Como o diabo ficou vermelho e ganhou chifres?:bet365.com
bet365.com Se alguém te pedisse para imaginar o diabo, provavelmente viria à mente um demônio com um tridente nas mãos. No entanto, por centenasbet365.comanos, o diabo cristão não foi retratado pela arte religiosa e, quando finalmente surgiu, era azul e não tinha chifres ou cascos.
A imagem mais familiar para nós surgiu pelas mãosbet365.comgeraçõesbet365.comartistas e escritores que pegaram o pouco que é dito pela Bíblia sobre Satanás e o reinventaram ao longo do tempo.
A Bíblia diz que Satanás era o maior adversáriobet365.comDeus. Na Bíblia judaica, o diabo é apenas outro agente subordinado a Deus, um anjo do mal, uma alegoria que simbolizava a inclinação maligna dos homens e mulheres. Esse personagem foi desenvolvido pelos cristãos até transformá-lobet365.comuma representação da maldade suprema.
A doutrina cristã diz que Satanás assumiu a formabet365.comuma serpente e tentou Eva no Jardim do Éden, mas não há nenhuma menção ao diabo no livro Genesis. Foi só mais tarde que os cristãos interpretaram a serpente como uma encarnaçãobet365.comSatanás.
Também acredita-se que Satanás foi expulso do céu após desafiar a autoridadebet365.comDeus. Porém, na Bíblia, um personagem misterioso é expulso após rebelar-se contra Deus. A caracterizaçãobet365.comSatanás como um anjo caído deriva dessa tradição.
A imagembet365.comum Satanás que governa o inferno e inflige tortura e castigo aos pecadores também não encontra correspondência no texto sagrado. O livro das Revelações profetiza que Satanás será enviado ao inferno, mas sem qualquer estatus especial e sofrendo as mesmas torturas que os demais pecadores.
- <link type="page"><caption> Leia também: O mistériobet365.comAngela: A menina encontradabet365.commala que ficou 13 mesesbet365.comnecrotério no México </caption><url href="http://vesser.net/internacional/2016/04/160427_mexico_menina_mala_misterio_fd" platform="highweb"/></link>
As faces do diabo
Nos primeiros séculos do Cristianismo, não havia muita necessidadebet365.comrepresentar o mal na arte religiosa. Os cristãos acreditavam que os deuses pagãos rivais, como o egípcio Bes e o grego Pan, eram demônios responsáveis por guerras, doenças e desastres naturais.
Cem anos depois, quando o diabo apareceu na arte ocidental, algumas representações incorporaram os atributos físicos destes deuses, como o pêlo facialbet365.comBes e as patasbet365.comcabrabet365.comPan.
Anos 1260 ~ O diabo medieval
Na idade média, surgiu o retratobet365.comSatanás mais reconhecível. Foi uma épocabet365.commuito sofrimento, que ficou ainda pior com o surtobet365.compeste negra, a epidemia mais devastadora da história humana, com milhõesbet365.commortos na Europa.
- <link type="page"><caption> Leia também: Inimigos na 2ª Guerra, Japão e Rússia até hoje não firmaram tratadobet365.compaz: entenda o motivo </caption><url href="http://vesser.net/internacional/2016/05/160506_japao_russia_paz_rb" platform="highweb"/></link>
Como a Igreja não podia proteger os fiéis da doença, as representaçõesbet365.comSatanás centraram-se nos horrores do inferno, refletindo o ânimo do momento e lembrando por que não se devia pecar.
Anos 1530 ~ Propaganda endiabrada
Há uma longa tradiçãobet365.comassociar o diabo aos inimigos do Cristianismo dentro e fora da Igreja.
Quando ela se dividiu durante a Reforma, católicos e protestantes se acusaram mutuamentebet365.comestarem sob a influência do diabo com propagandas jocosas e grotescas sobre esta corrupção.
Anos 1500-1600 ~ Feitiços e sedução
No início do período moderno, pessoas eram acusadasbet365.comfazer pactos com o diabo e praticar bruxaria. Satanás era frequentemente representado como um sedutor e se achava que as mulheres eram especialmente vulneráveis a seus encantos.
Imagens mostravam mulheresbet365.comatos sexuais com o diabo, por elas serem consideradas o sexo frágil e mais propensas a caírembet365.compecado por serem incapazesbet365.comdominar seus desejos carnais.
- <link type="page"><caption> Leia também: Fósseis revelam detalhesbet365.comréptil pré-histórico ‘bizarro’ </caption><url href="http://vesser.net/geral/2016/05/160506_fossil_reptil_prehistorico_bizarro_rb" platform="highweb"/></link>
Se Satanás conseguia corromper o corpo femino, era uma ameaça à segurança familiar, à santidade e até mesmo à fertilidade da comunidade.
Anos 1600-1800 ~ Um diabo iluminado
Os escritores e pensadores iluministas reinterpretaram a história do diabo para que se ajustasse às preocupações políticas da época. John Milton descreveu um Lúcifer psicologicamente complexo no poema Paraíso Perdido, que conta a quedabet365.comdegraçabet365.comSatanás.
- <link type="page"><caption> Leia também: Falar só um idioma é o analfabetismo do século 21?</caption><url href="http://vesser.net/geral/2016/05/160502_monolinguismo_analfabetismo_rb" platform="highweb"/></link>
Enquanto os textos religiosos anteriores haviam examinado a motivaçãobet365.comSatanás para condená-lo, o Lúciferbet365.comMilton é um personagem atraente e solidário que encarna os sentimentosbet365.comrebeldia do republicanismo do século 17.
Para alguns artistas românticos e iluministas, Satanás era um nobre rebelde que travava uma batalha contra a autoridade tirânicabet365.comDeus.
Anos 1900-2000 ~ Animal político
Quando a ciência conseguiu explicar a morte, as doenças e os desastres naturais, a figura do diabo ficou ameaçada. Havia lugar no mundo laico para Satanás?
Foi quando um diabo urbano e sofisticado entroubet365.comcena. Seguindo uma tradiçãobet365.comidentificá-lo com inimigos políticos e religiosos, o diabo foi usado para ilustrar a oposição política por meiobet365.comcaricaturas e sátiras.
Além disso, Satanás encontrou seu lugar no mundo comercial, tornando-se sinônimobet365.comexcessos pecaminosos, aparecendobet365.compropagandas para vender desde chocolate e champagne até carrosbet365.comluxo.