Como óvnis tomaram conta da cultura americana:como fazer saque no estrela bet

De fato, os discos voadores trouxeram visitantes misteriososcomo fazer saque no estrela betMarte ecomo fazer saque no estrela betoutros planetascomo fazer saque no estrela betinúmeros filmes, sériescomo fazer saque no estrela betTV, romances, históriascomo fazer saque no estrela betquadrinhos e até discoscomo fazer saque no estrela betsucesso - desde o pôster com os dizeres "eu quero acreditar" ("I want to believe",como fazer saque no estrela betinglês), do personagem Fox Mulder na série Arquivo X, até o popular livro infantil Marcianos Adoram Cuecas (Editora Globo, 2009), da escritora britânica Claire Freedman.

As origens

O disco voador é um clássico do design - o arquétipo do Objeto Voador Não Identificado (Ovni). Mesmo assim, ele só decolou, por assim dizer, nos anos 1950, quando o mundo inteiro ficou maluco pelos discos voadores.

Artistascomo fazer saque no estrela betficção científica já vinham desenhando espaçonaves circulares há muito tempo. Em 1934, uma tiracomo fazer saque no estrela betquadrinhoscomo fazer saque no estrela betFlash Gordon já apresentava um "esquadrãocomo fazer saque no estrela betgiroscópios mortais".

Mas, se você folhear as revistas daquela época, como Startling Stories e Super Science Stories, poderá ver que, na primeira metade do século 20, os meioscomo fazer saque no estrela bettransporte preferidos dos alienígenas eram mais parecidos com aviões e submarinos.

Mas tudo isso mudou 75 anos atrás. Em junhocomo fazer saque no estrela bet1947, o piloto comercial Kenneth Arnold afirmou ter visto nove "discos voadores" sobrevoando o Estado americanocomo fazer saque no estrela betWashington a cercacomo fazer saque no estrela bet1.900 km/h.

O editor do jornal East Oregonian encaminhou essa história - totalmente impossívelcomo fazer saque no estrela betser confirmada - para a agênciacomo fazer saque no estrela betnotícias Associated Press. Em 26como fazer saque no estrela betjunho, a revista Hearst International publicou uma nota para a imprensa contendo a assustadora expressão "discos voadores".

A notícia espalhou-se pelo mundocomo fazer saque no estrela betvelocidade muito maior do que a dos próprios discos. Rapidamente surgiram centenascomo fazer saque no estrela betoutros relatoscomo fazer saque no estrela betavistamentos, incluindo um que envolvia fragmentoscomo fazer saque no estrela betum disco voador acidentadocomo fazer saque no estrela betRoswell, no Novo México.

Alguns desses relatos eram claramente falsos. Não era difícil produzir uma fotografiacomo fazer saque no estrela betum disco voador usando uma calotacomo fazer saque no estrela betautomóvel, uma pizza ou um frisbee. Outros avistamentos, segundo Shail, eramcomo fazer saque no estrela bet"balões meteorológicos, zepelins, formaçõescomo fazer saque no estrela betnuvens ou aeronaves experimentais sendo desenvolvidas pela Força Aérea dos Estados Unidos, como parte da Guerra Fria".

E, para manter a mente aberta, alguns dos avistamentos talvez fossemcomo fazer saque no estrela betmarcianos planando sobre regiões pouco povoadas da Terra por pura diversão. Mas uma coisa era certa: a "discomania" estava começando.

A Guerra Fria e a corrida espacial

Em 1953, o livro do astrônomo americano Donald H. Menzel sobre essa histeria, intitulado Flying Saucers ("Discos voadores",como fazer saque no estrela bettradução livre), ofereceu três explicações a respeito.

"Primeiro, os discos voadores são incomuns. Todos nós estamos acostumados com a regularidade. Nós naturalmente atribuímos mistério ao que é incomum. Segundo, todos nós estamos nervosos. Vivemoscomo fazer saque no estrela betum mundo que subitamente se tornou hostil. Desencadeamos forças que não conseguimos controlar; muitas pessoas temem que estejamos nos encaminhando para uma guerra que irá nos destruir. Terceiro, as pessoas, até certo ponto, estão gostando desse pavor. Elas parecem estar participandocomo fazer saque no estrela betuma emocionante históriacomo fazer saque no estrela betficção científica."

