Eleições EUA: três vantagens numéricas que Clinton teria sobre Trump:aposta blaze
1. O "muro azul"
No momento, o desordenado cenário eleitoral dos Estados Unidos parece favorecer os democratas. Os eleitores não elegem diretamente o presidente, mas o colégio eleitoral. Cada Estado tem um determinado númeroaposta blazerepresentantes,aposta blazeacordo com o tamanho da população no censo mais recente.
Na maioria dos Estados, o candidato que obtiver mais votos fica com a totalidade dos membros designados. É tudo ou nada. Dos 538 votos eleitorais, o candidato precisaaposta blaze270 para alcançar a presidência.
Segundo o site RealClear Politics, que cruza dadosaposta blazediferentes pesquisas, neste momento, Clinton parece ter vantagemaposta blazeEstados que concederiam 260 votos eleitorais, enquanto Trump conta com 165. Os outros 113 votos continuamaposta blazedisputa.
A inclinaçãoaposta blazeboa parte dos simpatizantesaposta blazeClinton no momento se deveaposta blazeparte ao chamado "muro azul"aposta blazereferência à cor tradicional do Partido Democrata. O "muro azul" é composto por 18 Estados além do Distritoaposta blazeColumbia e todos votaram no Partido Democrataaposta blazecada eleição presidencial desde a primeira vitóriaaposta blazeBill Clinton,aposta blaze1992.
Caso seja mantida a tendência, isso daria à candidata democrata 242 votos eleitorais dos 270 que ela precisa para ganhar. Ou seja, Clinton ainda não garantiu o número necessárioaposta blazevotos no colégio eleitoral para chegar à Casa Branca
É por esse motivo que se fala tanto dos Estados-chave. Regiões como Pensilvânia, Ohio e Flórida, que votaramaposta blazedemocratas e republicanos aleatoriamente nas últimas décadas, são imprevisíveis. Lá, qualquer candidato pode fazer a diferença.
2. O poder das minorias
As mudanças demográficas dos Estados Unidos também favorecem os democratas. O aumento populacional das minorias e a chegada dos millennials (jovens com menosaposta blaze30 anos) à política são boas notícias para Hillary Clinton.
Na última eleição presidencial, 71% dos latinos, 73% dos asiáticos e 93% dos negros votaram no atual presidente Barack Obama. Por outro lado, os eleitores mais jovens tendem a ser mais liberaisaposta blazetemas como imigração e casamento gay, o que os aproxima mais do Partido Democrata.
Na eleiçãoaposta blaze2012, dois terços dos millennials votaramaposta blazeObama. Essa vantagem, porém, é reduzida devido às baixas taxasaposta blazeparticipação das minorias étnicas nas eleições,aposta blazeespecial os latinos, se comparados aos brancos.
Uma das maiores questões agora é o papel que as mulheres desempenharão, considerando que elas votam mais do que os homens nos Estados Unidos. Na última eleição, 55% das mulheres votaramaposta blazeObama.
A ideiaaposta blazeeleger a primeira presidente mulher da história não convenceu o eleitorado femininoaposta blazemassa, mas os sucessivos comentários sexistasaposta blazeTrump ao longo da campanha parecem inclinar a balança a favoraposta blazeClinton.
Em outras palavras, o eleitorado republicano depende desproporcionalmenteaposta blazehomens brancos e adultos ou mais velhos. Em 2012, 59% dos eleitores brancos votaramaposta blazeMitt Romney, mas isso não foi o bastante para lhe garantir a presidência.
Resta ver seaposta blaze2016 a coalizão emergenteaposta blazemulheres e minorias favorecerá Clinton ou não.
aposta blaze 3 aposta blaze . A máquina do partido
Uma das diferenças mais óbvias entre Clinton e Trump é a postura que ambos os partidos e seus líderes adotaramaposta blazerelação aos candidatos. O melhor exemplo foram as convenções nacionais.
Depoisaposta blazeuma feroz eleição primária, Clinton finalmente foi eleita como candidata democrata e as principais figuras do partido, como o atual presidente e a primeira-dama, posicionaram-se a seu favor.
Já a convenção republicana que nomeou Donald Trump nem sequer contou com a presençaaposta blazeex-presidentes republicanos, como George W. Bush e George H. W. Bush, que se negaram a apoiá-lo. O mesmo aconteceu com os últimos candidatos republicanos, John McCain e Mitt Romney.
Esse distanciamento das figuras mais importantes do partido explodiu quando foi publicado na semana passada um vídeoaposta blazeque Trump fala obscenidades sobre mulheres e se gabaaposta blazeabusá-las sexualmente. Em 48 horas, maisaposta blaze40 deputados, senadores e governadores anunciaram publicamente que não votariamaposta blazeTrump.
Para Clinton, contar com o apoio da máquina partidária significa ter ao seu lado uma enorme equipeaposta blazefuncionários e voluntários que tentam convencer os eleitoresaposta blazeportaaposta blazeporta. E, na política americana, o trabalhoaposta blazecampo é decisivo.
E não é só isso: assim como fez Obamaaposta blaze2012, a campanhaaposta blazeClinton usa a tecnologia para detectar e conquistar eleitores através do usoaposta blazeaplicativos, redes sociais e publicidade online geolocalizada e personalizada.
Já Trump empregou uma estratégiaaposta blazecampanha sem muita infraestrutura partidária, alémaposta blazecontar com um financiamento menor do que oaposta blazeClinton no momento, segundo a revista Newsweek. Uma eleição não é vencida na calculadora, mas os números parecem dar várias vantagens a Hillary Clinton.