O casal transgêneroneobet freebetque o pai deu à luz um menino:neobet freebet
Para muitos, Diane e Fernando são o símboloneobet freebetuma crescente tolerância sobre a diversidade sexual na região.
Paternidade
O casal se conheceu pelo Facebook.
Diane, nascida Luis, buscava alguém com quem pudesse construir uma família. Queria queneobet freebetalma gêmea também apoiasseneobet freebetcarreira como ativista.
Passou horas passeando por perfis nas redes sociais até que conheceu Fernando, outro transgênero.
Fernando, que nasceu Maria na Venezuela, sorri quando se lembraneobet freebetcomo o romance começou: "Depoisneobet freebetalguns dias batendo papo com ela, peguei um ônibus e fui para o Equador".
"Depoisneobet freebettrês semanas morando juntos, fiquei grávido", conta.
A gravidez só foi possível porque nem Diana nem Fernando decidiram se submeter à cirurgianeobet freebetmudançaneobet freebetsexo. Por isso, não precisaramneobet freebetajuda médica para conceber o bebê.
Mas para um pai ou mãe transgênero que deseja colocar um filho no mundo, o Equador está longeneobet freebetser o paraíso da aceitação.
Episódiosneobet freebetviolência contra minorias sexuais, como os transgêneros, são ainda comuns.
Diane, por exemplo, já foi sequestrada inúmeras vezes.
As sedesneobet freebetsua ONG, a Silueta X, são monitoradas por câmeras 24 horas por dia com o objetivoneobet freebetgarantir condições mínimasneobet freebetsegurança.
Mãe e ativista
Ativistas como Diane acreditam queneobet freebetgrande visibilidade ajuda a conscientizar o público.
Por exemplo, durante a gravidez, o casal publicou no Facebook um vídeo que mostrava como um médico aconselhava Fernando a não se esquecerneobet freebetque era uma mulher.
O vídeo viralizou e o hospital foi obrigado a pedir desculpas.
Ser publicamente reconhecido como um transexual não é um problema para Diane. No entanto, viveu momentos dos quais prefere esquecer. A prostituição e o distanciamento da família são parteneobet freebetsua história.
Agora, Diane alimenta positivamente seu statusneobet freebetativista. Frequentemente, publica fotos suas junto com Fernando atraindo milharesneobet freebet"curtidas".
Mas, para uma parcela da comunidade LGBT no Equador, não se trata apenasneobet freebetuma vontade nobre.
Segundo eles, Diane tem planosneobet freebetingressar na política e estaria usando a plataforma do movimento para alcançar seus objetivos.
Sua relação com o presidente do país, Rafael Correa, dizem, seria próxima demais.
Correa, que é católico, já fez comentários homofóbicos e transfóbicos publicamente.
Diane também foi alvoneobet freebetcríticas por suas tentativasneobet freebetreconciliar a Igreja Católica com os grupos LGBT. Para alguns integrantes do movimento, isso não é possível.
Por outro lado, é vista como um exemplo a ser seguido por muitos: mesmo sendo transexual, ela se recusou a fazer a operaçãoneobet freebetmudançaneobet freebetsexo, assumiu seu papelneobet freebetmãe e começou a construir uma família.
Em 2013, Diane foi a primeira transgênero que se candidatou a uma vaga no Congresso equatoriano.
Apesarneobet freebetnão ter sido eleita, atualmente vislumbra o Senadoneobet freebet2017.