O que deve fazer uma 'au pair' e por que esse trabalho está sendo considerado por alguns como escravidão moderna:cassino jogos online
Rosie Cox, da Birbeck, Universidadecassino jogos onlineLondres, defende há anos que sejam tomadas medidas para evitar que essas jovens sejam exploradas.
Ainda que não existam números oficiais, Cox estima que podem existir cercacassino jogos online100 mil au pairs trabalhando somente no Reino Unido, e que cercacassino jogos online75% delas vivemcassino jogos onlineLondres.
Ela afirma que o sistemacassino jogos onlinetrabalho nessa área se tornou um "vale tudo" na última década, com a expansão da União Europeia.
A especialista avalia que as trabalhadoras costumavam ter um pouco maiscassino jogos onlineproteção na épocacassino jogos onlineque o governo britânico exigia vistoscassino jogos onlinetrabalho para aquelas que vinhamcassino jogos onlinepaíses não pertencentes ao bloco europeu.
Mas desde que essa regra mudou, diz Cox, "ninguém está se responsabilizando pela segurança das au pairs".
O governo britânico tem defendidocassino jogos onlineposição. Por meiocassino jogos onlineum porta-voz, afirma que o programa é uma "oportunidadecassino jogos onlineexperimentar a cultura estrangeira enquanto se ajuda uma família com seus filhos e o trabalho doméstico leve".
E acrescentou: "Se uma au pair for vítimacassino jogos onlineescravidão moderna, o que inclui trabalho forçado ou obrigatório, escravidão, servidão ou tráfico humano, isso deve se reportado à polícia imediatamente".
Fim das recomendações
A maioria das au pairs no Reino Unido vêm da própria Europa - boa parte da Espanha. Elas e as famílias costumam se conhecer por meiocassino jogos onlineagências ou sites.
Mas não existe nenhuma regulamentação que controle o trabalho destas agências. E muitas trabalhadoras denunciaram maus-tratos e cargascassino jogos onlinetrabalho excessivas por parte das famílias anfitriãs.
"Com a decisãocassino jogos onlineeliminar os vistos, criaram essa zonacassino jogos onlinevazio regulatório das au pairs. Foi um equívoco", opina Cox.
A especialista argumenta que, sob a vigência do sistema atual, tanto essas trabalhadoras quanto as famílias que as empregam estãocassino jogos onlinerisco, uma vez que não se pede antecedentes criminais a nenhuma das partes.
"Você pode ter, por exemplo, sido condenado por abuso sexual e ainda assim receber uma au pair nacassino jogos onlinecasa", exemplifica.
Ela acredita que as autoridades precisam estabelecer uma definição clara sobre o que é uma au pair, quais são suas funções e quais regulações devem ser aplicadas às agências que as gerenciam.
"Essas empresas precisam ser responsabilizadas pelas situações que criam", acrescenta.
'Desconfortável e insegura'
Emcassino jogos onlineprimeira experiência como au pair no Reino Unido, Ellie (nome fictício) foi trabalhar para uma família no sudeste da Inglaterra.
A jovem diz que se viucassino jogos onlineuma casa onde "os filhos eram violentos, pois viam a mãe sendo violenta com o pai".
"Eu fiquei muito desconfortável e insegura. A mãe gritava o tempo todo", conta.
Além disso, a jovem relata que tinhacassino jogos onlineexecutar tarefas que iam muito além do seu dever como au pair. Os pais ainda a faziam trabalhar nos finaiscassino jogos onlinesemana, mesmo após terem dito que esses dias seriam livres.
Ellie afirma ter acreditado que trabalharia entre 30 e 40 horas semanais, mas que acabou chegando a 70: começava às 6h e terminava somente às 20h ou 21h.
"Quando você é uma au pair, você espera que a família te acolha como se fosse parte dela. Não que te trate como uma escrava doméstica."
'Te pago muito e você não faz nada'
Isabella (nome fictício) também relata ter tido uma péssima experiência ao ser recebidacassino jogos onlineuma casacassino jogos onlineLondres, ondecassino jogos onlinefunção seria cuidar da limpeza e das crianças.
"No começo, a mãe me disse: 'Você é parte da família, não se preocupe'. Mas duas semanas depois o tratamento era outro: 'Te pago muito e você não faz nada'."
A jovem conta que acabou trabalhando maiscassino jogos online12 horas por dia, inclusive nos finaiscassino jogos onlinesemana.
E que não encontrou muita compreensão nos momentoscassino jogos onlineque enfrentava dificuldades.
"Ela me disse: 'Eu sou uma mãe, então entendo que você queira falar com a sua. Mas não pode fazer isso enquanto está trabalhando para mim'", diz.
"Ela me assustou. Depoiscassino jogos onlineduas semanas, fugi para um hostel."
Boas experiências
Mas nem todas as histórias são traumáticas - há muitos casoscassino jogos onlineque a experiência é boa para os dois lados.
Anna Souto,cassino jogos online25 anos, viajou da Espanha para o Reino Unidocassino jogos onlinesetembro, após encontrar a família anfitriãcassino jogos onlineum site e conversar com ela via chat.
"Desde meu primeiro minutocassino jogos onlineLondres, senti que era parte da família. Eles são realmente muito gentis comigo."
Anna diz que consegue ter bastante tempo livre.
"As crianças são amorosas comigo, é muito fácil cuidar delas. Estão sempre me pedindo um abraço."
Maggie Dyer, que gerencia uma empresa responsável por alocar aspirantes a au paircassino jogos onlinefamílias, afirma que muitas jovens não se dão conta dos riscos que correm ao decidir viver com uma família que não conheciam antes.
"Elas chegam sozinhas aqui. Logo, estão muito vulneráveis", diz.
"Conheci uma menina que veio com a promessacassino jogos onlinemorar com um casal e seus filhoscassino jogos onlineLondres. Mas quando chegou ao aeroporto, uma pessoa a levou para a periferia da cidade. Ali ela se deu contacassino jogos onlineque não havia esposa. Era só o homem e seus filhos."
Dyer relata que muitas candidatas a procuramcassino jogos onlinebuscacassino jogos onlineuma nova família depoiscassino jogos onlineterem passado por uma situação difícil.
"Algumas delas trabalham o tempo todo. São maltratadas pelas famílias. Soubecassino jogos onlineuma menina que vivia trancada, não a deixavam nem sequer ir para suas aulascassino jogos onlineinglês."