtudo.
"Dependeup bet reviewquem se voluntaria", explica Lew. "Alguns casos começam como uma missão solitária. Outros, com quatro ou cinco pessoas". Eles colaboram pela internet e se falam ao telefone, até ser necessário ir a campo.
Uma das maiores missões ocorreuup bet review2009. Em outubroup bet review1944, um avião militar partiuup bet reviewonde hoje fica o Aeroporto Internacionalup bet reviewLos Angeles e não foi mais visto. A piloto, Gertrude Tompkins, era da Força Aérea, tinha 32 anos e estava casada há um mês. Ela continuava desaparecida décadas depois.
Lew eup bet reviewequipe encontraram o relatório oficialup bet review120 páginas e falaram com testemunhas. Também conseguiram um mapa subaquático da baíaup bet reviewSanta Monica e um software, doado a eles, para analisá-lo. Quando encontravam pontosup bet reviewinteresse, mandavam mergulhadores para lá.
Foram achados os restosup bet reviewum avião militar desaparecido nos anos 1950, e as famílias dos pilotos foram informadas. Também encontraram restosup bet reviewuma pequena aeronave que sumiu nos anos 1970. Eles não encontraram o aviãoup bet reviewTompkins, mas planejam tentarup bet reviewnovo.
O lema do grupoup bet reviewlatim, Spes Mos Increbresco, quer dizer A Esperança Prevalece.
A Mast já trabalhouup bet reviewmaisup bet review20 casos, alguns deles fora dos Estados Unidos, e encontrou ou ajudou a encontrar ao menos sete aviões. Cada novo caso resolvido dá respostas há muito esperadas pelas famílias das vítimas. "Quando você se encontra pela primeira vez com os familiares, eles estão arrasados. Ajudá-los a solucionar isso e a seguirup bet reviewfrente é muito gratificante", diz Lew.
Robert concorda. "Durante as buscas por Fossett, jornalistas me perguntaram o que me fazia crer que resolveria os casos e respondi que sabia que as chances eram remotas, mas que não haveria chance alguma se eu não tentasse."
"Não estamos fazendo isso pela fama ou pela fortuna, porque obviamente não é o caso. Estamos fazendo isso para fazer a coisa certa e resolver problemas", afirma.
* Colaborou James Morgan