A surpreendente mudançaacademia de apostas esportivastom no discursoacademia de apostas esportivasTrump no Congresso americano:academia de apostas esportivas

academia de apostas esportivas Pelo menos por uma noite, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, colocouacademia de apostas esportivaslado o tom bombástico e belicoso que marcouacademia de apostas esportivascampanha.

Ele agiu e soou não muito diferente do que outros presidentes americanos que o antecederam.

Em seu primeiro pronunciamentoacademia de apostas esportivasuma sessão conjunta do Congresso americano, depoisacademia de apostas esportivasum primeiro mês turbulento, Trump fez um discurso convencional, na forma e no conteúdo, gerando surpresa.

Ele afirmou que os Estados Unidos estavam testemunhando "uma renovação do espírito americano".

Adotando um tom otimista e comedido, o republicano falouacademia de apostas esportivas"um novo capítulo da grandiosidade" do país.

Trump condenou os recentes atosacademia de apostas esportivasvandalismo a cemitérios judaicos e o tiroteio no Kansas que deixou um homemacademia de apostas esportivasorigem indiana morto.

O pronunciamento, transmitido ao vivo no horário nobre da TV americana, tinha por objetivo reter a quedaacademia de apostas esportivassua popularidade depoisacademia de apostas esportivasum inícioacademia de apostas esportivasmandato, no mínimo, controverso.

O teor do discurso era o mesmo - Trump defendeu novamente a construção do muro na fronteira com o México, citou as acusações (infundadas)academia de apostas esportivasque imigrantes indocumentados são mais suscetíveis ao crime, falou sobre a 'Américaacademia de apostas esportivas1º lugar' no campo econômico e cobrou maior comprometimento dos aliados dos Estados Unidos.

Mas, diferentementeacademia de apostas esportivasocasiões anteriores, o pronunciamento foi mais suave.

Houve um momento antes do discursoacademia de apostas esportivasque as câmerasacademia de apostas esportivasTV flagraram Trump emacademia de apostas esportivaslimusine blindada, ensaiando o que viria a dizer. Aparentemente, a prática leva à perfeição. O republicano aparentava equilibrado, mas não petulante; enérgico, mas não forçado.

É claro que os clichês não ficaramacademia de apostas esportivasfora, assim como a retórica tipicamente política.

A frase "precisamosacademia de apostas esportivascoragem para compartilhar os sonhos que enchem nossos corações,academia de apostas esportivasbravura para expressar as esperanças que atiçam nossos corações eacademia de apostas esportivasconfiança para colocaracademia de apostas esportivasprática nossas esperanças e sonhos" foi um claro exemplo disso.

Além disso, como era esperado, Trump foi sutil quanto ao que pretende realizar. Nesse sentido, seu pronunciamento foi vago e generalistaacademia de apostas esportivasrelação àacademia de apostas esportivasagenda.

No entanto, houve vários momentos-chave que definiram seu discurso que podem ter um impacto mais duradouro. São eles.

Saúde

Depoisacademia de apostas esportivasgastar alguns minutos criticando o Obamacare, dirigindo-se diretamente aos democratas, Trump revelou o que pretende mudar.

Segundo o republicano, americanos com condições médicas pré-existentes devem ser capazesacademia de apostas esportivasobter cobertura. Trump cobrou que a transição do atual sistema para aqueles que não têm a saúde privada paga pelo empregador seja "estável". Os subsídios para o seguro-saúde devem ser combinados com isenções fiscais e contas poupança, liberando recursos isentosacademia de apostas esportivasimpostos para serem gastos com despesas médicas, acrescentou ele.

Para Trump, os Estados precisamacademia de apostas esportivas"recursos e flexibilidade" para oferecer seguro médico para os pobres. Segundo ele, os preços dos medicamentos devem cair, e os médicos deveriam ter "maiores proteções legais".

Todas essas iniciativas vão encontrar resistência nos democratas. Algumas delas serão questionadas, inclusive, por republicanos. Pela primeira vez, no entanto, o presidente mostrou que está preparado para a luta.

Se seu nívelacademia de apostas esportivasdetalhamento foi bem-vindo, seu discurso acabou sendo minado no final pela típica retórica "trumpiana".

"Tudo que está erradoacademia de apostas esportivasnosso país pode ser consertado", disse ele. "Cada problema pode ser resolvido. E toda família ferida pode achar a cura e a esperança".

Alguns dias antes, o presidente havia destacado que "ninguém sabia que a saúde poderia ser tão complicada". Agora, ele está prometendo mundos e fundos.

Neste sentido, os congressistas republicanos vão ter o trabalho facilitado.

A viúva enlutada

Foi, sem dúvida, o momento mais emocionante da noite. E talvez tenha sido um dos mais controversos.

Trump estava concluindo seu discurso quando apontou para Carryn Owens, viúva do soldado americano Ryan Owens, que foi morto durante uma ofensiva no Iêmen dias depoisacademia de apostas esportivaso republicano ter sido empossado.

Enquanto o Congresso aplaudia a viúva enlutada, Trump disse que o legado do marido dela "está gravado na maternidade".

Como momento único, foi poderoso. Visto dentro do contexto da polêmica sobre a operação, que resultou na morteacademia de apostas esportivas25 civis incluindo nove crianças (uma delas americana), foi extremamente político.

Trump citou seu Secretárioacademia de apostas esportivasDefesa, James Mattis, dizendo que o ataque gerou "inteligência vital" - embora notícias veiculadas pela imprensa anteriormente mostravam que este pode não ter sido o caso.

O senador pelo Estado do Arizona, John McCain, chamou a operaçãoacademia de apostas esportivas"fracasso". Já o pai do soldado morto, William Owens, se recusou a se encontrar com o presidente e pediu uma investigação formal sobre o incidente.

