Coreia do Norte testa míssil intercontinental: território dos EUA poderia ser atingidoaposta copa do mundo dicasataque?:aposta copa do mundo dicas
aposta copa do mundo dicas O anúncioaposta copa do mundo dicasque a Coreia do Norte testou com sucesso um míssilaposta copa do mundo dicaslongo alcance intercontinental voltou a causar preocupação na comunidade internacional.
É a primeira vez que o país alega ter conseguido o feito.
Segundo o governo norte-coreano, o míssil balístico intercontinental (ICBM, na siglaaposta copa do mundo dicasinglês) poderia atingir alvosaposta copa do mundo dicasqualquer lugar do mundo.
Tanto os Estados Unidos quanto a Rússia afirmaram que o projétil eraaposta copa do mundo dicasmédio alcance e não representou uma ameaça.
Mas qual é a real capacidade da Coreia do Norte?
O físico americano David Wright, da Union of Concerned Scientists (UCS), organização sem fins lucrativosaposta copa do mundo dicascientistas para proteção ambiental com sede nos Estados Unidos, diz acreditar que o míssil poderia atingir o Estado do Alasca.
"Se as informações estiverem corretas, esse mesmo míssil poderia ter um alcance máximoaposta copa do mundo dicas6,7 mil kmaposta copa do mundo dicasuma trajetória padrão", avalia Wright.
"Esse alcance não seria suficiente para atingir os 48 Estados americanos ou o arquipélago do Havaí, mas poderia atingir todo o território do Alasca", acrescenta.
Além do alcance, outra dúvida é se a Coreia do Norte tem capacidade para evitar que o míssil exploda ao entrar novamente na atmosfera terrestre.
Nos últimos meses, Pyongyang vem realizando testes balísticos com maior frequência, elevando a tensão na região.
O anúncio sobre o lançamento desta terça-feira, supervisionado pelo líder do país, Kim Jong-un, foi veiculado pela TV estatal norte-coreana.
O projétil teria atingido uma altitudeaposta copa do mundo dicas2.802 km e percorrido 933 km antesaposta copa do mundo dicascair no mar.
Em meio aos supostos avançosaposta copa do mundo dicasPyongyang, especialistas avaliam que a Coreia do Norte não tem capacidade para atingir alvos com precisão ou criar uma ogiva suficientemente pequena que caibaaposta copa do mundo dicastal projétil.
Reação
O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, pediu ao Conselhoaposta copa do mundo dicasSegurança da ONU que tome medidas contra a Coreia do Norte por causa do último teste.
Ele determinou que funcionários do alto escalão do país busquem "medidas do Conselhoaposta copa do mundo dicasSegurançaaposta copa do mundo dicasestreita cooperação com os aliados do país, incluindo os Estados Unidos", afirmou a jornalistas o porta-voz do governo, Yoon Young-chan.
Mais cedo, o secretário-chefeaposta copa do mundo dicasgabinete do Japão, Yoshihide Suga, disse que "repetidas provocações da Coreia do Norte como essa são absolutamente inaceitáveis".
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou que o país "se juntaria" com os Estados Unidos e com a Coreia do Sul para pressionar Pyongyang.
No Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também reagiu ao lançamento do míssil.
"Esse cara não tem nada melhor do que fazer comaposta copa do mundo dicasvida?", questionou ele,aposta copa do mundo dicasalusão ao líder norte-coreano, Kim Jong-un.
"Difícil acreditar que a Coreia do Sul e o Japão vão tolerar isso por muito mais tempo. Talvez a China tome uma atitude pesada contra a Coreia do Norte e acabe com esse absurdoaposta copa do mundo dicasuma vez por todas", acrescentou.
Trump já pediu repetidamente à China, o maior aliadoaposta copa do mundo dicasPyongyang, que pressione o paísaposta copa do mundo dicasmodo a pôr fim a suas ambições nucleares e testesaposta copa do mundo dicasmísseis.
Enquanto isso, o governo chinês pediu "moderação" a Pyongyang.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que o país se opunha à decisão da Coreia do Norteaposta copa do mundo dicascontrariar as resoluções do Conselhoaposta copa do mundo dicasSegurança da ONU, a partir do lançamentoaposta copa do mundo dicasmísseis.
