Os detalhesestrela bet lmísseis 'secretos' que a Coreia do Norte revelou 'acidentalmente'estrela bet lfoto:estrela bet l
estrela bet l Era um segredo aberto, mas Pyongyang acabaestrela bet lconfirmá-lo.
Em uma foto divulgada pela agênciaestrela bet lnotícias estatal KCNA nesta semana, a Coreia do Norte revelou "acidentalmente" dados "secretos"estrela bet lseu programa nuclear.
A imagem, à primeira vista, poderia parecer uma fotoestrela bet luma reunião qualquer entre Kim Jong-un e militaresestrela bet lalto escalão.
A KCNA a publicou,estrela bet lprincípio, como registroestrela bet luma visita rotineiraestrela bet lKim a uma instalação da Academiaestrela bet lCiências da Defesa.
Mas a foto revela detalhesestrela bet ldois tiposestrela bet lmísseis que especialistas vinham especulando, há a algum tempo, estarem sob poderestrela bet lPyongyang.
São o Hwasong-13, um míssil balístico intercontinental, e o Pukguksong-3, um míssil balístico lançado por submarino.
Segundo os analistas, nenhum deles foi testado até agora.
Como funcionam os mísseis
Especialistas sul-coreanos que analisaram a imagem dizem que o Hwasong-13 parece ser um míssil balístico intercontinentalestrela bet ltrês etapas.
Diferente do Hwasong-14, que a Coreia do Norte testou no último dia 4estrela bet ljulho, e que utilizava combustível líquido, o Hwasong-13 parece ser movido por um combustível sólido.
Segundo informou neste mês a KCNA, Kim ordenou que cientistas produzam mais mísseis com combustíveis sólidos e com ogivas nucleares, o que os desenhos nas paredes retratadas na foto parecem confirmar.
O Pukguksong-3, porestrela bet lparte, também utiliza combustível sólido e é uma versãoestrela bet lmaior alcance que os Pukguksong-1 e 2, testados por Pyongyangestrela bet l2016.
Para os especialistas, no entanto, a grande preocupação não é com estes mísseis, mas com possíveis armamentos secretos.
Propagandaestrela bet larmas
Com a publicação das fotos, os especialistas asseguraram que esta não é a primeira vez que ocorre um vazamento "acidental"estrela bet linformações.
Segundo os analistas, esta é uma das estratégias tradicionais da Coreia do Norte para mostrar seu poder militar e enviar mensagens a inimigos.
Shin Jong-woo, um especialista do Fórumestrela bet lDefesa e Segurança da Coreia do Sul, assegurou ao jornal local JoongAng Ilbo que o país vizinho "tem uma históriaestrela bet lexibir armas reais ou desenhos gráficos delas atravésestrela bet lmeios estatais para fazer alardeestrela bet lsuas proezas militares pelo mundo".
A publicação das imagens ocorreuestrela bet lum momento "oportuno": o terceiro diaestrela bet lexercícios militares realizados pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos, aos quais Pyongyang se opõe veementemente.
Há algumas semanas, quando Kim Jong-un ameaçou atacar bases americanas na ilhaestrela bet lGuam, no Pacífico, outras fotos mostraram certas pistas.
Uma imagemestrela bet lKim comestrela bet lcúpula militar mostravaestrela bet lsoslaio mapas da Base da Força Aéreaestrela bet lAndersen,estrela bet lGuam.
Mas, segundo o jornal sul-coreano Chosun Ilbo, as fotos da base tinham seis anos e sãoestrela bet ldomínio público no serviçoestrela bet lmapas do Google Earth.
E acredita-se que a Coreia do Norte não tenha uma redeestrela bet lsatélites capazestrela bet lobter e enviar imagensestrela bet lsatélite.
Em 2013, circulou uma outra fotoestrela bet lque Kim aparecia comestrela bet lcúpula militar e, no fundo, um mapa que dizia "Plano para golpear o território continental dos Estados Unidos" — com um dos mísseis apontandoestrela bet ldireção a Austin, nos Estados Unidos.
Armas estratégicas
O arsenalestrela bet lmísseis da Coreia do Norte avançou da artilhariaestrela bet lfoguetes derivadaestrela bet lmodelos usados na Segunda Guerra Mundial para mísseisestrela bet llargo alcance que,estrela bet lteoria, poderiam chegar a território americano.
Mas, ainda que não esteja claro o quão avançado está o programa nuclear da Coreia do Norte, sabe-se que Pyongyang conta com um arsenalestrela bet lmísseisestrela bet lcurto e médio alcance — os quais ou já operam ou foram testados.
Entre eles, estão os Hwasong e os Nodong, que,estrela bet luma análiseestrela bet l2016, o Instituto Internacionalestrela bet lEstudos Estratégicos afirmou serem "um sistema testado que pode alcançar toda a Coreia do Sul e grande parte do Japão".
Além disto, a Coreia do Norte também tem um extenso arsenalestrela bet larmas químicas, assegura o correspondente da BBC para assuntos diplomáticos Jonathan Marcus.
Entre elas, acredita-se estarem os gases mostarda, sarin,estrela bet lcloro e outros agentes.
Segundo um informe do Departamentoestrela bet lEstado dos EUA enviado ao Congressoestrela bet l2015, o regime comunista também tem capacidadeestrela bet lproduzir uma variedadeestrela bet loutros agentes químicos.
Também acredita-se que a Coreia do Norte possa ter armas biológicas, apesarestrela bet lter assinado,estrela bet l1987, a Convençãoestrela bet lArmas Biológicas — um tratado que proíbe a produção, o armazenamento ou qualquer tentativaestrela bet lmanipulação com este tipoestrela bet larmas.
Uma investigação publicada pelo centro independenteestrela bet lpesquisa Council of Foreign Relations, com base nos EUA, também indica que o país asiático desenvolveu igualmente a capacidade para ciberataques, possivelmente com a ajuda da China e da antiga União Soviética.
"A maior parteestrela bet lsuas atividades cibernéticas utiliza infraestruturaestrela bet lfora do país,estrela bet lespecial na China, e até certo ponto também enclavesestrela bet lpaíses como a Malásia", diz a publicação.