Como leite materno evolui e desafia criação'fórmula' perfeita:
Tudo isso me fez imaginar o que háverdade nos primeiros alimentos consumidos pelas crianças — desde os ingredientes mais benéficos até as substâncias ocultas, indesejáveis ou até tóxicas. E, considerando o que sabemos sobre alguns dos riscos, o que pode ser feito para melhorar todas as opções disponíveis para os bebês — seja o leite materno oufórmula — e oferecer o melhor iníciovida possível?
O leite que muda todo dia
O leite materno é considerado a melhor opção para o primeiro alimentoum bebê. A Organização Mundial da Saúde recomenda que os bebês devem mamar exclusivamente no peito nos primeiros seis mesesvida.
O alimento consiste principalmenteágua, gordura, proteínas, vitaminas, sais minerais, enzimas digestivas e hormônios. Ele é ricoanticorpos maternos e possui propriedades anti-infecciosas.
O leite materno também é um alimento dinâmico e adaptável — ele é mais gorduroso à tarde e à noite quemanhã, por exemplo, e também varia durante uma mesma mamada.
Quando o bebê pega o peito, o primeiro jatoleite é ralo e ricolactose, o que faz com que mate a sede e seja fácilbeber. O chamado leite posterior que se segue é mais cremoso e gorduroso, saciando mais a fome. Esse aspecto dinâmico é um dos motivos por que é difícil reproduzir o leite materno, apesar dos consideráveis avanços da qualidade do leitefórmula.
"O leite humano varia ao longo da lactação, ao longo do dia, entre o início e o final da mamada e, até certo ponto, devido a fatores maternos, com a alimentação da mãe", ensina Mary Fewtrell, professoranutrição pediátrica do University College London, que publicou um estudo científico sobre a lactação.
"Com tudo isso, fica difícil decidir qual a quantidade exata que deve ser incluídauma fórmula cuja composição não muda com a idade do bebê", afirma ela.
Fewtrell destaca os ingredientes não nutrientes do leite materno, como hormônios, células (incluindo células-tronco) e microRNAs (pequenas fitasmaterial genético), que fornecem propriedades únicas.
"Nós ainda não compreendemos totalmente a funçãotodos esses componentes, mas... muito provavelmente, eles permitem que a mãe transmita informações para o bebê sobre suas próprias experiências e o ambiente", explica ela. "E é por isso que a amamentação às vezes é descrita como 'nutrição personalizada'."
Mas, embora mais80% dos bebês americanos sejam amamentados no início da vida, segundo os CentrosControle e PrevençãoDoenças, esse percentual cai para 58% após seis meses. As autoridadessaúde vêm tentando aumentar esse percentual, oferecendo, por exemplo, mais apoio às mães para que amamentem.
O diagnóstico e o tratamentocondições como a língua presa nos bebês também pode ajudar. Mas, enquanto isso, os pais que usam leitefórmula talvez também queiram entender mais sobre o produto, incluindo o que pode ser feito para melhorá-lo.
"O leite materno é a norma biológica para os bebês humanos e fornece benefícios para a mãe e para o bebê, mas algumas mulheres podem não conseguir amamentar ou decidir não fazê-lo. Outras preferem amamentar parcialmente", afirma Fewtrell.
"Para os bebês jovens, a única alternativa segura se um bebê não for amamentado (ou se não for totalmente amamentado) é uma fórmula infantil projetada para atender às necessidades nutricionais dos bebês e sustentar seu crescimento e desenvolvimento normal."
Para isso, é preciso ter flexibilidade. Fewtrell afirma que não existe uma abordagem genérica para a nutrição infantil.
Rumo a uma fórmula melhor
A fabricaçãofórmulas infantis avançou muito nas últimas décadas.
No século 19 e no início do século 20, a mamadeira não era uma opção segura. No início do século 20, até 80% dos bebês alimentados com mamadeiraorfanatos morriam durante o primeiro anovida, sejadesnutrição ou devido a infecções causadas por mamadeiras não esterilizadas.
Desde que a fórmula infantil começou a ser produzida comercialmente1865, usando apenas quatro ingredientes principais (leitevaca, trigo, farinhamalte e bicarbonatopotássio), seu teor nutricional vem sendo aprimoradoformas notáveis.
Mas o que há na fórmula infantil hojedia?
Diversas fontesgordura são frequentemente empregadas no leitefórmula, incluindo leitevaca oucabra (muitas vezes desnatado,forma que ele não é tão gorduroso quanto o leite materno) e óleos vegetais, como óleopalma, girassol ou canola, alémácidos graxos.
Um desses ácidos graxos, chamado ácido docosa-hexaenoico (DHA, na siglainglês - um tipogorduraômega-3) tem função importante no desenvolvimento dos bebês e agora é um ingrediente obrigatório na União Europeia.
No leitepeito, o principal carboidrato é a lactose. Na fórmula, ela normalmente é acrescentada à baseleite desnatadopó. Também se acrescenta maltodextrina (um carboidrato derivado do milho ou da batata).
No Reino Unido, não se costuma acrescentar glicose (açúcar), mas, nos Estados Unidos, açúcares como xaropemilho são regularmente utilizados. Um problema é que eles podem aumentar o riscoproblemas dentários nos bebês quando seus dentes começam a nascer.