O nervosismo mencionado por Menzel tinha diversas causas. Uma delas era a concorrência entre os Estados Unidos e a União Soviética (URSS) para saber quem seria a primeira superpotência a colocar um satélite artificialcomo fazer saque no estrela betórbita: foi a URSS, com o satélite Sputnik,como fazer saque no estrela bet1957.

"O interesse pelos discos voadores disparou mais ou menos no mesmo momentocomo fazer saque no estrela betque ficou razoável aceitar que os seres humanos viajariam para o espaço", afirma Katharine Coldiron, autora do guia sobre o filmecomo fazer saque no estrela betficção científica Plano 9 do Espaço Sideral,como fazer saque no estrela bet1959, para a sériecomo fazer saque no estrela betlivros britânica Midnight Movies Monograph.

"A imaginação humana viajacomo fazer saque no estrela bettodo tipocomo fazer saque no estrela betdireção quando algo como a corrida espacial a estimula radicalmente", afirma ela. "Acho que estamos vendo o mesmo acontecer com as mudanças climáticas. Criadorescomo fazer saque no estrela bettodo tipo vêm sendo estimulados a fazer arte sobre o possível fim da nossa espécie e, pelo menos na ficção, estamos vendo essa onda ganhar massa crítica."

Os americanos tinham também outras preocupações naquela época: desemprego, inflação, ameaçacomo fazer saque no estrela betinvasão pelos soviéticos e, especialmente, a possibilidadecomo fazer saque no estrela betque suas próprias cidades viessem a ser arrasadas por bombas atômicas como as que devastaram Hiroshima e Nagasaki, no Japão,como fazer saque no estrela bet1945.

Uma formacomo fazer saque no estrela betsublimar todos esses temores era concentrar-secomo fazer saque no estrela betdiscos voadores, "um fenômeno misterioso e divertido", segundo Jack Womack, premiado escritor americanocomo fazer saque no estrela betficção científica, "mas não necessariamente assustador, como a possibilidadecomo fazer saque no estrela betuma guerra nuclear."

Discos voadores na cultura popular

Quase tão fascinante quanto os avistamentoscomo fazer saque no estrela betdiscos voadores é o fatocomo fazer saque no estrela bettantas pessoas escreverem relatos pessoais sobre eles.

A coleção desse tipocomo fazer saque no estrela betrelato mantida por Womack é o tema do seu livro Flying Saucers are Real! ("Os discos voadores são reais!",como fazer saque no estrela bettradução livre), que inclui trechoscomo fazer saque no estrela betlivroscomo fazer saque no estrela betoutros autores, como Those Sexy Saucer People ("Aquelas pessoas sexy dos discos voadores"), Flying Saucers and the Scriptures ("Discos voadores e as escrituras") e Round Trip to Hell in a Flying Saucer ("Viagemcomo fazer saque no estrela betida e volta para o infernocomo fazer saque no estrela betum disco voador").

Outro exemplo é I Rode a Flying Saucer ("Eu pilotei um disco voador"), do norte-americano George W. van Tassel, publicadocomo fazer saque no estrela bet1952. "Ele foi suficientemente honesto para destacar que, na verdade, não pilotou um disco voador", afirma Womack, "mas que os irmãos do espaço sugeriram que ele desse um nome mais comercial paracomo fazer saque no estrela betobra".

Por mais bizarros que sejam esses livros supostamentecomo fazer saque no estrela betnão ficção, eles ensinaram algumas lições. O psiquiatra suíço Carl Jung, por exemplo, tratou do temacomo fazer saque no estrela betUm Mito Moderno sobre Coisas Vistas no Céu, publicadocomo fazer saque no estrela bet1959.

Naquela época, os discos voadores já estavam presentescomo fazer saque no estrela bettoda a cultura popular. As históriascomo fazer saque no estrela betquadrinhos, por exemplo, estavam repletascomo fazer saque no estrela betdiscos, o que não é nada surpreendente. Uma edição especial da revista americana Weird Science-Fantasy, publicadacomo fazer saque no estrela bet1954 pela EC Comics, anunciou: "a EC desafia a Força Aérea Americana com este relato factual e ilustrado sobre discos voadores".

