Os 10 erros mais comunsvaidebet e corinthiansbrasileiros ao falar inglês - e dos nativosvaidebet e corinthiansinglês ao falar português:vaidebet e corinthians
vaidebet e corinthians Uma piada feita pelo donovaidebet e corinthiansum restaurante irlandês sobre o errovaidebet e corinthiansinglês – dizer chicken vaidebet e corinthians (frango) quando queria dizer kitchen vaidebet e corinthians (cozinha) - cometido por um brasileirovaidebet e corinthiansuma entrevistavaidebet e corinthiansemprego despertou uma forte reação nas redes sociais nos últimos dias.
Muitas pessoas se sentiram ofendidas não apenas pela piada inicial do dono do restaurante, como também com comentários posteriores feitos por ele, caçoando do nívelvaidebet e corinthiansdomínio do inglês por brasileiros - o que lhe rendeu acusaçõesvaidebet e corinthianspreconceito.
"Tem um ditado que diz: nunca riavaidebet e corinthiansalguém que tem inglês ruim. Significa que essa pessoa fala outro idioma", escreveu um leitor na página da BBC Brasil no Facebook.
"Muitos jovens com quem estudei sequer falavam outro idioma e se achavam no direitovaidebet e corinthianszoar o sotaque do estrangeiro e fingir que não o entendiam. Aconteceu comigo", disse outra leitora.
Mas também houve quem achasse a piada inicial inofensiva.
"Não vi preconceito. Deve ter sido engraçado mesmo. Como também é quando meu marido, que é alemão, fala coisas erradasvaidebet e corinthiansportuguês. Morrovaidebet e corinthiansrir", afirmou uma leitora.
"Achei hilário. Quem nunca errou? Uma vez eu disse: 'We must wipe the chicken straightaway' (precisamos limpar o frango imediatamente). Meu chefe riu muito", disse um leitor.
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Polêmicas à parte, a verdade é que dominar um idioma estrangeiro não é tarefa fácil e cometer um erro pode, por vezes, podem gerar constrangimento - ou tornar alguém alvovaidebet e corinthiansuma piada.
A BBC Brasil consultou professoresvaidebet e corinthiansidiomas para identificar os equívocos mais comuns cometidos tanto por brasileiros ao falar inglês quanto por quem tem o inglês como língua nativa ao falar português.
"Mas é importante tervaidebet e corinthiansmente que aprender uma língua não é simplesmente colocar etiquetas com novas palavrasvaidebet e corinthianscoisas que já existem. É se apropriarvaidebet e corinthiansuma outra formavaidebet e corinthiansrecortar a realidade e imergirvaidebet e corinthiansoutra cultura. Errar faz parte desse processo", afirma Bianca Garcia, pesquisadora e fundadora da Espiral Consultoria Linguística.
Porvaidebet e corinthiansvez, a educadora Maria Eugênia Sanson, diretoravaidebet e corinthianssoluções acadêmicas da redevaidebet e corinthiansescolasvaidebet e corinthiansidiomas Cultura Inglesa, afirma que os alunos não devem ter medovaidebet e corinthianserrar.
"O erro é necessário, porque é assim que testamos hipóteses ao aprender um novo idioma. Para avançar no conhecimentovaidebet e corinthiansuma língua, é preciso se arriscar."
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AO APRENDER INGLÊS
1) Confundir palavrasvaidebet e corinthiansgrafia e pronúncia parecidas
Não apenas kitchen e chicken são um desafio. Há no inglês diversas palavrasvaidebet e corinthianspronúncias muito parecidas que, se trocadas uma pela outra, podem deixar uma pessoavaidebet e corinthiansuma saia justa. É o caso, por exemplo,vaidebet e corinthiansbeach (praia) e bitch (cadela).
"É preciso ensinar que há uma diferença entre vogais curtas e longas, por exemplo, que muda o sentido da palavra", diz Rane Souza, que dá aulas particulares para brasileiros e estrangeiros.
"No português, mesmo quando temos uma vogal mais longa, algo característico da pronúncia no Nordeste, isso não altera o significadovaidebet e corinthiansum termo."
Outros desafios comuns para os brasileiros são as pronúnciasvaidebet e corinthiansword (palavra) e world (mundo); ear (orelha) e year (ano); e sheep (ovelha) e ship (navio).
"Tenho alunosvaidebet e corinthiansnível avançado que têm dificuldadevaidebet e corinthiansdiferenciar world e word. Tem quem não consiga dominar issovaidebet e corinthiansjeito nenhum e acaba falando a mesma palavra para diferentes significados", afirma Souza.
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2) Usar uma palavravaidebet e corinthiansinglês com seu significadovaidebet e corinthiansportuguês
Cair na cilada dos falsos cognatos é um dos erros mais comuns apontados por professores ouvidos pela BBC Brasil.
Trata-sevaidebet e corinthianspalavrasvaidebet e corinthiansinglês com grafia bastante parecida à forma como são escritasvaidebet e corinthiansportuguês, como, por exemplo, pretend (fingir), que se parece com "pretender".
