O professor que revelou ser gay na frentebetano benficamil alunos:betano benfica
'Endireitar alguns erros'
Daniel conta que sonhavabetano benficaser professor ou um astro pop: "Acabou que ser professor foi o sonho mais realista".
"Eu acreditava que podia voltar para uma escola e, com a minha experiência, endireitar alguns erros", completa.
Daniel só passou a se sentir aceito na universidade, onde encontrou outros homossexuais como ele.
O primeiro trabalho como assistentebetano benficaprofessor foibetano benfica2008.
Daniel estava tranquilobetano benficarelação àbetano benficasexualidade, até ouvir o conselho da professora que o treinava:
"Ela foi categórica ao dizer que não revelasse nada aos alunos porque 'você não quer dar mais munição para os estudantes'".
"Quando comecei a trabalhar (como professor) numa escola católica bem tradicional, fiquei quieto. Na escola seguinte, meus colegas sabiam que eu era gay, mas não os estudantes - embora alguns provavelmete soubessem".
'Foi instintivo'
Há dois anos e meio, Daniel Craig começou a trabalhar na Harris Academy, no sulbetano benficaLondres.
"Nunca achei que ser homossexual fosse um problema, mas as palavras da professora que me treinou continuavam comigo", explica.
"Eu tinha ouvido falar sóbetano benficauma pessoa que havia se assumido numa escola, um professor e ativista chamado David Weston, mas não segui o exemplo dele".
Foi assim até o diabetano benficaque Weston participoubetano benficaum treinamento na escolabetano benficaque Daniel ensinava.
"O treinamento não tinha nada a ver com questões LGBT, mas eu me lembrava dele. Foi instintivo. Era algo que eu sentia que tinhabetano benficafazer".
Estava chegando o Mês da História LGBT e o colégio tinha um novo diretor. "Pensei: 'essa é a minha chance'", diz Daniel.
"Achei que eu tinha que sair e lutar. O diretor abraçou minha iniciativa e disse que queria endossá-la junto com todos os funcionários", lembra.
"Era isso. Eu ia contar para maisbetano benficamil adolescentes que era gay".
O grande dia
Daniel Craig lecionavabetano benficadois lugares diferentes e, como não podia estarbetano benficaambos simultaneamente, resolveu fazer um vídeo.
"Falei sobre o Mês da História LGBT ebetano benficatodas as coisas que a escola estava fazendo para comemorá-lo pela primeira vez".
"Olhei diretamente para a câmera e disse: 'Como homossexual, sei o quanto é importante ter modelos positivos'."
Chegou o momentobetano benficamostrar o vídeo aos alunosbetano benficaduas reuniõesbetano benficaalunos e professores. "Não sei nem como descrever meu estadobetano benficanervos", admite.
"De repente, lá estava eu na tela. Estava feito".
"Eu não queria que fosse uma grande façanha, só que as pessoas soubessem que eu estava ali e aceitassem aquilo como algo normal. O fatobetano benficater um professor assumidamente gay nas suas vidas podia fazer uma grande diferença", esclarece.
Quando a reunião acabou, um aluno se aproximou dele.
"Ele não tinha estudado comigo. Parecia muito nervoso e um pouco tímido. Mas tinha algo a dizer".
Daniel lembra que o estudante disse apenas que aquele conselhobetano benficaclasse tinha mudado abetano benficavida e foi embora.
"Naquele momento, naquele único instante, bem ali, me lembrei da minha razãobetano benficaser professor".
'High five'
"Outro estudante disse: 'Oh, meu Deus' e me cumprimentou com um high five. Eu não podia imaginar aquilo", prossegue.
Mas nem tudo foi só alegria: "Recebemos uma queixabetano benficapais e talvez haja mais reclamações".
"O que achei especialmente comovente foi o apoio dos colegas que chegaram a fazer cartazesbetano benficaapoio aos direitos LGBT depois daquela reunião."
O colégio onde Daniel ensina é partebetano benficauma federação que reúne 41 escolas primárias e secundárias na capital britânica e arredores. Agora, com o apoiobetano benficaseu supervisor, ele dará palestras nas outras escolas sobre como realizar iniciativas parecidas.
Nick Soar, diretor-executivo da Harris Federation Teaching School Alliance, permitiu que a bandeira do arco-íris fosse hasteada nas escolas do grupo.
"Quando Daniel me perguntou se poderíamos apoiar o mês LGBT, eu senti que havia chegado o momentobetano benficadeixar claro para os funcionários, estudantes e todas as famílias que eu queria eliminar a homofobia e, mais amplamente, todas as formasbetano benficapreconceito e ódio."
O professor diz ainda que "ao sair do armário para os alunos, eles puderam ver que o Mr. Gray que sempre conheceram não é diferentebetano benficaninguém. Eles também sabem que, se estiverem divididos ou precisarembetano benficaapoio, têm com quem contar".
Há algo que Daniel Gray mudaria nessa história?
"Eu não esperaria mais nove anos para fazer isso".