Arsenal
O arsenalaposta copa do mundo dicasmísseis norte-coreanos avançou nas últimas décadas,aposta copa do mundo dicasfoguetesaposta copa do mundo dicasartilharia concebidos a partiraposta copa do mundo dicasmodelos da 2ª Guerra Mundial para mísseisaposta copa do mundo dicasmédio alcance capazesaposta copa do mundo dicasatingir alvos no Oceano Pacífico.
Agora, o país vem investindoaposta copa do mundo dicasprojéteisaposta copa do mundo dicasmaior alcance.
A Coreia do Norte parece focadaaposta copa do mundo dicasconstruir mísseis confiáveisaposta copa do mundo dicaslonga distância, que teriam o potencialaposta copa do mundo dicasatingir a parte continental dos Estados Unidos.
Dois tiposaposta copa do mundo dicasmísseis balísticos intercontinentais (ICBM) conhecidos como KN-08 e KN-14 vêm sendo exibidosaposta copa do mundo dicasparadas militares desde 2012.
Carregados e lançados da traseiraaposta copa do mundo dicasum caminhão modificado, o KN-08 teriam um alcanceaposta copa do mundo dicas11,5 mil km, enquanto o KN-14,aposta copa do mundo dicas10 mil km.
ICBM
Os mísseis balísticos intercontinentais são vistos com preocupação porque permitem a um país manejar um significativo poderaposta copa do mundo dicasfogo contra um oponente do outro lado do planeta.
O único motivo para gastar dinheiro, tempo e esforçoaposta copa do mundo dicasconstruí-los é para poder usar armas nucleares.
Durante a Guerra Fria, Rússia e Estados Unidos buscaram formas diferentes para proteger e lançar tais mísseis, que foram escondidosaposta copa do mundo dicassilos, caminhões pesados e submarinos.
Todos os ICBMs seguem um modelo parecido. Os mísseis são alimentados por combustível sólido ou líquido, e saem da atmosfera rumo ao espaço.
A carga do projétil - normalmente uma bomba termonuclear - então entra novamente na atmosfera e explode ora acima ou diretamente sobre o seu alvo.
Alguns ICBMS consistemaposta copa do mundo dicas"Mísseisaposta copa do mundo dicasReentrada Múltipla Independentemente Direcionados" (MIRV, na siglaaposta copa do mundo dicasinglês).
Os MIRVs são projéteis lançadosaposta copa do mundo dicasterra ou mar (de um submarino) o qual, após ativaraposta copa do mundo dicaspós-combustão e deixar a atmosfera, fragmentam-seaposta copa do mundo dicasdiversas partes com orientação independente, atingindo múltiplos alvos e causando maior impacto pela alta velocidade atingida, confundindo os sistemasaposta copa do mundo dicasdefesa.
Durante a Guerra Fria, o alcance e o potencialaposta copa do mundo dicasdestruição dos ICBMs foram considerados chave para o conceitoaposta copa do mundo dicas"Destruição mútua assegurada" (MAD, na siglaaposta copa do mundo dicasinglês), doutrinaaposta copa do mundo dicasestratégia militar pela qual o uso maciçoaposta copa do mundo dicasarmas nucleares por um dos lados acabaria por resultar na destruiçãoaposta copa do mundo dicasambos - agressor e defensor.
Histórico
O programaaposta copa do mundo dicasmísseis da Coreia do Norte começou com os Scuds (míssil balístico móvel,aposta copa do mundo dicasorigem soviética, com curto alcance), importados via Egitoaposta copa do mundo dicas1976.
Mas, menosaposta copa do mundo dicasdez anos depois,aposta copa do mundo dicas1984, o país já estava construindoaposta copa do mundo dicasprópria versão do projétil, chamadaaposta copa do mundo dicasHwasong.
Esses mísseis tem um alcance estimadoaposta copa do mundo dicascercaaposta copa do mundo dicas1 mil km, e carregam ogivas convencionais, químicas ou possivelmente biológicas.
Em uma análise publicadaaposta copa do mundo dicasabrilaposta copa do mundo dicas2016, o Instituto Internacional para Estudos Estratégicos avaliou que os mísseis podem "atingir todo o território da Coreia do Sul e grande parte do Japão".