Bolsa e libra despencam após plebiscito: Economia britânica vive incerteza e medo3 betsrecessão:3 bets
3 bets A decisão dos eleitores britânicos3 betsdeixar a União Europeia teve forte impacto na economia: a Bolsa3 betsValores3 betsLondres despencou 8% na abertura do pregão e a libra chegou a seu menor valor desde 1985.
O banco3 betsinvestimentos Morgan Stanley,3 betsacordo com fontes, já teria iniciado o processo3 betstirar cerca3 bets2 mil funcionários3 betssua unidade londrina e instalá-los3 betsDublin ou Frankfurt - dentro da União Europeia - para não perder vantagens oferecidas pelas regras do bloco.
O Bank of England, banco central do país, disse que estava "monitorando os acontecimentos" e que tomaria "todas as medidas necessárias" para manter a estabilidade monetária.
"Essa situação não tem precedentes. A libra caiu3 betsum penhasco e o FTSE (índice da Bolsa) está indo pelo mesmo caminho", disse Dennis3 betsJong, diretor-gerente da corretora UFX.com.
"O plebiscito britânico tem sido como uma nuvem pairando sobre a economia global nos últimos meses, e nesta manhã essa nuvem ficou muito escura. Os mercados não gostam3 betsincertezas, e foi exatamente com isso que se depararam nesta manhã. A onda3 betschoque deve reverberar por algum tempo e as luzes3 betsalarme estão piscando mais forte do que nunca", completou.
A queda do índice FTSE foi a maior3 betsum dia desde o colapso do banco americano Lehman Brothers,3 betsoutubro3 bets2008.
Até o Banco Central brasileiro se manifestou, avisando3 betsnota que está monitorando "os mercados global e doméstico"3 betsrazão do Brexit e afirmando que, "caso necessário, adotará as medidas adequadas para manter o funcionamento normal dos mercados financeiro e cambial".
O Ibovespa despencou na abertura do pregão e operava a cerca3 bets-3% no final da manhã.
Impacto
Quase ninguém acredita que a saída do bloco não terá terá impacto na economia do Reino Unido. O FMI (Fundo Monetário Internacional), por exemplo, prevê que o PIB do Reino Unido fique 1,5% e 9,5% menor.
Mas a questão é saber o tamanho dos efeitos na economia do país.
O jornal britânico The Guardian e a revista Economist disseram que o Brexit coloca o país à beira da recessão.
"A queda da libra para o nível mais baixo3 bets30 anos dá um gosto do que está por vir. Com a confiança caindo, a Grã-Bretanha pode afundar3 betsuma recessão", diz editorial da revista.
Mas logo que a bolsa britânica começou a cair, defensores do Brexit disseram que o impacto seria temporário e que não deveria se manter neste nível.
Durante toda a campanha, eles rejeitaram previsões negativas3 betsanalistas, que classificaram3 bets"catastróficas". Reconheceram que poderia haver uma desaceleração temporária da economia, mas argumentaram que ela é forte e criativa e que, sem as amarras da União Europeia, poderia deslanchar.
Liam Fox, ex-secretário3 betsDefesa e defesor da saída, disse considerar "controlada" a situação da libra e da bolsa.
"Esse é o primeiro dia. É claro que vai haver algum nervosismo no início. É uma mudança histórica muito grande. Isso está mudando não só a história britânica, mas também da Europa", afirmou.
Andrea Leadsom, deputada que fez campanha pela saída, disse que não "há provas concretas"3 betsum derretimento da economia por causa da votação.
"Há uma volatilidade que antecede qualquer evento como uma eleição geral ou previsão3 betsinflação e os negociados se posicionam para tentar lucrar", afirmou ela à BBC.
Mas pelo menos uma agência3 betsrisco, a Dun & Bradstreet, já rebaixou a nota do Reino Unido nesta sexta-feira - apesar3 betster mantido o país na categoria3 bets"baixo risco".
"Logo após o resultado, achamos que este será um momento3 betsmudança rápida e3 betstransição para a economia britânica - e, na verdade, para a economia mundial. Diante dessa incerteza, rebaixamos a nota do Reino Unido", disse comunicado da agência.
Também após o resultado, alguns economistas reforçaram que o PIB do país deve cair.
O economista David Page, da Axa Investment Managers, diz que, neste cenário, a consultoria prevê que o PIB deve crescer 1,5%3 bets2016 - se o Reino Unido ficasse, cresceria 1,8%. Em 2017 a situação piora: crescimento previsto3 bets0,4%, ante 1,9% se o país não saísse do bloco.
Campanha
Durante toda a campanha, houve grandes divergências sobre os efeitos econômicos da separação. Uma análise do Tesouro britânico afirmou que os prejuízos seriam "permanentes" e levariam a uma redução do PIB3 bets6% até 2030.
O ministro da Economia, George Osborne, disse que a saída deixaria um rombo nas contas públicas3 bets30 bilhões3 betslibras (quase R$ 150 bilhões), que teria3 betsser coberto com aumentos3 betsimpostos, cortes na saúde, educação e defesa, e anos3 betspolíticas3 betsausteridade.
As projeções foram duramente criticadas por parlamentares do próprio Partido Conservador, que acusaram o ministro3 betsfazer uma "campanha do medo" com ameaças vazias.