A cidade dos EUA onde negros e brancos ainda estudamcasino slot madnessescolas separadas:casino slot madness

casino slot madness Escolascasino slot madnessque estudam só brancos e outrascasino slot madnessque estudam só negros parece história do século passado, mas isso é o que está vivendo uma cidadezinha no sul dos Estados Unidos.

Cleveland, no Estado do Mississipi, tem cercacasino slot madness12 mil habitantes e há decadas seu sistema escolar é composto por um parcasino slot madnessescolas para alunos brancos e outro para alunos negros.

Não existe uma lei local que proíba os estudantescasino slot madnessqualquer raçacasino slot madnessfrequentar a escola que queiram - como ocorria nos tempos da segregação dos séculos passados - mas, ainda assim, brancos e negros frequentam escolas diferentes.

Isso, porém, pode estar a pontocasino slot madnessmudar: o Departamentocasino slot madnessJustiça dos Estados Unidos informou no último dia 16 que o Distrito Escolarcasino slot madnessCleveland deverá fundir suas comunidades estudantis.

O fato já gera polêmica, porque a juntacasino slot madnesseducação da cidade se opõe à decisão judicial, e a população local parece dividida entre os que querem que as coisas mudem e os que preferem que fiquem como estão.

A junta diretora do Distrito Escolarcasino slot madnessCleveland "está considerando seriamente uma apelação", segundo Jamie Jacks, advogada do corpo administrativo à BBC Mundo.

"O distrito escolarcasino slot madnessCleveland crê firmemente que a decisão da juíza e os comentárioscasino slot madnessoutras (pessoas) retrataram erroneamente nosso distrito como segregado, o que é enganoso e incorreto."

O que acontece com a cidade?

Em Cleveland, só 20% da população tem estudos universitários, enquanto a média nacional écasino slot madness40%. A renda médiacasino slot madnesscada lar na cidade écasino slot madnessUS$ 34 mil por ano (contra US$ 51 mil da média do país).

Em termos raciais, a população local está dividida quase na metade, com 50,2%casino slot madnessseus habitantes se definindo como negros e 47,5% como brancos.

Durante décadas, uma ferrovia atravessou Cleveland dividindo a comunidade também geograficamente: do lado leste viviam as famílias negras e do lado oeste, as brancas.

Com o passar dos anos, os distritos escolares acabaram seguindo essas linhas divisórias. As escolas receberam alunos brancoscasino slot madnessum lado da cidade, e os negroscasino slot madnessoutro.

Na décadacasino slot madness1950, o caso Brown vs. a Junta escolar foi um divisorcasino slot madnesságuascasino slot madnessCleveland.

Seu resultado foi que a Suprema Corte dos Estados Unidos eliminou a separaçãocasino slot madnessalunos pela raça.

O que ordena a Corte

Mas apesarcasino slot madnessa resolução ter ocorrido há seis décadas, as coisas continuaram as mesmascasino slot madnessCleveland, mesmo que não exista mais a discriminação legal.

Para pôr fim a isso, no dia 13casino slot madnessmaio a Corte Distrital do Norte do Mississipi ordenou ao Distrito Escolarcasino slot madnessCleveland que pusessecasino slot madnessprática um plano para integrar ambas as comunidades estudantis.

A escola secundária D.M. Smith Middle School - frequentada pela comunidade negra - deve fundir-se com a Margaret Green Junior High School - frequentada por brancos -, segundo o tribunal.

O mesmo deve ocorrer com a escola preparatória East Side High School (de maioria negra) e com a Cleveland High School (que é frequentada pela maioria dos brancos da cidade, mas não unicamente por eles).

Isso deve acontecer no mais tardar no ciclo 2017-2018.

"O atraso na eliminação da segregação privou geraçõescasino slot madnessestudantes do direito garantido pela Constituiçãocasino slot madnessuma educação integrada", disse a juíza do caso, Debra M. Brown.

