Justiça com as próprias mãos: Casoscasino online bonus registoassaltantes mortos por suas vítimas fomentam debate na Argentina:casino online bonus registo
Os dois casos ocorreramcasino online bonus registolocalidades na provínciacasino online bonus registoBuenos Aires,casino online bonus registoáreas afastadas do centro da capital argentina. O médico e o açougueiro passaram quatro dias presos e agora respondemcasino online bonus registoliberdade por homicídio,casino online bonus registoacordo com seus advogados.
Repercussão
Os episódios tiveram enorme repercussão na Argentina. E não foram os únicos deste ano: antes, um taxista havia matado um ladrão e um comerciante havia colocado gasolina no corpocasino online bonus registoum assaltante, ocupando as páginas dos sitescasino online bonus registonotícias e as telas da TV.
"Andar armado, (fazer) justiça com as próprias mãos ou (praticar) linchamentos não são o caminho correto", disse o ministro da Justiça, Germán Garavano, no fimcasino online bonus registosemana, às rádios locais, agregando que "desta vez quem morreu foi o delinquente, mas muitas vezes quem morre é a vítima".
"Ao menos que como sociedade queiramos empreender o caminho sem retorno da lei da selva, não cabe outra postura que não a defendida pelo ministro", opinoucasino online bonus registoeditorial o jornal La Nación - ressaltando, porém, o estresse ao que o açougueiro e o médico foram submetidos no episódio e o "altíssimo graucasino online bonus registoimpotência com o qual muitos (argentinos) vivenciam o drama da insegurança e do baixo índicecasino online bonus registocondenações judiciais".
Mas os comentários do ministro foram feitos pouco depois que moradores da localidadecasino online bonus registoZárate realizaram dois dias seguidoscasino online bonus registoprotestos pedindo a liberdade do açougueiro ecasino online bonus registoo próprio Mauricio Macri ter aderido ao coro pela solturacasino online bonus registoOyarzún.
"Ele (açougueiro) deveria estar comcasino online bonus registofamília, tranquilo, tratandocasino online bonus registorefletir sobre tudo o que aconteceu, enquanto a Justiça toma uma decisão", disse Macri a uma rádiocasino online bonus registoBuenos Aires.
Entrevistada pela BBC Brasil, a ativistacasino online bonus registodireitos humanos Graciela Fernández Meijide disse quecasino online bonus registofato a Argentina vive problemas preocupantescasino online bonus registosegurança pública, mas pediu que a população "deixe a Justiça atuar".
"É incorreto que jornalistas, políticos e até o presidente opinem sobre esses casos. Os juízes se sentem pressionados. Além disso, a vingança está sempre fora da lei. Eles (médico e açougueiro) dizem que se pudessem voltar no tempo, não teriam feito o que fizeram. Não sei se é apenas estratégia da defesa, mas o que fizeram é lamentável", disse Meijide.
Ainda segundo o editorial do La Nación, a crisecasino online bonus registosegurança só será contornada com mais policiamento nas ruas, mudanças legais e mais efetividade do Poder Judiciário, "se não quisermos que a justiça com as próprias mãos substitua a justiça dos tribunais".
'Não foicasino online bonus registopropósito'
Em mercadoscasino online bonus registoPalermo,casino online bonus registoBuenos Aires, era comum ver transeuntes atentos aos aparelhoscasino online bonus registoTV que transmitiam ao vivo novidades do caso do açougueiro.
Muitos queriam ouvir os apelos do irmão e da mulher do comerciante, na época ainda preso. "Meu irmão é um trabalhador. Ele é uma vitima. Não é um bandido. Deve ser solto e voltar a ter a vida que sempre teve", disse. Sua mulher, também aos prantos, pediu "justiça" porque seu marido, disse, era "vítima" e "não assassino".
No fimcasino online bonus registosemana, quando reabriu as portas do seu açougue, logo depoiscasino online bonus registoter saído da prisão, o açougueiro encontrou estilhaçoscasino online bonus registobala na entrada do seu açougue.
A polícia interpretou que se tratoucasino online bonus registouma ameaça. "Estou preocupado por mim e por minha família. Eu não o mateicasino online bonus registopropósito. Eu só o persegui para recuperar o que era meu (dinheiro roubado)", afirmou.
O pai e a ex-namorada do suspeito do assalto, Brian González,casino online bonus registo24 anos, pediram que o açougueiro "pague pelo que fez". "Ninguém tem o direitocasino online bonus registotirar a vidacasino online bonus registooutra pessoa. Não buscaremos vingança. Será a justiça divina que assumirá esta responsabilidade", disse o pai do rapaz.
No caso do médico, familiares do suspeito morto, Ricardo Krabler,casino online bonus registo24 anos, escreveram no Facebook que não "sossegarão" enquanto ele "não pagar pelo que fez".
A mãecasino online bonus registoKrabler, Silvia, disse que a versão do médico para justificar o caso "é muito mal contada" e que seu filho "foi fuzilado".