O que pode acontecer com a ginasta norte-coreana que tirou selfie com 'inimiga'?:tips odds
Para os atletas da República Popular Democrática da Coreia, é uma oportunidadetips oddsrepresentar o país fechado para um público internacional, apesar da pressão causada pelas grandes expectativastips oddscasa.
Afirmar que Hong irá enfrentar o pelotãotips oddsfuzilamento ou ser enviada para um campotips oddstrabalhos forçados portips oddsselfie com a sul-coreana Lee Eun-ju é ignorar que ela também foi fotografada,tips odds2014, abraçando a ginasta americana Simone Bilestips oddsuma competição internacional.
Você pode achar que, ao abraçar uma atletatips oddsum país descrito como "inimigo", Hong Un Jong teria sido censurada e não poderia participar dos Jogos do Rio, mas isso não aconteceu.
Esporte: caminho para o sucesso?
O esporte é uma forma rápidatips oddsascender à elite na Coreia do Norte.
Atletastips oddssucesso são recebidos com homenagens na volta para casa, e isso é noticiadotips oddstoda a mídia estatal. Eles recebem honrariastips oddsEstado do governo norte-coreano.
Em 2013, atletas com "mérito" ganharam seus próprios apartamentos mobiliados para morar com suas famílias.
A mídia estatal diz que "todos os atletas do país, inspirados pelo carinho do Partido dos Trabalhadores da Coreia, resolveram unanimemente buscar mais sucessostips oddsjogos internacionais."
Aqueles que se saem bem recebem grande exposição, tanto na mídia estatal interna da Coreia do Norte quantotips oddspublicações voltadas para o público internacional.
Documentários e até produções biográficastips oddsficção são feitos sobre os atletastips oddssucesso.
Desde que chegou ao podertips odds2011, Kim Jong-un deu grande prioridade ao esporte e à diplomacia esportiva, fomentou construção e renovaçãotips oddslocaistips oddscompetição e treinamento para atletas e mobilizou recursos financeiros no processo.
Ele promoveu inúmeros banquetes, recepções e contatos pessoais com diversos atletas e seleções do país.
Fracassos
Datamtips odds25 anos atrás os últimos relatostips oddsque se tem conhecimentotips oddsatletas norte-coreanos recebendo punições duras, como prisão ou execução, por não ganhar competições ou se sair bem nas provas.
Em 2010, quando o timetips oddsfutebol masculino perdeu a Copa do Mundo, foram noticiadas conjecturas e relatos não confirmadostips oddsque os jogadores seriam enviados para um campotips oddstrabalho forçado.
O que realmente aconteceu ilustra o que ocorre com atletas da Coreia do Norte que perdem.
Os atletas norte-coreanos ou são membros do partido do governo ou ainda estão no serviço militar obrigatório. Assim, eles estão sujeitos ao processo disciplinar militar ou do partido.
Para atletas isso envolveria, como aconteceu com os atletas da Copa, sessõestips oddscrítica que fazem parte da vida partidária.
Durante uma sessão, membrostips oddsum pequeno grupo do partido fazem a crítica da performancetips oddsalguém, repreendendo os indivíduos portips oddsperformance e seus supostos fracassos ideológicos.
No final, a pessoa que está sendo criticada faz uma autocrítica e diz que irá melhor no futuro.
Os jogadores da Copa participaramtips oddsuma reunião com atletas, técnicos e autoridades do esporte onde foram duramente criticados pelo fracasso.
O teinador, como qualquer outra autoridade sênior do partido, foi afastado - para trabalhar na construção civil - por alguns meses antestips oddsretornar para uma posição mais baixa na hierarquia da Associaçãotips oddsFutebol do partido.
O time e o técnico foram tratados como qualquer outro grupo do partido que não se sai bem. Apesartips oddsserem desconfortáveis, essas punições certamente são preferíveis a ser mandado para uma prisão ou ser executado.
Isso foi um caso isolado do que pode acontecer com atletas do país que não vão bemtips oddscompetições.
A realidade é que a pior coisa que costuma acontecer com atletas que fracassam é que eles não são citados pela mídia estatal.
*Michael Madden é especialistatips oddsCoreia do Norte e professor-visitante da School for Advanced International Studies na Universidade Johns Hopkins (EUA)