O 'casocasino online blazeamor' entre Trump e a imprensa russa:casino online blaze
Para a imprensa russa, a democrata é "russofóbica".
"A Rússia já está lutandocasino online blazeduas frentes, na Ucrânia e na Síria", argumentou o Izvestia, outro jornal pró-governo.
"Se a candidata 'amante da guerra' e que odeia a Rússia, Hillary Clinton, ganhar as eleições nos Estados Unidos, uma terceira frente pode surgir no Cáucaso. Vai jorrar dinheiro para apoiar terroristas, assim como aconteceu durante as duas guerras da Chechênia", acrescentou.
"Poderia até haver uma quarta frente na Ásia Central, onde regimes mais fracos já estão sendo atacados por extremistas nas 'Revoluções Laranja'", completou,casino online blazereferência aos protestos que contestaram as eleições presidenciais na Ucrâniacasino online blaze2004 - movimento citado pelos russos com uma conotação bastante negativa.
Trump, porcasino online blazevez, é enaltecido porcasino online blazeposição "pró-Rússia".
"Se ele for capazcasino online blazecolocarcasino online blazeprática 30% dos seus planos com relação à Rússia e ao Putin, vai ser muito bom", opinou o Moskovsky Komsomolets.
Enquanto Hillary é "russofóbica", Trump é apontado pelo Komsomolskaya Pravda como um "caracasino online blazefora" da política americana, um "estranho sem conexão com a classe dominante" nos EUA.
"O golpe político contra ele falhou", opinou o jornal do governo Rossiskaya Gazeta,casino online blazereferência aos escândalos que permearamcasino online blazecampanha.
"Os discursoscasino online blazeTrump são despretensiosos, sem o tipocasino online blazecorreção hipócrita do establishment político conservador. Ele expõe os aspectos mais duros da profunda e estrutural crisecasino online blazeque os Estados Unidos se encontram."
Trump e mulheres - na versão russa
Nos EUA, o caso da conversa lascivacasino online blazeTrump sobre mulheres gravada há 11 anoscasino online blazeum ônibus causou espanto e indignação.
Mas a história foi contadacasino online blazeuma forma um pouco diferente na imprensa russa.
Um dos jornais, Nezavisimaya Gazeta, um professor da Universidadecasino online blazeMoscou escreveu que "o comentáriocasino online blazeTrump foi aquele tipocasino online blaze'lenga-lenga' que você ouve enquanto toma um café… e explodiu como se fosse um grande escândalo."
O Komsomolskaya Pravda comparou as críticas à falacasino online blazeTrump com o hackeamento do servidor do Partido Democrata.
"Então hackear o servidor do Partido Democrata e publicar a troca cínicacasino online blazee-mails dos assessorescasino online blazeHillary como uma formacasino online blazedescobrir os métodos usados para financiarcasino online blazecampanha é algo considerado 'indecente'. Mas gravar secretamente uma conversa particular é ok?"
O Moskovsky Komsomolets declarou:
"O 'escândalo sexual'casino online blazeTrump não é nada… Franklin Roosevelt, que foi presidente americano por quatro vezes, morreu comcasino online blazeamante no colo. John Kennedy teve centenascasino online blazeamantes. Uma delas até tinha conexões suspeitas com serviçoscasino online blazeinteligência da Alemanha Oriental; outra, amantecasino online blazeum chefe da máfiacasino online blazeChicago."
'Pró-Trump? Eu não!'
Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin negou as acusaçõescasino online blazeque Moscou estivesse "favorecendo" Donald Trump nas eleições americanas e disse que essas afirmações são "um lixo completo".
A cobertura da mídia no país, no entanto, é um pouco diferente do que o presidente descreveu - e é possível perceber isso não apenas nos jornais.
Algumas vezes, a televisão estatal da Rússia soa como uma "TV Trump", repetindo diversas vezes as afirmações do candidato republicanocasino online blazeque "as eleições são manipuladas".
Duas semanas atrás, Dmitry Kiselev, o âncoracasino online blazeum dos programascasino online blazenotícia semanais da TV russa, leu uma parte do textocasino online blazeMark Twain chamado "Running for Governor" (algo como "concorrendo a governador"casino online blazeinglês). O trecho escolhido foi o que falava que as eleições americanas têm um longo históricocasino online blazefraude.
No último domingo, ele chamou o pleitocasino online blaze"indireto, desigual, pouco transparente - nem todo mundo pode votar e há várias chancescasino online blazefraude".
O programacasino online blazeKiselev levantou ainda a possibilidadecasino online blazeTrump ser assassinado.
"Eles podem simplesmente matá-lo", declarou o âncoracasino online blazesetembro. "Os Serviços Especiais Americanos não precisamcasino online blazeum presidente como esse. Eles atacam o ódio à Rússia para justificarcasino online blazeprópria existência. Os oligarcas americanos não precisamcasino online blazeTrump… o establishment americano é implacável."
Nesta semana, o Komsomolskaya Pravda fez um alerta semelhante, concluindo que "não se podia excluir o cenário mais dramático à la John Kennedy".
Ou seja: se você fosse basearcasino online blazevisão sobre a eleição americana somentecasino online blazejornais pró-Kremlin ou na TV estatal russa, você poderia concluir facilmente que elas são fraudadas, que o resultado certamente será contestado e que os EUA enfrentarão um período prolongadocasino online blazecaos pós-eleições.
"Isso ainda não é uma 'Revolução Laranja'. Mas é engraçado", concluiu um animado Kiselev.