'Meu filho mandou uma mensagemroleta da sorte sitecelular dizendo que se juntou ao EI e que faria um ataque suicida':roleta da sorte site
O deputado jordaniano Mazen Dalaeen mandou o filho estudarroleta da sorte siteoutro país para ser médico. Mas o jovem acabou se radicalizando, se juntando ao grupo autodenominado Estado Islâmico e, por fim, morrendo ao se explodir como homem-bombaroleta da sorte siteum ataque no Iraque.
"Perdi meu filho, a coisa mais valiosa da minha vida", relata Dalaeen ao programa Outlook da BBC.
"Meu filho, que mandei para estudar e virar médico, não para voltar para mim como uma pessoa radical e se matarroleta da sorte siteuma forma tão brutal e feia."
Hoje, Dalaeen trabalha para resgatar jovens jordanianos que tenham aderido ao grupo.
Leia, abaixo, seu depoimento:
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"Meu filho Mohamed tinha 23 anos e havia se mudado para a Ucrânia para estudar medicina. Ele se casou com uma mulherroleta da sorte sitelá.
Mas no início do ano passado eu comecei a suspeitar. Quando ele veioroleta da sorte siteférias,roleta da sorte sitejaneiro, estava muito diferente. Seu comportamento, seu jeitoroleta da sorte sitefalar. Ele falava muito do Estado Islâmico, que estavam fazendo a coisa certa, não paravaroleta da sorte siteelogiá-los.
Tentei dizer que aquilo estava errado, que eles só estavam matando civis, que não estavam nem perto da imagem certa do Islã. Mas ele não me ouviu.
Quando ele foi,com a mulher, para a Síria, pela Turquia, mandou uma mensagemroleta da sorte sitecelular dizendo que havia entrado no 'Estado Islâmico' e que faria um ataque suicida.
Descobrimos sobreroleta da sorte sitemorte pela mídia. Vimos a foto dele na TV e o tanqueroleta da sorte siteque ele estava queimado, mas não tenho certeza absoluta que ele estava lá, não conseguimos confirmar até agora.
Recebemos uma mensagemroleta da sorte sitevoz dele, gravada antes disso, dizendo que o EI iria chegar à Jordânia. Mas senti que ele foi forçado a gravar isso, o jeito deleroleta da sorte sitefalar,roleta da sorte sitenos contar, parecia que estava com medo e que não estava realmente conscienteroleta da sorte sitesuas ações.
Ele morreu com dois outros militantes, da Síria. Eles atacaram uma milícia do Iraque - não sabemos quantos morreram do outro lado, foi uma grande explosão que destruiu uma ponteroleta da sorte sitepedestres.
Até hoje eu sofro, sofro muito. Perdi meu filho, a coisa mais valiosa da minha vida. Não é fácil. Meu filho, que mandei para estudar e virar médico, não para voltar para mim como uma pessoa radical, se matarroleta da sorte siteuma forma tão brutal e feia.
Condenamos o ataque feito pelo meu filho. Estamos com raiva porque fizeram lavagem cerebral para que ele fizesse o ataque. Eles usam o Islã como uma desculpa para fazer coisas horríveis, sem ver a situação como um todo.
Depois disso comecei a trabalhar para resgatar pessoas na mesma situação. Ajudei a trazerroleta da sorte sitevoltar uma mulherroleta da sorte site25 anos, filharoleta da sorte siteum amigo meu.
Ela estava na Turquia e eu tentei falar com ela por WhatsApp, mas ela não respondia. Então minha mulher disse que ia mandar uma mensagem para ela como mãe que sentiu a perdaroleta da sorte siteum filho. Ela escreveu que passou por isso, que perdeu o filho por causa disso e que ela deveria voltar para casa, ela não estava ajudando ninguém ao fazer isso.
Depois pude falar com ela e a convenciroleta da sorte siteque o EI não estava certo. Tivemos algumas discussões, ela chegou a pararroleta da sorte siteresponder, mas depois disse que voltaria se houvesse a garantiaroleta da sorte siteque não seria processada. Falamos com as autoridades e elas concordaram, queríamos dar a ela um incentivo para voltar. Combinamos tudo com a embaixada na Turquia, que a ajudou a voltar.
Ao chegar aqui ela deu uma entrevistaroleta da sorte siteuma rádio falando com todos os jovens da Jordânia. Ela disse que foi uma vítima e que o EI faz coisas horríves.
Os recrutadores do EI têm como alvo os jovens que têm algum tiporoleta da sorte siteligação com a religião. Eles não mencionam terrorismo, extremismo. Disseram a ela que, se migrasse, lhe dariam casa, marido, dinheiro e emprego.
Também dizem que, se a pessoa não quiser ir para lá, pode fazer jihad, ataques suicidas. Dizem que eles vivemroleta da sorte siteterra infiéis e que por isso podem fazer ataques, atacar seu pai, seu vizinho, podem matar todo mundo ao redor porque essas pessoas não estão no Islã correto.
Eu corro risco todos os dias por causa do meu trabalho, mas tenho uma mensagem para o país. Sofro todo dia pelo que aconteceu com meu filho e quero salvar todas as filhas, todos os filhos da Jordânia, para que eles não se unam a essa farsaroleta da sorte siteorganização.