Massacrehack mines pixbetOrlando: O que se sabe até agora:hack mines pixbet

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Legenda da foto, Na costa oeste dos EUA, uma vigíliahack mines pixbetSan Francisco prestou homenagem às vítimas do ataque na boate gayhack mines pixbetOrlando

hack mines pixbet À medida que emergem mais detalhes sobre o maior ataque a tiros da história recente americana, crescem o debate e as especulações quanto ao elo do atirador, Omar Mateen, com o extremismo islâmico.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o presidente Barack Obama afirmou que não há evidênciashack mines pixbetque Mateen, que matou ao menos 49 pessoas na boate Pulse,hack mines pixbetOrlando, tenha agido como partehack mines pixbetum plano internacional maior, ainda que pareça ter sido inspirado por visões radicais publicadas na internet.

O FBI também informou que o atirador parece ter sido radicalizado por leituras online. Ainda assim, o caso está sendo tratado pelas autoridades como uma "investigaçãohack mines pixbetterrorismo".

Mais cedo, o grupo autodenominado Estado Islâmico havia publicado áudio reivindicando responsabilidade pelo atentado e chamando Mateenhack mines pixbet"soldado", ainda que seus reais laços com o grupo não estejam claros. Ele havia ligado ao serviçohack mines pixbetemergência americano e declarado lealdade aos EI.

Obama destacou que não há indícioshack mines pixbetque Mateen tenha recebido orientação externa e que o ataquehack mines pixbetdomingo parece serhack mines pixbet"extremismo doméstico". O presidente reforçou seu pedido para que haja mudanças nas leis americanashack mines pixbetportehack mines pixbetarmas.

A matança começou por volta das 2h da manhã (horário local), quando Mateen começou a abrir fogo contra a multidão (estimadahack mines pixbetmaishack mines pixbet300 pessoas) que estava na Pulse naquele momento.

"Ele tinha um fuzil automático, então ninguém teve chance alguma (de se proteger)", disse a testemunha Jackie Smith, que teve dois amigos alvejados na tragédia.

Mateen chegou a se fecharhack mines pixbetum banheiro com reféns, e a polícia tentou abrir um buraco na parede, sem sucesso. Os policiais acabaram entrando com um veículo armado no local e Mateen foi morto pelas forçashack mines pixbetsegurança (chegou-se a acreditar que ele tivesse se suicidado).

Veja o que mais se sabe até agora sobre o ataque:

hack mines pixbet - hack mines pixbet Pelo menos 50 mortos

As informações dão contahack mines pixbetque havia cercahack mines pixbet320 pessoas dentro da boate Pulse, uma das maioreshack mines pixbetOrlando, no momento do tiroteio. Na horahack mines pixbetque o homem começou os disparos, muitos correram para o local onde estava o DJ para se proteger.

Segundo a políciahack mines pixbetOrlando, há pelo menos 50 vítimas fatais do ataque - entre elas o atirador, que foi morto pela polícia. Outras 53 pessoas ficaram feridas - algumashack mines pixbetestado grave.

A Pulse realizava uma noitehack mines pixbettema latino, e por isso muitas das vítimas têm origem latina. Mas, por enquanto, ainda não há informaçõeshack mines pixbetbrasileiros mortos ou feridos no ataque.

O Itamaraty divulgou uma notahack mines pixbetsolidariedade às vítimas e disse que estáhack mines pixbetcontato com as autoridades locais para trazer mais informações.

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Legenda da foto, Ao menos 53 pessoas ficaram feridas

"O governo brasileiro recebeu com profunda consternação e indignação a notícia do ataque à casa noturnahack mines pixbetOrlando, Flórida (...). O Consulado-Geral do Brasilhack mines pixbetMiami estáhack mines pixbetestreito contato com as autoridades locais e com a comunidade brasileirahack mines pixbetOrlando. Até o momento, não há notíciahack mines pixbetbrasileiros entre as pessoas vitimadas pelo ataque. (...) O governo brasileiro reafirma seu mais firme repúdio a todo e qualquer atohack mines pixbetterrorismo. Nenhuma motivação, nenhum argumento justifica o recurso a semelhante barbárie assassina", diz a nota.

hack mines pixbet - hack mines pixbet Autor tinha origem afegã e trabalhavahack mines pixbetempresahack mines pixbetsegurança

Identificado pelas autoridades como Omar Mateen, o autor dos disparos nasceu nos Estados Unidos, mas é filhohack mines pixbetpais afegãos. Ele tinha 29 anos e foi mortohack mines pixbettrocahack mines pixbettiros com a polícia após o ataque na boate.

Na noite deste domingo, houve também a confirmaçãohack mines pixbetque Mateen trabalhava como guarda na empresahack mines pixbetsegurança chamada G4S e, por isso, tinha portehack mines pixbetarmas.

