O que se sabe sobre a capacidade militar da Coreia do Norte:slots mais lucrativas

Desfile do arsenal militar na Coreia do Norte

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Todos os anos, Coreia do Norte exibe arsenal militarslots mais lucrativasparada para comemorar o Taeyangjeol (Festival do Dia do Sol)

slots mais lucrativas O anúncioslots mais lucrativasque a Coreia do Norte testou com sucesso seu segundo míssilslots mais lucrativaslonge alcanceslots mais lucrativasmenosslots mais lucrativasum mês redobrou os temores sobre a real capacidade militar do país, um dos mais isolados do mundo.

O governo norte-coreano afirmou que o lançamento, ocorrido na última sexta-feira, foi uma "advertência" aos Estados Unidos eslots mais lucrativasvontadeslots mais lucrativasimpor novas sanções contra Pyongyang, ao mesmo temposlots mais lucrativasque reforçou que responderá a qualquer intervençãoslots mais lucrativasWashington.

Analistas dizem que esse segundo teste foi mais poderoso do que o primeiro,slots mais lucrativas4slots mais lucrativasjulho, já que dessa vez o míssil poderia atingir o leste dos Estados Unidos, como a cidadeslots mais lucrativasNova York, por exemplo.

Em retaliação, o governo americano subiu o tom e enviou bombardeiros para a Península da Coreia, onde foram feitos exercícios militares conjuntos com caças japoneses.

Para a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, o temposlots mais lucrativasfalar sobre a Coreia do Norte "acabou" e a China - tida como um dos raros países a manter relações próximas com o vizinho comunista - precisa "agir".

"Não é apenas um problema dos Estados Unidos. Isso exigirá uma solução internacional", disse ela emslots mais lucrativasconta oficial no Twitter.

Mas qual é a real capacidade militar da Coreia do Norte?

Em primeiro lugar, não se sabe o verdadeiro alcance desses mísseis intercontinentais, ou seja, se poderiam atingir os EUA, como advoga a Coreia do Norte.

Além disso, restam dúvidas sobre se o país conseguiria evitar que os projéteis explodam ao entrar novamente na atmosfera terrestre.

A única certeza éslots mais lucrativasque o arsenalslots mais lucrativasmísseis norte-coreano avançou nas últimas décadas,slots mais lucrativasfoguetesslots mais lucrativasartilharia criados a partirslots mais lucrativasmodelos da 2ª Guerra Mundial para mísseisslots mais lucrativasmédio alcance capazesslots mais lucrativasatingir alvos no Oceano Pacífico.

Agora, a Coreia do Norte parece focadaslots mais lucrativasconstruir mísseisslots mais lucrativaslonga distância, que teriam o potencialslots mais lucrativasatingir a parte continental dos Estados Unidos.

Dois tiposslots mais lucrativasmísseis balísticos intercontinentais (ICBM), conhecidos como KN-08 e KN-14, vêm sendo exibidosslots mais lucrativasparadas militares desde 2012.

Carregados e lançados da traseiraslots mais lucrativasum caminhão modificado, o KN-08 teriam um alcanceslots mais lucrativas11,5 mil km, enquanto o KN-14,slots mais lucrativas10 mil km.

ICBM

Os mísseis balísticos intercontinentais são vistos com preocupação porque permitem a um país manejar um significativo poderslots mais lucrativasfogo contra um oponente do outro lado do planeta.

O único motivo para gastar dinheiro, tempo e esforçoslots mais lucrativasconstruí-los é para poder usar armas nucleares.

Durante a Guerra Fria, Rússia e Estados Unidos buscaram formas diferentes para proteger e lançar tais mísseis, que foram escondidosslots mais lucrativassilos, caminhões pesados e submarinos.

Todos os ICBMs seguem um modelo parecido. Os mísseis são alimentados por combustível sólido ou líquido, e saem da atmosfera rumo ao espaço.

A carga do projétil - normalmente uma bomba termonuclear - então entra novamente na atmosfera e explode ora acima ou diretamente sobre o seu alvo.

Alguns ICBMs consistemslots mais lucrativas"Mísseisslots mais lucrativasReentrada Múltipla Independentemente Direcionados" (MIRV, na siglaslots mais lucrativasinglês).

Os MIRVs são projéteis lançadosslots mais lucrativasterra ou mar (de um submarino) o qual, após ativarslots mais lucrativaspós-combustão e deixar a atmosfera, fragmentam-seslots mais lucrativasdiversas partes com orientação independente, atingindo múltiplos alvos e causando maior impacto pela alta velocidade atingida, confundindo os sistemasslots mais lucrativasdefesa.

Durante a Guerra Fria, o alcance e o potencialslots mais lucrativasdestruição dos ICBMs foram considerados chave para o conceitoslots mais lucrativas"Destruição mútua assegurada" (MAD, na siglaslots mais lucrativasinglês), doutrinaslots mais lucrativasestratégia militar pela qual o uso maciçoslots mais lucrativasarmas nucleares por um dos lados acabaria por resultar na destruiçãoslots mais lucrativasambos - agressor e defensor.

Coreia do Norte
Coreia do Norte
Coreia do Norte
Coreia do Norte
Mapa das Coreias

Arsenal

O programaslots mais lucrativasmísseis da Coreia do Norte começou com os Scuds (míssil balístico móvel,slots mais lucrativasorigem soviética, com curto alcance), importados do Egitoslots mais lucrativas1976.

