O voluntário que resgatou centenasjogos sem pagarvítimas dos dois terremotos mais fortes da história recente do México:jogos sem pagar

Era noite da última terça-feira, 19jogos sem pagarsetembro. Olivera quis voltar à superfície, mas o túnel estava bloqueado. A bateriajogos sem pagarsua lanterna acabou. E, na escuridão, tentou buscar outra saída.

"Comecei a cavar e cavar por onde podia, mas o oxigênio estava acabando. Fiquei sufocado", diz.

"Vi a luzjogos sem pagaruma lanterna e gritei: me tirem daqui!", acrescenta.

Em seguida, vieram médicos e enfermeirasjogos sem pagarum hospital da região central da cidade, para onde acabou levado após ser resgatado.

Pura coincidência. Em 19jogos sem pagarsetembrojogos sem pagar1985, Olivera perdeu alguns dentes quando tropeçou enquanto resgatava corposjogos sem pagarum restaurante atingido pelo terremoto que ocorreu naquele dia.

E agora, exatamente 32 anos depois, quase perdeu a vida quando decidiu retirar dos escombros os sobreviventesjogos sem pagarum novo tremor devastador.

Dois terremotos

Javier Serrano Olivera é um dos mexicanos que resgataram pessoas nos dois terremotos mais intensos da história recente do país.

E,jogos sem pagarambos os casos, a tragédia ocorreu pertojogos sem pagarsua casa, no centro da Cidade do México.

No primeiro terremoto,jogos sem pagar1985, Javier fazia os preparativos para uma festajogos sem pagarfamília, quando, às 7h19 (hora local), o sismo derrubou milharesjogos sem pagarcasas e edifícios.

O bairro dele, no centro da capital, foi um dos mais afetados.

No local, havia o popular restaurante Súper Leche, que naquela hora da manhã costumava estar cheio.

O terremoto surpreendeu os clientes. Muitos não puderam evacuar o restaurante e ficaram debaixo dos escombros.

Olivera e alguns vizinhos chegaram minutos depois do terremoto e começaram a cavar com picaretas e pás. Mas não encontraram sobreviventes.

"Houve um incêndio e a fumaça asfixiou todos os que estavam soterrados", recorda.

Outros morreram quando desciam as escadas, e alguns foram surpreendidos aindajogos sem pagarseus quartos, pois, acima do restaurante, havia apartamentos e escritórios.

"Quando me enfiei ali (nos escombros), não encontrei ninguém vivo. Só mortos. Mas retiramos todosjogos sem pagarlá", acrescenta.

O socorrista civil, como prefere ser chamado, já resgatou muitas pessoas.

"Não me lembrojogos sem pagarquantos, mas eram muitos. Alguns foram levados para uma vala comum", diz.

O númerojogos sem pagarvítimas no restaurante não é conhecido, mas ali trabalhavam cercajogos sem pagar100 funcionários, que atendiam maisjogos sem pagar1 mil clientes todas as manhãs.

Resgate

No mesmo 19jogos sem pagarsetembro, mas 32 anos depois, Olivera se preparava para almoçar emjogos sem pagarcasa, a alguns passos do complexo que abrigava três fabricantesjogos sem pagarroupas.

Duas horas antes, ele havia participadojogos sem pagaruma simulação realizadajogos sem pagartodo o país anualmente, desde o terremotojogos sem pagar1985.

Com calor, voltou àjogos sem pagarcasa e começou a beber uma cerveja. "Coloquei o copo sobre a mesa e ele começou a se mover. A primeira coisa que pensei foi: "O que aconteceu? Mas eu só tomei uma cerveja!".

Mas não era o efeito do álcool. A terra se sacudia naquele momento.

Segundo estatísticas da Secretariajogos sem pagarEducação Pública do México, um totaljogos sem pagar5.092 escolas sofreu danos durante os dois terremotos que atingiram o país nos últimos dias 8 e 19.

Sem pensar duas vezes, Olivera saiujogos sem pagarcasa e entrou na escola primária Simón Bolívar, ao lado da fábricajogos sem pagarroupas.

Ali, ele ajudou a evacuar as crianças.

Em seguida, rumou ao edifício que, naquele momento, já havia se reduzido a escombros.

Ali começou a se meter por dentrojogos sem pagarburacos e a cavar um túnel para resgatar os sobreviventes.

Por quatro vezes, fez as incursões, sem sucesso. Só conseguia escutar gritos dos que pediam ajuda.

Durante a última tentativa, ficou preso. "Os pedaçosjogos sem pagartecido amorteceram a queda da viga. Se não fosse por isso, estaria no céu".

'Viver ou morrer'

Depois do terremotojogos sem pagar1985, Olivera passou a fazer parte do coletivo Topos Azteca, que apoia o resgatejogos sem pagarsoterrados durante catástrofes naturaisjogos sem pagardiferentes países do mundo.

A experiência como voluntário, no entanto, não eliminou por completo os riscos durante a operação.

Quando ficou preso debaixo dos destroços e praticamente sem oxigênio, Olivera perdeu as esperanças.

"Não estava desesperado, já havia perdido as minhas esperanças", conta.

"É preciso ter disciplina para viver ou morrer; essa é a verdade", conclui.