"Nós podemos confirmar que Omar Mateen é empregado da G4S desde 10hack mines pixbetsetembrohack mines pixbet2007", afirmou a empresahack mines pixbetnota. "Nós estamos cooperando com todas as autoridades nessa investigação."

O paihack mines pixbetMateen, Seddique, disse não entender por que o filho cometeu a atrocidade, mas disse que ele tinha expressado irritação ao ver um casal masculino se beijandohack mines pixbetMiami. Em um comunicado oficial, ele disse que Omar era "um bom menino".

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Legenda da foto, Omar Mateen foi identificado como autor do ataque

"Não sei o que causou isso. Nunca percebi que ele (Mateem) tinha ódio no coração. Estou arrasado. Queremos pedir desculpas pelo incidente. Estamos chocados, assim como todo o país".

Sitora Yusufiy, ex-mulher do atirador, contou ter sido vítimahack mines pixbetviolência doméstica nos quatro meseshack mines pixbetque viveu com Mateem,hack mines pixbet2009. As agressões ocorriam por motivos triviais como não lavar a roupa.

"Ele era mentalmente instável", disse.

hack mines pixbet - Possível conexão com o Estado Islâmico

O FBI está investigando o caso como um atohack mines pixbetterrorismo. Ainda não se sabe qual teria sido a motivação do atirador.

O grupo extremista muçulmano Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque por meio das redes sociais e emhack mines pixbetrádio oficial, mas a ligaçãohack mines pixbetMateen com o grupo ainda não foi confirmada. Alguns veículoshack mines pixbetmídia americanos disseram, porém, que Mateem teria declarado lealdade ao EI.

Segundo o FBI, as autoridades americanas interrogaram o autor do ataquehack mines pixbetduas oportunidades sobre possíveis ligações com o extremismo,hack mines pixbet2013 e 2014. No entanto, não foram encontradas informações que o comprometessem.

hack mines pixbet - Quem eram as vítimas

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Legenda da foto, Edward Sotomayor, Stanley Almodovar, Luis Omar Ocasio-Ocampo, Juan Ramon Guerrero, Luis Vielma e Eric Ivan Ortiz-Rivera,hack mines pixbetsentido horário a partir do canto superior esquerdo.

Até o momento, já foram divulgados os nomeshack mines pixbet33 vítimas: 29 homens e quatro mulheres. Entre elas:

  • hack mines pixbet Edward Sotomayor, 34, que trabalhavahack mines pixbetuma empresa que organizava cruzeiros gays
  • hack mines pixbet Stanley Almodovar, 23, um técnico farmacêutico descrito como "gentil e audacioso"
  • hack mines pixbet Kimberly Morris, 37, que havia se mudado para Orlando há pouco tempo e trabalhava na Pulse como segurança
  • hack mines pixbet Luis Vielma, 22, que trabalhava no parte do Harry Potter da Universal Studioshack mines pixbetOrlando. A autora da saga, J K Rowling, prestou uma homenagem a ele na internet. "Não consigo pararhack mines pixbetchorar", escreveu.
  • hack mines pixbet Eddie Justice, 30, que trocou mensagens por celular com a mãe enquanto estava se escondendo no banheiro da boate. Entre elas, ele escreveu "Mãe, eu te amo" e , depois, "Eu vou morrer".

hack mines pixbet - hack mines pixbet Tiroteio mais fatal da história americana

Mortes causadas por atiradores não são uma raridade na história americana. Segundo estatísticas da ONG Mass Shooting Tracker, especializadahack mines pixbetcontabilizar ocorrências, apenashack mines pixbet2015 houve 372 dos chamados tiroteioshack mines pixbetmassa - incidenteshack mines pixbetque pelo menos quatro pessoas morrem ou são feridas - nos EUA. Eles resultaramhack mines pixbet475 mortes e 1.870 feridos. A frequência com que esses tiroteios ocorrem é, inclusive, temahack mines pixbetgrande debate sobre a legislaçãohack mines pixbetportehack mines pixbetarmas nos Estados Unidos.

Em 2016, já houve 137 tiroteioshack mines pixbetmassa no país, incluindo ohack mines pixbetOrlando, com 213 mortos e 548 feridos.

No entanto, o tiroteio na boatehack mines pixbetOrlando chamou a atenção por ter sido o mais fatal que já aconteceuhack mines pixbetterritório americano pelo menos desde 1949. Com ao menos 49 mortes confirmadas, o ataque deste domingo supera o massacrehack mines pixbet2007 na universidade Virginia Tech, quando um estudante abriu fogo no campus matando 32 pessoas.