Mas, menosslots mais lucrativasdez anos depois,slots mais lucrativas1984, o país já estava construindoslots mais lucrativasprópria versão do projétil, chamadaslots mais lucrativasHwasong.

Tais mísseis têm um alcance estimadoslots mais lucrativascercaslots mais lucrativas1 mil km, e carregam ogivas convencionais, químicas ou possivelmente biológicas.

Em uma análise publicadaslots mais lucrativasabrilslots mais lucrativas2016, o Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, think tank global especializadoslots mais lucrativasconflitos militares e políticos, avaliou que esses projéteis podem "atingir todo o território da Coreia do Sul e grande parte do Japão".

As relações entre as duas Coreias são tensas e se mantêm, tecnicamente,slots mais lucrativasconstante alertaslots mais lucrativasguerra.

Os Hwasong-5 e Hwasong-6, também conhecidos como Scud-B e Scud-C, contam com alcancesslots mais lucrativas300 km e 500 km respectivamente, segundo o Centroslots mais lucrativasEstudosslots mais lucrativasNão Proliferaçãoslots mais lucrativasArmas dos Estados Unidos.

Ambos os mísseis já foram testados e utilizados - inclusive, o Hwasong-6 já foi vendido ao Irã.

Já os Nodong têm médio alcance. Desenhados com base no Scud, mas 50% maiores e com motores mais poderosos, podem atingir alvos a até mil quilômetrosslots mais lucrativasdistância.

Mísseis da Coreia do Norte

Crédito, EPA

Legenda da foto, Míssil Musudan poderia alcançar base americanaslots mais lucrativasGuam, na Micronésia

No entanto, uma variante desse projétil desenvolvidaslots mais lucrativasoutubro do ano passado poderia alcançar 1,6 mil quilômetros. Nesse caso, representaria um risco real para as bases americanas na ilhaslots mais lucrativasOkinawa, no sul do Japão.

Os Musudan, porslots mais lucrativasvez, são mísseisslots mais lucrativasalcance intermediário, testados várias vezes.

Mas as estimativas sobre seu alcance variam.

A inteligênciaslots mais lucrativasIsrael afirma que eles atingem alvos a até 2,5 mil quilômetrosslots mais lucrativasdistância, enquanto a Agênciaslots mais lucrativasDefesaslots mais lucrativasMísseis dos Estados Unidos calcula que cheguem a 3,2 mil quilômetros. Outras fontes dizem que podem alcançar 4 mil quilômetros.

De qualquer modo, os Musudans - também conhecidos como Nodong-B - poderiam ameaçar a Coreia do Sul e o Japão.

E, caso a última estimativa seja verdadeira, chegariam, inclusive, à base americanaslots mais lucrativasGuam, na Micronésia.

Além disso, a Coreia do Norte afirma ter testado um "míssil balísticoslots mais lucrativasmédio a grande alcance", o Pukguksong,slots mais lucrativasagostoslots mais lucrativas2016, lançado a partirslots mais lucrativasum submarino. Em fevereiro deste ano, país voltou a realizar testes desses mísseis, desta vez partindo da terra.

O governo norte-coreano diz que usa combustível sólido, o que faz o lançamento desses mísseis ser mais rápido. O alcance deles, porém, ainda é desconhecido.

A Coreia do Norte também possuislots mais lucrativasseu arsenal os chamados mísseis multietapa (mísseis lançadosslots mais lucrativasduas ou mais partes - ou "etapas"- e cada uma delas têm seus próprios motores e propulsores).

O Taepodong-1, conhecido como Paektusan-1 no país, foi o primeiro míssil multietapa do país, testadoslots mais lucrativas1998 como lançador espacial.

A Federação Americanaslots mais lucrativasCiências (FAS, na siglaslots mais lucrativasinglês), um centroslots mais lucrativasestudos independente, acredita que o Tapodong-1 estava composto emslots mais lucrativasprimeira etapa por um míssil Nodong e na segunda por um Hwasong-6.

Depois desse, veio o Paektusan-2, que também é um míssilslots mais lucrativasduas ou três etapas, mas com avanços significativos. Tais projéteis foram testados várias vezes na última década.

Míssil multi-etapa

Crédito, AFP

Legenda da foto, Míssil multi-etapa, Taepodong, tem um alcance intermediário

Seu alcance é calculado entre 5 mil e 15 mil quilômetros.

A Coreia do Norte se refere ao lançador do Taepodong-2 como "Unha", que significa galáxia,slots mais lucrativascoreano. Ele foi utilizado com sucessoslots mais lucrativasfevereiroslots mais lucrativas2016 para lançar um satélite.

Apesar desse tiposlots mais lucrativaslançamento ter uma trajetória distinta - e seus foguetes serem otimizados para um propósito diferente -, a tecnologia básica utilizada é a mesma. Isso inclui a estrutura, os motores e o combustível.

Se tiver seu lançamento bem-sucedido, o Taepodong-2 chegará ao alcance máximo estimado, o que significa que poderia ir até a Austrália e partes dos Estados Unidos - alémslots mais lucrativasoutros países dentro desse perímetro.

Atualmente, acredita-se que a Coreia do Norte tenha um arsenalslots mais lucrativasmil mísseis, com capacidades distintas.