No mundo da animação, o desenho do coelho Pernalonga apresentou o personagem marciano Marvincomo fazer saque no estrela bet1948. Na ocasião, ele pilotava um foguete, mas quando visitou a Terracomo fazer saque no estrela betoutro episódio,como fazer saque no estrela bet1952, Marvin havia trocado o foguete por um disco voador.

Em 1951, Ella Fitzgerald gravou uma música,como fazer saque no estrela betautoriacomo fazer saque no estrela betArthur Pitt e Elaine Wise, chamada Two Little Men in a Flying Saucer, uma coleção irônicacomo fazer saque no estrela bethábitos desgastantes da humanidade observados pelos homenzinhos - verdes - do título da canção.

A letra diz: "Durantecomo fazer saque no estrela betmissão / Eles ouviram um político / Fazendo discursos enquanto eles viajavam / Mas eles partiram / Mais rápido do que chegaram / Porque o ar quente os soprou para o alto no céu". A música foi posteriormente simplificada e usada nas escolas para ensinar as crianças a contar.

Mas nenhum meiocomo fazer saque no estrela betcomunicação ficou mais apaixonado pelos discos voadores do que o cinema.

O disco voador na tela grande

O primeiro filme sobre discos voadores estreoucomo fazer saque no estrela bet1950 e chamava-se The Flying Saucer ("O disco voador",como fazer saque no estrela bettradução livre). Era uma produção americana independentecomo fazer saque no estrela betbaixo orçamento, escrita, dirigido, produzida e estrelada por Mikel Conrad.

O filme sugeria que talvez fosse baseadocomo fazer saque no estrela betfatos reais. "O que são eles?", perguntava o cartaz. "De onde eles são? Você já viu um disco voador?"

No ano seguinte, Hollywood lançou dois clássicos sobre discos voadores. Um deles foi O Diacomo fazer saque no estrela betque a Terra Parou,como fazer saque no estrela betRobert Wise. Nele, um embaixador alienígenacomo fazer saque no estrela betnome Klaatu (interpretado por Michael Rennie) orienta a raça humana a "vivercomo fazer saque no estrela betpaz ou seguir no seu caminho atual e enfrentar a extinção". Seu disco voadorcomo fazer saque no estrela betlinhas simples e sem janelas é a última palavracomo fazer saque no estrela betminimalismo interplanetário.

O outro clássicocomo fazer saque no estrela bet1951 foi O Monstro do Ártico,como fazer saque no estrela betHoward Hawks, que mostra uma espaçonave alienígena recuperada do gelo do Ártico.

No conto do escritor americano John W. Campbell que deu origem ao filme, a espaçonave era "como um submarino... 85 metroscomo fazer saque no estrela betcomprimento e 14 metroscomo fazer saque no estrela betdiâmetro". Mas o filme mostra um disco voador, e seu único tripulante sobrevivente é um monstro predador.

"Cada um do seu jeito, esses filmes incorporaram a corrente sombriacomo fazer saque no estrela betparanoia social que havia tomado conta dos Estados Unidos", afirma Michael Stein no seu livro Alien Invasions! The History of Aliens in Pop Culture ("Invasões alienígenas! A história dos extraterrestres na cultura popular",como fazer saque no estrela bettradução livre). "Um apresentou o medocomo fazer saque no estrela betuma invasão subversiva e o outro abordou o pesadelo da destruição global."

Considerando quantas vezes os discos voadores substituíram o terror terrestre, será fascinante ver o que eles representamcomo fazer saque no estrela betNão! Não Olhe!.

Até aqui, os criativos filmescomo fazer saque no estrela betterrorcomo fazer saque no estrela betJordan Peele têm abordado temas sociais, com ênfase no racismo. Será que Não! Não Olhe! seguirá essa tendência?

