Os argumentossuper sete hoje6 países árabes para romper com o Catar, acusadosuper sete hojeapoiar extremistas:super sete hoje
super sete hoje Seis países árabes, incluindo a Arábia Saudita e o Egito, cortaram relações diplomáticas com o Catar nesta segunda-feira, acusadosuper sete hojedesestabilizar a região.
Eles dizem que o Catar tem apoiado grupos extremistas como Estado Islâmico (EI) e Al-Qaeda.
Com isso, as fronteiras da Arábia Saudita com a pequena península do Catar, ricasuper sete hojepetróleo, foram totalmente fechadas, segundo a agência estatal sauditasuper sete hojenotícias SPA. O governo do Catar respondeu que a medida é "injustificada" e "sem basesuper sete hojefatos".
A iniciativa sem precedentes mostra uma profunda divisão entre países poderosos do Golfo Pérsico, que também são aliados dos EUA, e vem num momentosuper sete hojeaumentosuper sete hojetensões entre os países do Golfo e o vizinho Irã.
O governo saudita acusa Catarsuper sete hojecolaborar com "grupos terroristas apoiados pelo Irã" nasuper sete hojeturbulenta regiãosuper sete hojeQatif e no Bahrein.
O que aconteceu?
O pequeno reino do Bahrein foi o primeiro país a anunciar o rompimentosuper sete hojerelações foi o Catar, seguido por Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos (EAU), Egito, Iêmen e Líbia.
A agência estatalsuper sete hojenotíciassuper sete hojeBahrein disse que Catar estava "abalando a segurança e a estabilidadesuper sete hojeBahrein e se intrometendosuper sete hojeassuntos domésticos".
Segundo a SPA, autoridades sauditas disseram que a decisão foi tomada "para proteger a segurança nacional dos perigos do terrorismo e extremismo".
A coalizão árabe liderada pelos sauditas, que luta contra os rebeldes houthi no Iêmen, expulsou o Catar da aliança "por causasuper sete hojesuas práticas que fortalecem o terrorismo" e por seu apoio a grupos extremistas.
Arábia Saudita, EAU e Bahrein deram um prazosuper sete hojeduas semanas para que visitantes e moradores do Catar deixem seus territórios. Até agora, não houve nenhum sinalsuper sete hojeretaliação por parte do Catar.
Linhas aéreassuper sete hojevários países afetados, incluindo a Etihad Airways e Emirates, disseram que suspenderão os voos que passem pela capital do Catar, Doha, a partirsuper sete hojeterça-feirasuper sete hojemanhã.
Os aliados do Golfo dizem ter fechado seu espaço aéreo para a Qatar Airways, que, porsuper sete hojevez, suspendeu todos os seus voos para a Arábia Saudita.
Por que isto aconteceu?
Apesarsuper sete hojerepentino, o rompimentosuper sete hojerelações com o Catar não é inesperado; as tensões na região vinham aumentando há anos, e se tornaram mais intensas nas últimas semanas.
Há duas semanas, Egito, Arábia Saudita, Bahrein e EAU bloquearam sitessuper sete hojenotícias do Catar, incluindo a Al Jazeera, depois que comentários críticos à Arábia Saudita, supostamente feitas pelo emir do Catar, o sheik Tamim bin Hamad al-Thani, foram divulgados pela mídia estatal catariana.
O governosuper sete hojeDoha alega que os comentários são falsos e atribuiusuper sete hojedivulgação a um "vergonhoso crime cibernético".
Em 2014, Arábia Saudita, Bahrein e EAU retiraram seus embaixadores no Catar por vários mesessuper sete hojeprotesto à suposta interferênciasuper sete hojeassuntos domésticos.
De maneira mais ampla, há dois fatores-chave que influenciam a decisão desta segunda-feira: a relação do Catar com grupos islâmicos e o papel do Irã, o adversário regional da Arábia Saudita.
Ao mesmo temposuper sete hojeque o Catar participa da coalizãosuper sete hojepaíses - liderada pelos EUA - contra o EI, o país é acusado por líderes xiitas no Iraquesuper sete hojeque dar apoio financeiro ao grupo extremista - o que é negado pelo governo catariano.
Acredita-se que indivíduos ricos do emirado fizeram doações e que o próprio governo tenha apoiado - financeiramente e com armas - grupos islâmicos radicais na Síria.
O Catar também é acusadosuper sete hojemanter relações com o grupo sírio conhecido como Frente Al-Nusra, próximo à Al-Qaeda. O governo saudita também acusou o Catarsuper sete hojeapoiar a Irmandade Muçulmana, que atuasuper sete hojevários países, principalmente no Egito.
Trump visita Riad
Durante uma visita a Riad, capital da Arábia Saudita, há duas semanas, o presidente americano Donal Trump apelou a países muçulmanos para que tomassem as rédeas no combate à radicalização e culpou o Irã pela instabilidade no Oriente Médio.
Em entrevista à Reuters, Kristian Ulrichsen, especialista na região do Golfo, disse que isso pode ter encorajado países como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos a lidar "com a abordagem alternativa" do Catar, "supondo que terão o apoio da administração (de Trump)".
A Arábia Saudita também é acusadasuper sete hojefinanciar o EI, tanto diretamente quanto ao não impedir doadores privadossuper sete hojeenviar dinheiro ao grupo - alegações que são negadas.
Qual foi a reação?
O Catar, que sediará a Copa do Mundosuper sete hoje2022, criticou a decisão dos países. "As medidas são injustificadas e não têm basesuper sete hojefatos", disse o Ministério das Relações Exteriores, segundo a Al Jazeera. Disse ainda que as decisões "não afetariam a vida normal dos cidadãos".
Já o secretáriosuper sete hojeEstado dos EUA, Rex Tillerson, comentou que os países precisam resolver suas diferenças através do diálogo. "Eu não acredito que isto terá um grande impacto, se tiver qualquer impacto na luta unificada contra o terrorismo na região ou globalmente", acrescentou.
Uma das prováveis consequências da medida será no abastecimentosuper sete hojealimento, já que cercasuper sete hoje40% da comida do Catar chega por caminhões da Arábia Saudita.
Segundo o jornal Doha New, a população correu para os supermercados para garantir o estoquesuper sete hojecomida e água.
Por que a decisão e por que agora? - Alan Johnston, analistasuper sete hojeOriente Médio da BBC
Há muito tempo há tensões expostas entre os países. O Catar com frequência tem estado forasuper sete hojesintonia com seus vizinhos.
Ele tende, por exemplo, a ficar do ladosuper sete hojeforças islâmicas do Oriente Médio - como a Irmandade Muçulmana, que é combatida pelos sauditas e egípcios.
Os esforços dos vizinhos para alinhar o Catar tiveram pouco impacto no passado. Mas agora Doha está sob uma pressão muito maior e mais coordenada.
Seus vizinhos ganharam confiança a partir da nova abordagem do presidente Trump no Oriente Médio. A Arábia Saudita e os Emirados Árabes sentem que têm seu apoio, e que agora é horasuper sete hojesolidificar ação do Golfo aos desafios que eles veem ao seu redor.
Eles acreditam que este é o momentosuper sete hojedeixar claro que as visões divergentes do Catar não serão toleradas. E agora as autoridades do pequeno país provavelmente se sentirão muito solitárias.