Os soldados árabes que lutam para proteger Israel:are online casinos rigged

Soldado da Gadsarare online casinos riggedpontoare online casinos riggedcontrole próximo a Jenin
Legenda da foto, Soldados árabes muçulmanos da Gadsar servem na ocupação israelense na Cisjordânia

"Nossa missão é alistar tantos quanto pudermos", afirma o coronel Wajdi Sarhan, chefe da Unidadeare online casinos riggedMinorias da IDF. "Temos algumas centenas (de soldados) e queremos dobrar esse número no próximo ano."

Cercaare online casinos rigged20% da populaçãoare online casinos riggedIsrael é árabe, mas apenas 1% deles servem no exército. Alistar-se é um ato controversoare online casinos riggedmuitasare online casinos riggedsuas comunidades.

Hanin Zoabi, uma deputada árabe israelense que se identifica como palestina, é uma das críticas da escolha desse grupo.

"Esse pequeno e marginalizado grupo no exército israelense, que serve a Israel contra seu povo, sabe que está cruzando uma linha patriótica", afirma.

"Noventa por cento dos árabes que servem no exército israelense não tem igualdade (de direitos) com os israelenses. Israel não precisa deles para garantirare online casinos riggedsegurança, é uma questão política - primeiro conquistar e depois dominar."

Soldados durante juramento
Legenda da foto, Recrutas da Gadsar fazem juramentoare online casinos riggedlealdade a Israel sobre o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos

'Servindo à ocupação'

A equipe da BBC acompanhou a Gadsar quando esta se tornou a primeira unidade árabe israelense lotada na ocupação na Cisjordânia, onde vivem 1,7 milhãoare online casinos riggedárabes.

No último ano, 37 israelenses foram mortosare online casinos riggeduma ondaare online casinos riggedataques por palestinos ou árabes israelenses.

Maisare online casinos rigged200 palestinos - a maior parte responsável por ataques, segundo Israel - também foram mortos no período.

Em um pontoare online casinos riggedcontrole entre dois assentamentos israelenses, Mohammed Ayashi, um soldado muçulmano, para alguns carros palestinos.

"Às vezes é difícil porque sou árabe como eles, e eles me olhamare online casinos riggedmaneira depreciativa. Mas no fim das contas estou fazendo meu trabalho, tenho que fazer isso", diz Ayashi.

"Percebemos que algumas pessoas não nos suportam pela maneira como nos respondem - elas nos olham com desprezo."

Mahmud Kashua
Legenda da foto, Mahmud diz que incentiva amigos a se alistarem para melhoraremare online casinos riggedvida

Um motorista diz entender que Ayashi está fazendo seu trabalho e é livre para fazer o que quiser, mas outro fica claramente irritado.

"Gostaríamos que um soldado árabe não fizesse isso - somos todos árabes", diz o motorista. "Nós o consideramos um palestino, e ele está servindo ao exército da ocupação. Eu não sei o que pensar disso."

'Auxílio à integração'

Na base da Gadsar, Mahmud Kashua e os outros novos recrutas fazem o juramentoare online casinos riggedlealdade a Israel. Seus pais eare online casinos riggednoiva estão presentes para vê-lo jurar sobre o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, ao mesmo tempoare online casinos riggedque recebeare online casinos riggedarma.

"Estou orgulhoso. Essa é uma escolha dele, e nós apoiamos. Estamos felizes por ele estar feliz", afirma Jamil Kashua, pai dele.

Em um churrasco é feitoare online casinos riggedhomenagem ao soladoare online casinos riggeduma cidade árabe no norteare online casinos riggedIsrael, ele diz que só usa o uniforme quando está na casa da família.

"Algumas pessoas me viram usando o uniforme e me disseram que eu era um traidor. Eu disse que isso era um assunto meu, mas não me importo com o que os outros falam", afirma. "Se sou um traidor, por que ele mora nesse Estado?"

Ao contrárioare online casinos riggedmuitosare online casinos riggedseus amigos, Kashua ganha um bom salário como soldado. E ,diferente dos recrutas judeus, ele pode entrar com um pedidoare online casinos riggedterra para construirare online casinos riggedprópria casa.

"Quem se alista no exército tem uma boa posição e vive confortavelmente", diz Jamil. "O exército dá apoio financeiro e eles podem melhorarare online casinos riggedvida."

Já para o governoare online casinos riggedIsrael, aumentar o númeroare online casinos riggedárabes no exército é crucial para a integração entre as duas comunidades.

"Estamos fazendo o máximo para integrar minorias árabes ao exército para manter o status quo demograficamente," afirma o coronel Sarhan.

"Servir no exército é uma ótima maneiraare online casinos riggedconectar a comunidade muçulmana ao Estadoare online casinos riggedIsrael."

Recrutas da unidade Gadsar treinam no desertoare online casinos riggedNegevare online casinos riggedIsrael
Legenda da foto, Para coronel da unidade, recrutar árabes é essencial para integração das comunidades

Segurança para o futuro

Políticos árabes israelenses, entretanto, acusam o governoare online casinos riggedsuborno.

"Israel estáare online casinos riggedbuscaare online casinos riggedpessoas pobres e que não têm trabalho para servir no exército", diz Hanin Zoabi.

"Entre 52% e 54% do nosso povo palestinoare online casinos riggedIsrael está abaixo da linha da pobreza - e a política do governoare online casinos riggedcriar pobreza obriga as pessoas a procurar pela única solução que conseguem encontrar."

Enquanto o processoare online casinos riggedpaz parece não avançar - a soluçãoare online casinos riggedcriar dois Estados ainda é uma perspectiva distante - muitos jovens árabes veem a integração às Forças Armadas israelenses como seu futuro.

"Dez pessoas da minha cidade estão servindo no exército neste momento. Eu tenho amigos que querem se alistar", afirma Mahmud Kashua. "Eu incentivo todos a fazer isso - para melhorar a vida deles, olhar para o futuro."