As autoridades locaiscasino slot madnesseducação também ficaram obrigadas a revisar seus programascasino slot madnessestudo e oferecer novos planos para a comunidade após a fusão.

"Essa decisão serve como lembrançacasino slot madnessque o atrasocasino slot madnessdistritos (escolares)casino slot madnesssuas obrigações contra a segregação é inaceitável e inconstitucional", afirmou Vanita Gupta, chefe da Divisãocasino slot madnessDireitos Civis do Departamentocasino slot madnessJustiça.

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Permanecer igual

Mas entre a populaçãocasino slot madnessCleveland, muitos veem as coisascasino slot madnessmaneira diferente.

A advogada do Distrito Escolar enfatizou que o distrito não nega a matrícula a nenhum estudantecasino slot madnessqualquer uma das escolas e, por isso, considera infundado o argumento da segregação.

"Nenhuma das duas escolas secundárias do distrito, nem as duas preparatórias, têm matrículascasino slot madnessmaioria branca", disse Jacks.

Enquanto continuacasino slot madnesscurso a apelação, o sistemacasino slot madnessmatrícula atual se manterácasino slot madnessseus mesmos termos, disse o Distrito Escolarcasino slot madnessum comunicado.

Entre a comunidade, alguns também afirmam que as coisas devem se manter como funcionaram até agora, por não considerarem que se tratacasino slot madnessum casocasino slot madnessracismo.

"Deveriam focar no nível das escolas no lugar da fusão. Estou mais preocupada com a educação dos meus filhos do que com quem se senta ao lado deles ou que escola frequentam", disse Ruth Weldon Sims, moradora local,casino slot madnessuma discussão no Facebook.

Outros se queixaramcasino slot madnessque as escolas estão funcionando com a lotação máxima e, por isso, a fusão seria inviável. "As salascasino slot madnessaulacasino slot madnessCleveland High School são muito grandes para que um professor as controle", explicou Caitlyn Marie Watson.

Sobre esse ponto, a sentença da Corte Distrital determinou que essa escola funcionavacasino slot madness"condições ruins" e deveria fazer reformas.

"Já ocorreu ao governo federal que as populações escolares são o resultado da escolha das pessoas pelas áreas onde elas vivem? Vão obrigar os estudantes a frequentar escolas distantescasino slot madnesssuas casas?", questionou Chris Turffit nas redes sociais.

'Aprender a conviver'

Cercacasino slot madness180 km ao sulcasino slot madnessCleveland se encontra o condadocasino slot madnessClinton, que desde 2013 passa por um processocasino slot madnessintegraçãocasino slot madnessescolas semelhante.

Os alunos passamcasino slot madnessuma escola a outra entre a primeira e a nona séries, o que permitiu integrar as comunidades há três anos.

Em Cleveland, alguns acreditam que as escolas com alunos negros têm deficiênciascasino slot madnesssuas instalações e nos programascasino slot madnessestudocasino slot madnessrelação àquelas frequentadas pelos alunos brancos, e pedem mudanças.

"Paiscasino slot madnesstodas as raças testemunharam que querem que seus filhos aprendamcasino slot madnessum entorno diverso, que os prepara para enfrentar o mundo atual", disse o Departamento da Justiça sobre a sentença.

O reverendo Edward Duvall afirmou que a decisão judicial pode ajudar a derrubar o "murocasino slot madnessracismo" que divide a população.

"Podemos criar uma nova cultura no nosso sistemacasino slot madnessescolas que nos unirá e unirá a cidade inteira", disse Duvall.

No Facebook, Cina Lucas escreveu: "Acordem! Estamoscasino slot madness2016 e seus filhos vão vivercasino slot madnessalgum lugar foracasino slot madnessCleveland, devem aprender a conviver com gente que não pensa como eles".

Já April Lawrence considerou que "não existe uma razão para que haja duas escolas secundáriascasino slot madnessuma cidade pequena como Cleveland."

Mas enquanto a junta escolar apela da sentença, os estudantes continuarão vendo os mesmos colegas.