"Um aluno meu trabalhouvaidebet e corinthiansuma lojavaidebet e corinthiansuma estaçãovaidebet e corinthiansesquivaidebet e corinthiansum programavaidebet e corinthiansintercâmbio, onde tinhavaidebet e corinthiansdar informações sobre as condições da montanha", conta Maria Eugênia Sanson, da Cultura Inglesa.
"Quando alguém perguntou se a situação estava boa para praticar o esporte, ele respondeu: 'It depends if you are pretending to ski fast' (Dependevaidebet e corinthiansse você fingir esquiar rápido). A pessoa pensou que o rapaz estava fazendo pouco caso dele. Nesse caso, ele deveria ter usado intend (pretender)."
Também se incluem nessa categoria palavras como costume (fantasia), contest (competição), collar (colarinho) e fabric (tecido).
3) Não pronunciar o dígrafo "th" corretamente
Este dígrafo não existevaidebet e corinthiansportuguês, mas é bastante comum no inglês, usadovaidebet e corinthianspalavras para think (pensar), thank (agradecer) e thick (grosso).
Para produzir seu som corretamente, é necessário colocar a ponta da língua nos dentes superiores, um movimento na boca que os brasileiros não estão acostumados a realizar e acabam pronunciando-o com som das letras "F" ou "T".
"Se existe um som que você não fala normalmente e não tem um bom ouvido para captar essa diferença, é difícil mesmo reproduzi-lo", diz Bianca Garcia, da Espiral Consultoria Linguística.
Garcia reuniu, junto com outros professores, os erros mais comuns cometidos por brasileiros – e este foi apontado por eles e outros ouvidos pela BBC Brasilvaidebet e corinthiansforma quase unânime como um dos principais problemasvaidebet e corinthianspronúncia.
"Se você diz por exemplo 'I'm going to thank her' (Vou agradecê-la) e pronuncia com somvaidebet e corinthians'T', vira tank (afundar), e a pessoa pode entender que você 'irá afundá-la', o que pode ser até ofensivo", afirma Garcia.
"Se a pessoa está no nível iniciante, não vai conseguir se explicar e sair da encrenca."
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4) Usar a preposição corretavaidebet e corinthiansverbos frasais
O usovaidebet e corinthianspreposições no inglês é tão ou mais variado quanto no português, com uma diferença: estas palavras são usadas para compor verbos frasais, que não existem no idioma do brasileiro.
A mudançavaidebet e corinthiansuma preposição nestes casos altera o significado da expressão, como, por exemplo,vaidebet e corinthianslook out (ter cuidado) e look into (verificar).
"Por conta dessa pluralidadevaidebet e corinthianssentidos gerada por uma infinidadevaidebet e corinthianscombinações possíveis, é preciso ter atenção redobrada ao usá-los", afirma a professora Rane Souza.
"Se você trocar o verbo make up (inventar ou fazer as pazes) por make out (ficar, no sentidovaidebet e corinthiansnamorar), este erro pode colocar a pessoa numa situação difícil."
5) Traduzir diretamente do português
Ao aprender inglês, é preciso tervaidebet e corinthiansmente que algumas expressões ou construções do português não existem no outro idioma.
É comum, principalmente entre brasileiros começando seus estudos, recorrer ao repertóriovaidebet e corinthianssua língua nativa ao falar inglês.
É o caso por exemplovaidebet e corinthianslocuções verbais, como quando dizemos "vou ver/falar com minha mãe", que alguns alunos acabam traduzindo diretamente para I go see my mother ou I go talk to my mother, quando o correto seria I'm going to see/talk with my mother.
Esse erro também é bastante comum no empregovaidebet e corinthiansgírias e expressões idiomáticas.
"A pessoa diz que vai 'break the branch' (quebrar o galho), 'make beatiful' (fazer bonito) ou que alguém 'stepped on the ball' (pisou na bola), sem perceber que é necessário adaptar expressões", afirma Sanson.
Umvaidebet e corinthiansseus alunos fez uma tradução literal assim quando estava viajando e,vaidebet e corinthiansuma boate, acabou se envolvendovaidebet e corinthiansuma discussão.
"Ao ser retirado da boate por um segurança, ele gritava: 'I don't have cockroach blood!' (Eu não tenho sanguevaidebet e corinthiansbarata). Ninguém entendeu nada, é claro."
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AO APRENDER PORTUGUÊS
6) Pronúnciavaidebet e corinthianssons nasais e dos dígrafos 'lh' e 'nh'
Se o dígrafo "th" é um som comum no inglês que não tem correspondênciavaidebet e corinthiansportuguês, o mesmo acontece com os sons nasais característicosvaidebet e corinthianspalavras com o acento til, como "mão", "pão" ou "não".
"Estrangeirosvaidebet e corinthiansuma forma geral têm grande dificuldadevaidebet e corinthianspronunciar palavras assim e acabam emitindo vogais com um som mais aberto, transformando a letra 'o'vaidebet e corinthians'u'", afirma Mariângela Idoeta, professoravaidebet e corinthiansinglês e português.