Ao destacar a operação, e lançar os holofotes sobre Carryn Owens, o presidente ofereceu uma resposta contundente às críticas.

Porém, a lembrança do episódio tende a gerar ainda mais polêmica.

Dinheiro público

Durante seu Discurso sobre o Estadoacademia de apostas esportivasUnião (discurso anual feito pelo presidente americano diante do Congresso no qual ele apresenta suas propostas)academia de apostas esportivas1998, o ex-presidente Bill Clinton afirmou que a era do "Estado forte" tinha acabado.

No finalacademia de apostas esportivasseu discurso na terça-feira, Trump disse que era "tempo para pensar" sobre essa lógica.

O "Estado forte", ao que parece, está voltando com tudo.

Os gastos com Defesa, como prometido na semana passada, devem ser incrementadosacademia de apostas esportivasUS$ 54 bilhões (cercaacademia de apostas esportivasR$ 168 bilhões).

Agora, Trump revelou o planoacademia de apostas esportivasseu programaacademia de apostas esportivasinfraestrutura, estimadoacademia de apostas esportivasUS$ 1 trilhão (R$ 3,11 trilhões).

Embora ele tenha dito que parte do montante seria financiado pelo "capital privado" (uma ideia sobre a qual democratas se mantêm temerosos devido às possibilidadesacademia de apostas esportivascorrupção ou abuso), o objetivo é dignoacademia de apostas esportivasnota e o impacto nos gastos públicos será certamente significativo.

Isso sem falar na promessaacademia de apostas esportivasconstruir "um grande, grande muro ao longoacademia de apostas esportivasnossa fronteira ao Sul (com o México)", estimadoacademia de apostas esportivaspelo menos US$ 12 bilhões (R$ 37,3 bilhões), e um "grande alívio fiscal para a classe média".

Sendo assim, o custo das promessas mencionadasacademia de apostas esportivasseu discurso tende a ser astronômico.

Em nenhum momento do discurso, contudo, houve menção sobre como esses programas seriam financiados.

Em meio a declarações constantesacademia de apostas esportivasintegrantes do alto escalãoacademia de apostas esportivasTrump sobre cortes no orçamento federal, as "escolhas difíceis" ficaram notavelmenteacademia de apostas esportivasfora na noiteacademia de apostas esportivasterça-feira.

A única referência à dívida pública - cuja redução foi outrora a principal prioridade para republicanosacademia de apostas esportivastodos os matizes - foi rápida e aconteceu durante as críticasacademia de apostas esportivasTrump às falhasacademia de apostas esportivasObama no campo da economia.

De volta aos primeiros anos da gestãoacademia de apostas esportivasGeorge W. Bush, o então vice-presidente Dick Cheney disse uma frase que ficou para a posteridade: "Déficits (saldo negativo entre receitas e despesas) não importam".

Depoisacademia de apostas esportivasoito anos, aqueles dias parecem estaracademia de apostas esportivasvolta.

Apelo a união

Nas primeiras horas do dia 9academia de apostas esportivasnovembro do ano passado, quando subiu ao palco para anunciaracademia de apostas esportivasentão improvável vitória nas eleições presidenciais, Trump fez um apelo para a união nacional.

"Agora é horaacademia de apostas esportivascurar as feridas da divisão", disse ele. "Digo a democratas e republicanos que é tempo para virem juntos como um povo unido".

Mas, desde aquele momento, Trump pareceu mais sintonizado com as necessidades e com os desejosacademia de apostas esportivassua baseacademia de apostas esportivasapoiadores, e menos interessadoacademia de apostas esportivasestabelecer qualquer diálogo com democratas e independentes.

Em seu primeiro mêsacademia de apostas esportivasgoverno, ele partiu para o confronto, tantoacademia de apostas esportivaspalavras quantoacademia de apostas esportivasações.

Então, na terça-feira à noite, a retóricaacademia de apostas esportivasnovembro ressurgiu no final.

"Democratas e republicanos devem se aproximar e se unir pelo bemacademia de apostas esportivasnosso país, e pelo bem dos americanos", afirmou Trump.

Talvez seja um reflexoacademia de apostas esportivasuma mudança na estratégia. Talvez seja um reconhecimentoacademia de apostas esportivasque ele precisará pelo menosacademia de apostas esportivasalgum apoio dos democratas no Congresso se ele quiser aprovar medidas mais ambiciosasacademia de apostas esportivassua agenda legislativa.

No campo da imigração, especificamente, a mudança do tom foi chocante. Em meio ao alerta das ameaças representadas pela imigração ilegal ao mercadoacademia de apostas esportivastrabalho, o presidente adotou um tom mais conciliador.

"Acredito que uma reforma real e positiva da imigração é possível, desde que foquemos nas seguintes metas: melhorar os empregos e os salários para os americanos, fortalecer a nossa segurança nacional, e restaurar o respeito por nossas leis", disse ele.

"Se formos guiados pelo bem-estar dos cidadãos americanos, então acredito que republicanos e democratas podem trabalhar juntos para atingir um resultado que tem escapado dos americanos por décadas", acrescentou.

No início do dia, Trump havia dito a jornalistas - nos bastidores - que ele estava aberto a fornecer um status normalizado para imigrantes indocumentados que não cometeram crimes, o que poderia representar uma reversão significativa sobre seus discursos passados. Ele não chegou a ir tão longeacademia de apostas esportivasseu discurso, mas deixou a porta aberta.

Esta porta poderia, evidentemente, ser fechada amanhã, e toda conversa sobre união desapareceracademia de apostas esportivasuma enxurradaacademia de apostas esportivastuítes.