"A decisãocomo fazer saque no estrela betPeelecomo fazer saque no estrela betfazer um filme sobre óvnis não é surpreendente", afirma Mark Bould autor do Guiacomo fazer saque no estrela betFilmescomo fazer saque no estrela betFicção Científica, "porque sempre houve um elemento racial nos relatos sobre discos voadores e abdução alienígena."

"No final dos anos 1940, os alienígenas eram frequentemente descritos como pessoas excessivamente brancas. Os negros eram os descendentes dos abduzidos, as vítimascomo fazer saque no estrela betalienígenas pálidos tecnologicamente avançados que apareceram subitamente, vindocomo fazer saque no estrela betmuito longe. A ficção científica negra e o afrofuturismo frequentemente retomam essa brutal ruptura histórica. Não! Não Olhe! é apenas o exemplo mais recente dessa conexão com a nave-mãe", explica Bould.

Simples ecomo fazer saque no estrela betalta tecnologia

Voltando aos anos 1950, os filmes sobre discos voadores nem sempre tiveram essas profundas preocupações sociopolíticas. Eles incluíram A Garota Diabólicacomo fazer saque no estrela betMarte,como fazer saque no estrela bet1954, A Guerra dos Planetas, 1955, Planeta Proibido, 1956, Os Monstros Invasores, 1957, e O Submarino Atômico, 1959.

Um dos principais daquela época foi A Invasão dos Discos Voadores, 1956, com fabulosa animação quadro a quadrocomo fazer saque no estrela betRay Harryhausen. E outro, não tão aclamado, foi Plano 9 do Espaço Sideral, mencionado mais acima.

O pontocomo fazer saque no estrela betcomum entre todos esses filmes era o disco voador. Do pontocomo fazer saque no estrela betvista dos cineastas, essa emblemática espaçonave era uma bênção, porque era relativamente fácilcomo fazer saque no estrela betser construída e filmada. Ao contráriocomo fazer saque no estrela betum foguete tradicional, ela podia mudarcomo fazer saque no estrela betdireção sem necessidadecomo fazer saque no estrela betmostrá-la virando. Ecomo fazer saque no estrela betaparência era fantástica.

"O genial sobre o design do disco voador écomo fazer saque no estrela betsimplicidade ao pontocomo fazer saque no estrela betabstração", comenta Bould. "Sua simetria perfeita confirma que não se tratacomo fazer saque no estrela betalgo natural. A ausência dos indicadores conhecidoscomo fazer saque no estrela betvoo - ele não tem asas, nem motores - reafirma que não deve ser um artefato tecnológico simples, mas algo incrivelmente avançado. Ele impõe o seu lugar muito à nossa frente na mitologia ocidental do progresso."

Não que o disco voador fosse algo completamentecomo fazer saque no estrela betoutro mundo. Sua superfície curva brilhante, com todo tipocomo fazer saque no estrela betfios e válvulas complicadas atrás dela, era parecida com os carros mais modernos, fornos e máquinascomo fazer saque no estrela betlavar que surgiram no pós-guerra.

"O disco voador surgiucomo fazer saque no estrela betuma eracomo fazer saque no estrela betnovas tecnologias sigilosas, principalmente militares, incluindo a bomba atômica", explica Bould, "mas tambémcomo fazer saque no estrela betuma sériecomo fazer saque no estrela betnovas tecnologiascomo fazer saque no estrela betconsumo doméstico, cuja composição interna era cada vez mais misteriosa para o cidadão comum. O disco voador parecia incorporar as duas tendências e evidenciá-las nos céus norte-americanos."

O declínio da 'discomania'

No final dos anos 1950, a "discomania" perdeu a força, tantocomo fazer saque no estrela bettermoscomo fazer saque no estrela betrelatoscomo fazer saque no estrela betavistamentos, quantocomo fazer saque no estrela betaparições na tela.

"Entre os filmes sobre discos voadores, oscomo fazer saque no estrela betterror tiveram mais sucesso que os sérios", segundo Mark Jancovich, autorcomo fazer saque no estrela betRational Fears: American Horror Genre in the 1950s ("Medos racionais: o gênero do terror americano nos anos 1950",como fazer saque no estrela bettradução livre).