"Imagina um americano ou inglês chegando na padaria e pedindo um 'pauzinho'?"
A professora também destaca ser complicado para quem fala inglês pronunciar os dígrafos 'lh' e 'nh', muito comunsvaidebet e corinthiansportuguês.
"Eles não têm esse somvaidebet e corinthiansseu vocabulário e, por não ter esse costume, não conseguem posicionar a língua na boca da forma correta para pronunciá-los, fazendo com que o 'h' vire um 'i'. Malha vira 'malia', por exemplo."
7) Concordância verbal evaidebet e corinthiansgênero
Para os brasileiros, fazer a concordância verbal evaidebet e corinthiansgênero entre sujeito, verbo e seus complementos é quase automático, mas, para quem tem o inglês como língua nativa, não é uma tarefa tão simples.
"Algumas dessas concordâncias não existem no inglês. Neste idioma, os adjetivos não têm plural como no português, por exemplo", afirma Idoeta.
A professora Rane Souza destaca que um dos maiores desafiosvaidebet e corinthiansquem fala inglês é aplicar corretamente a concordânciavaidebet e corinthiansgênero aos substantivos.
Ela explica a seus alunos ser necessário prestar atenção a palavras terminadasvaidebet e corinthians'o' para identificar termos masculinos e 'a' para os femininos.
"Mas existem casosvaidebet e corinthiansque não é assim, como 'mão'. E fica ainda mais difícil quando a palavra não dá pistas, como é o casovaidebet e corinthians'lei'", afirma Souza.
"É preciso recorrer à memorização e, mesmo quem é bastante experiente e vive no Brasil há muito tempo tem dificuldade com isso."
É assim para o holandês Dennis Nijsten, que dá aulasvaidebet e corinthiansinglês para brasileiros e vive há 18 anos no país.
"Existe uma regra, mas há muitas exceções sem justificativa. É muito difícil para um estrangeiro captar isso. Até hoje, falo pernilonga."
Idoeta destaca que essa dificuldade se manifesta especialmente nos pronomes possessivos.
"Quando falamos 'meu' ou 'minha', esse pronome concorda com o objeto, não com o sujeito. Mas, quando se usa 'dele' ou 'dela', a concordância é com o dono do objeto. Isso dá um nó na cabeça deles", afirma professora.
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8) Diferenciar determinadas palavras
Não são apenas os brasileiros que se confundem com palavrasvaidebet e corinthiansgrafias parecidasvaidebet e corinthiansinglês. O inverso também é verdadeiro.
Um caso bastante comum, segundo Rane Souza, é "avô" e "avó". "Eles não conseguem diferenciar e usam uma palavra para os dois sentidos."
Outro exemplo é entre "pais" e "país". "Eles não conseguem enfatizar o 'i'", afirma Souza.
"O inglês tem uma estrutura um pouco diferentevaidebet e corinthianssílabas e, para eles (estrangeiros), é estranho uma palavra tão pequena ter maisvaidebet e corinthiansuma sílaba. Acabam sofrendo bastante e aprendendo só com muita repetição."
9) Aplicar a entonação correta a uma pergunta
No português, basta aplicar uma entonação diferente a uma frase para que ela seja formulada como uma pergunta.
Já no inglês, ao fazer uma pergunta, é necessário alterar a estruturavaidebet e corinthiansuma frase, mudando a posição do verbo e seus auxiliares.
"Nem sempre eles mudam a entonação quando falamvaidebet e corinthiansinglês, porque a estrutura já indica que é uma pergunta", afirma Souza.
"Aí, quando eles falam alguma coisavaidebet e corinthiansportuguês, é difícil entender se estão fazendo uma afirmação ou um questionamento."
10) Usar os verbos "ir", "ver" e "vir", "ser" e "estar"
Mariângela Idoeta destaca como uma dificuldade comum o uso das formas irregulares dos verbos "ir", "ver" e "vir". Um erro comum, por exemplo, é usar "viu" no lugarvaidebet e corinthians"veio" na terceira pessoa do singular. E há outros.
"O passado do verbo 'ir' na primeira pessoa é 'fui', o mesmo para o verbo 'ser'. Isso os confunde muito, assim como entender a diferença entre o 'fui' e o 'foi'", afirma a professora.
"Se a pessoa não apura o ouvido para captar essa diferença no dia a dia, a palavra correta não sai nem com muito esforço."
Idoeta também detecta no aprendizadovaidebet e corinthiansportuguês o desafiovaidebet e corinthianscompreender o que diferencia os verbos "ser" e "estar".
"Explico que o 'ser' é mais permanente que o 'estar', mais temporário. Um aluno estrangeiro me disse uma vez que 'estava' amigovaidebet e corinthiansuma pessoa. Ao corrigi-lo, ele me perguntou: 'Mas e se nós brigarmos amanhã?'. Aí complica, não é mesmo?"