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Legenda da foto, Tiroteioshack mines pixbetmassa já mataram 213 pessoas nos EUAhack mines pixbet2016

hack mines pixbet - hack mines pixbet Obama faz apelo por legislação sobre armas

Mais uma vez, o presidente Barack Obama precisou vir a público manifestar suas condolências sobre um massacre causado por um atirador. O pronunciamentohack mines pixbetObama foi o 13º do tipo que tevehack mines pixbetfazerhack mines pixbetquase oito anoshack mines pixbetgoverno. O presidente aproveitou a oportunidade para novamente falar no que já chamouhack mines pixbet"grande frustração"hack mines pixbetseu período na Presidência: a legislação sobre armas.

"O diahack mines pixbethoje marca o tiroteio mais mortal que já tivemos na história dos Estados Unidos. Isso é também um lembrete sobre como é fácil para alguém colocar as mãoshack mines pixbetuma arma e atirarhack mines pixbetpessoashack mines pixbetuma escola, uma igreja, um cinema ouhack mines pixbetuma boate", afirmou Obama.

"Temos que decidir se esse é o país onde queremos viver. E a atitudehack mines pixbetnão fazer nada é uma decisão também", completou.

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Legenda da foto, Houve 13 massacres nos oito anoshack mines pixbetadministração Obama

hack mines pixbet - hack mines pixbet Doaçãohack mines pixbetsangue para vítimas

O ataquehack mines pixbetdomingo deixou pelo menos 53 feridos, e centroshack mines pixbetdoaçãohack mines pixbetsanguehack mines pixbetOrlando usaram as redes sociais para pedir doações urgenteshack mines pixbetsangue.

No entanto, a situação reacendeu uma polêmica nos Estados Unidos, cuja legislação, assim como a do Brasil, tem restrições à doaçãohack mines pixbetsangue por homens homossexuais e bissexuais. No final do ano passado, a FDA (Food and Drug Administration), a Anvisa americana, derrubou a proibição vitalícia.

Mas homens que tenham tido relações sexuais com outro homem nos 12 meses anteriores à coleta continuam proibidoshack mines pixbetdoar.

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Legenda da foto, Fila para doar sanguehack mines pixbetOrlando

Rumores nas redes sociais indicaram que a cidadehack mines pixbetOrlando havia suspendido temporariamente qualquer veto à doaçãohack mines pixbetsangue. No Twitter, porém, autoridadeshack mines pixbetsaúde afirmaram que os boatos eram falsos.

No domingo, um dos principais centroshack mines pixbetdoaçãohack mines pixbetsanguehack mines pixbetOrlando, o OneBlood, disse que a resposta da população havia sido tão imediata que os médicos já estavam pedindo a doadores para voltarem ao longo da semana, porque conseguiram preencher os estoques.

hack mines pixbet - hack mines pixbet Comoção mundial

O ataque nos Estados Unidos gerou comoção mundial e muitos líderes internacionais se solidarizaram com as vítimas.

O presidente francês, François Hollande, disse que ficou "horrorizado" com a notícia e que os Estados Unidos poderiam contar com todo o apoio da França.

No Canadá, o primeiro-ministro, Justin Trudeau, afirmou que está "profundamente chocado e abalado" pelo que aconteceu.

"Nós prestamos solidariedade a Orlando e a toda a comunidade LGBT. Estamoshack mines pixbetluto com nossos amigos dos Estados Unidos e da Flórida e oferecemos toda a ajuda que estiver ao nosso alcance."

No Twitter, a hashtag #LoveIsLove (Amor é Amor) figurou o dia todo como uma das mais compartilhadas mundialmente na rede socialhack mines pixbetapoio às vítimas do ataque.

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Legenda da foto, Passeatashack mines pixbetsolidariedade às vítimas do ataque aconteceramhack mines pixbetdiversas cidades dos EUA

Quem também se manifestou sobre o tiroteio foram os pré-candidatos à Presidência, Hillary Clinton, dos Democratas, e Donald Trump, dos Republicanos.

Enquanto Trump reiterouhack mines pixbetpolíticahack mines pixbetproibição à imigração islâmica, Clinton manifestou seu apoio à comunidade LGBT.

"O que aconteceuhack mines pixbetOrlando é apenas o começo. Nossa liderança é fraca e ineficiente. Eu sugeri e pedi a proibição. Precisamos ser duros", disse Trump.

"Para a comunidade LGBT: por favor, sei que você tem milhõeshack mines pixbetaliadoshack mines pixbettodo o nosso país. Eu sou um deles. Continuaremos lutando por seu direitohack mines pixbetviver livremente, abertamente e sem medo. O ódio não tem absolutamente nenhum lugar na América", disse Clinton, que assim como Obama, chamou o tiroteiohack mines pixbet"atohack mines pixbetterror" e endossou o discurso dele sobre a questão das armas.

"Finalmente, é preciso manter as armas, como a que foi usada na noite passada, fora das mãoshack mines pixbetterroristas ou outros criminosos violentos. Este é o tiroteio mais fatal da história dos Estados Unidos e nos lembra mais uma vez que as armas e a guerra não têm lugar nas nossas ruas."