"E fazer um filmecomo fazer saque no estrela betterror é muito barato. O que aconteceu foi que a ficção científicacomo fazer saque no estrela betterror ocupou a faixacomo fazer saque no estrela betbaixo orçamento do mercado", afirma Jancovich. "Os estúdios também perceberam que o maior sucesso da ficção científica dos anos 1950 não foi um filmecomo fazer saque no estrela betinvasão alienígena, mas sim 20.000 Léguas Submarinas, da Disney. E depois veio essa ondacomo fazer saque no estrela betfilmescomo fazer saque no estrela betficção científica, como A Máquina do Tempo, A Maldiçãocomo fazer saque no estrela betFrankenstein e O Mundo Perdido. O ambiente vitoriano dos filmescomo fazer saque no estrela betterror góticos fez com que eles parecessem respeitáveis, enquanto os discos voadores decaíram no mercado ao longo dos anos 1950."

Já no mundo real, 1961 foi o anocomo fazer saque no estrela betque o astronauta soviético Yuri Gagarin entroucomo fazer saque no estrela betórbita e o presidente americano John F. Kennedy anunciou o objetivocomo fazer saque no estrela bet"levar um homem para aterrissar na Lua e trazê-locomo fazer saque no estrela betvolta com segurança para a Terra". As viagens espaciais reais eram tão impressionantes que os discos voadores pareciam antiquadoscomo fazer saque no estrela betcomparação com elas.

E,como fazer saque no estrela bet1969, a Força Aérea Americana encerroucomo fazer saque no estrela betpesquisa sobre avistamentoscomo fazer saque no estrela betdiscos voadores - o Projeto Livro Azul - com a publicaçãocomo fazer saque no estrela betum estudo científico sobre objetos voadores não identificados. Sua contundente conclusão foi: "Nos estudos sobre os óvnis realizados nos últimos 21 anos, não surgiu nada que ampliasse o conhecimento científico".

É claro que as pessoas continuaram relatando avistamentoscomo fazer saque no estrela betóvnis nos anos 1960 e nas décadas seguintes. Em maiocomo fazer saque no estrela bet2022, houve uma audiência pública no Congresso americano sobre os óvnis - agora, conhecidos como fenômenos aéreos não explicados (UAPs, na siglacomo fazer saque no estrela betinglês). Mas o vice-diretorcomo fazer saque no estrela betinteligência naval da Marinha americana, Scott Bray, salientou que os militares não encontraram "nadacomo fazer saque no estrela betorigem extraterrestre".

Os discos modernos atuais

É possível argumentar que, também na cultura popular, os discos voadores nunca desapareceram por completo. Basta superdimensionar um disco voador para ter as naves-mãecomo fazer saque no estrela betIndependence Day e Distrito 9. Vire-o para o lado, e você tem os ameaçadores monólitoscomo fazer saque no estrela betA Chegada.

Em Guerra nas Estrelas, a nave Millennium Falcon é um disco voador com duas pontas na frente. E,como fazer saque no estrela betJornada nas Estrelas, a Enterprise é um disco voador com um corpo e pernas na partecomo fazer saque no estrela bettrás.

Mas as imagens antigascomo fazer saque no estrela betdiscos voadores sem adornos, no céu ou na tela, agora são raras. "Como todos os modismos, o fenômeno nacomo fazer saque no estrela betforma original simplesmente seguiu seu curso", segundo Jack Womack.

Hoje, os discos voadores são parte da cultura norte-americana dos anos 1950, como o piso xadrez das lanchonetescomo fazer saque no estrela betbeiracomo fazer saque no estrela betestrada e os carros conversíveis. E, quando aparecem nos filmes modernoscomo fazer saque no estrela betficção científica, como Homenscomo fazer saque no estrela betPreto e Marte Ataca!, é devido àcomo fazer saque no estrela betqualidade como item retrô.

Talvez seja assim que Jordan Peele os trazcomo fazer saque no estrela betvolta, sensível às injustiças históricas americanas. Agora que o disco voador parece ter desaparecidocomo fazer saque no estrela betum futuro assustador, ele se tornou uma relíquiacomo fazer saque no estrela betum passado reconfortante.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.

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