Com aulajogo do casino onlinepintura e piscina, centrojogo do casino onlinereabilitação tenta recuperar extremistas na Arábia Saudita:jogo do casino online
O encontro entre os pesquisadores e jornalistas do Ocidente com aqueles prisioneiros não foi nem um pouco natural - eles, os iemenitas, pareciam desconfortáveis tendo que responder às nossas perguntas vigiados pela segurança saudita.
Todos estão cientesjogo do casino onlineque cada palavra que disserem estará sendo monitorada para flagrar qualquer indíciojogo do casino onlineintençãojogo do casino onlineviolência.
A libertação deles - iminente - depende disso.
Mas quando esse dia chegar, eles não devem voltar ao seu país nativo, o Iêmen, que se encontrajogo do casino onlineguerra civil.
Caso contrário, haveria grandes chances desses ex-prisioneiros se reintegrarem às fileiras da al-Qaeda.
Por trás da visita dos jornalistas e pesquisadores, está a intenção das autoridades sauditasjogo do casino onlinemostrar ao mundo como funciona o centrojogo do casino onlinereabilitação para jihadistas.
Conhecido como "Centrojogo do casino onlineApoio e Cuidados Príncipe Mohammed Bin Nayef", o local foi fundadojogo do casino online2004 depoisjogo do casino onlineuma sériejogo do casino onlineataques promovidos pela al-Qaeda no país.
A maioria dos presos ali é saudita, condenada por leis antiterroristas.
O centro funcionaria, assim, como uma etapajogo do casino onlinetransição entre a prisão e a liberdade. Ou seja, um meiojogo do casino onlineressocialização desses extremistas.
Mas será que isso funciona?
Na maioria das vezes, sim, é o que eles dizem.
Não existe, no mundo, nenhum outro centrojogo do casino onlinereabilitação que prometa uma "desintoxicação"jogo do casino onlinetamanha escala.
Maisjogo do casino online3,3 mil presos "se formaram" no centro desde 2005, segundo os funcionários, sendo 123 deles prisioneiros vindos da basejogo do casino onlineGuantánamo.
Segundo as autoridades sauditas, 80% dos condenados que passam por ali se recuperam e não voltam a cometer atos violentos - a taxajogo do casino online"reincidência" seria, assim,jogo do casino online20%.
O tempo mínimojogo do casino onlinepermanência éjogo do casino onlinetrês meses. Terminado esse período, os presos são avaliados como "prontos" ou não para ganharem a liberdade.
O programa é divididojogo do casino onlinetrês partes:
- Uma fasejogo do casino onlineapoio e conselhos, que acontece quando eles estão ainda na prisão, antesjogo do casino onlinechegarem ao centro.
- Reabilitação ("ta'heel"jogo do casino onlineárabe), que compreende programas cognitivos,jogo do casino onlinearte,jogo do casino onlinecultura,jogo do casino onlinereligião e atividades esportivas.
- Cuidados posteriores - que continuam depois que os presos são libertados.
"Sejam bem-vindos ao oásis da sabedoria", diz Hamid Al-Shayri, sociólogo da Universidadejogo do casino onlineKing Saud, na Arábia Saudita.
"É aqui que tentamos afastá-los do caminho desviante, para que eles não mais representem um perigo para a sociedade", explica.
Ele conta que a equipejogo do casino onlinefuncionários conversa com os presos por horas todos os dias.
Al-Shayri ressalva, contudo, que "não é uma tarefa fácil fazer essas pessoas pararemjogo do casino onlineodiar a sociedade e suas famílias."
A terapiajogo do casino onlinearte também tem um papel fundamental na reabilitação, segundo o professor Badr Al-Razin.
Ele me diz que, quando chegam ali, muitos dos presos querem pintar imagens cruéis e violentas, na maioria das vezesjogo do casino onlinevermelho. Mas, com o tempo, os desenhos vão se tornando mais leves e suaves.
Os estudos religiosos também têm papel central na ressocialização - os instrutores têm profundo conhecimento do Islã, e tentam usar isso para explicar por que os objetivos e ações dos jihadistas violentos são "haram" (pecado,jogo do casino onlineárabe).
Então perguntamos aos iemenitasjogo do casino onlineGuantánamo como eles se sentem sobre a possibilidadejogo do casino onlineserem reinseridos na sociedade depoisjogo do casino onlinetodo esse tempo.
"Nós mudamos", afirma o mais velho. "Vamos nos considerar novos indivíduos agora, graças a esse lugar", acrescenta.
"Claro que nós odiamos as pessoas que nos maltrataramjogo do casino onlineGuantánamo, mas pelos programas que tivemos aqui, fomos capazesjogo do casino onlinesuperar esses sentimentos. Minha preocupação agora é se as pessoas da comunidade irão nos aceitarjogo do casino onlinevolta", diz.
"Além disso, o mundo mudou tanto desde que ficamos fora dele, que talvez a gente sequer o reconheça", pondera.