As principais proteínas do leite materno são o soro e a caseína, que mudamproporção à medida que o bebê cresce, além da lactoferrina, que é encontradaconcentrações mais altas no colostro - o primeiro leite que a mãe produz após o parto.
A quantidade e a composição das proteínas diferem nas fórmulas com baseleitevaca ecabra, que contêm razão entre caseína e soro mais alta que o leite materno.
As fórmulasorigem vegetal normalmente são feitasproteínasoja. A fórmula também contém uma misturavitaminas (incluindo A, D, B e K), sais minerais como cálcio, magnésio, ferro, zinco e muitos outros elementos residuais.
Infelizmente, o leitefórmula pode também conter ingredientes ocultos indesejados. Da mesma forma que descobri poluentes no meu corpo, substâncias tóxicas também podem chegar à fórmula infantil.
Metais pesados
Em 2017, a organização norte-americana sem fins lucrativos Clean Label Project, que testa produtos para determinar substâncias tóxicas como pesticidas e metais pesados, concluiu que quase 80% das 86 amostrasfórmula infantil testadas tiveram resultado positivo para arsênico.
Ela também descobriu que as fórmulas à basesoja apresentaram sete vezes mais cádmio - um metal carcinogênico encontradobaterias - que outras fórmulas.
Dois anos mais tarde, pesquisadores do Clean Label Project e do departamentoneurologia da UniversidadeMiami, nos Estados Unidos, publicaram um estudo sobre o teormetais pesados91 fórmulas infantis. Eles concluíram que 22% das amostrasleitefórmula testadas ultrapassaram o limiteexposiçãochumbo definido pela legislação estadual da Califórnia, enquanto 23% excederam o limite estadual para cádmio.
O estudo concluiu que "a contaminação com baixos níveismetais pesados é generalizada"alimentos e fórmulas infantis e que "mais pesquisas são necessárias para entender os efeitoslongo prazo à saúde dessa exposição diária crônica a baixos níveismetais pesadosbebês".
Outro estudo sobre alimentos para bebês conduzido na Suécia concluiu que a exposição a cádmio na fórmula infantil administrada às crianças é até 12 vezes mais alta que nas crianças que são amamentadas, embora os níveis ainda estejam dentro dos limites semanais toleráveis definidos pela OMS e pela FAO.
A bióloga ambiental Jackie Bowen, diretora-executiva do Clean Label Project, foi coautora do estudo. Ela defende maior transparência sobre os contaminantes ocultos que acabam nos nossos alimentos, incluindo a fórmula infantil.
Segundo Bowen, as regulamentações sobre segurança alimentar podem omitir esses contaminantes por concentrar-se principalmentepatógenos microbianos como E. coli, que causam envenenamento alimentar agudocurto prazo.
Mas as agências reguladoras da segurança alimentar afirmam reiteradamente que estão tentando ativamente lidar com a questão dos metais pesados nos alimentos para bebês.
A AgênciaAlimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na siglainglês), por exemplo, insiste que monitora regularmente os alimentos para bebêsbuscaelementos tóxicos e toma medidas se eles representarem preocupação com a saúde. A agência afirma que trabalha com as empresas alimentícias e outros agentes, tentando reduzir ao máximo possível os níveismetais pesados e outras substâncias tóxicas nos alimentos para bebês.
Mas um relatório recente da ComissãoSupervisão e Reforma da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos criticou a FDA e as empresas alimentícias por não fazerem o suficiente.
"Os consumidores estão cada vez mais preocupados com a forma como os alimentos que consumimos estão relacionados a doenças crônicaslongo prazo, como o câncer ou a infertilidade, que podem levar décadas para manifestar-se", explica Bowen.
Ela acrescenta que, nos Estados Unidos, a regulamentação da segurança alimentar é "omissa" quando o assunto é a contaminação por metais pesados. "Existe uma distância crescente entre o julgamento da lei e o julgamento da opinião pública sobre o que significa um alimento seguro."
Metais pesados, como cádmio e chumbo, ocorrem naturalmente na crosta da Terra,forma que é impossível eliminá-los por completo. Mas Bowen argumenta que as atividades humanas, como a mineração, a extraçãopetróleo por fratura hidráulica, a agricultura industrial e o usoágua residual para irrigação exacerbam a presençametais pesados no ar, na água e no solo, na formapoluição.
Ao contrário dos patógenos microbianos que podem ser destruídos com aquecimento do leite e outros métodos, não existe uma formalivrar-se desses contaminantes quando eles chegam a um produto, segundo ela. Na verdade, o problema precisa ser combatido no início do processo, começando com solo limpo e não contaminado. Afinal, a fórmula começa na agropecuária, já que os principais ingredientes vêmprodutos agrícolas ouanimais produtoresleite.
"Se você quiser um produto acabadoalta qualidade, é preciso ter ingredientesalta qualidade", explica Bowen. "Eles vêmsolo saudável e nutritivo, que vemboas políticas ambientais que não permitam que haja aquele nívelpoluição que contribuiu para o problema."
Bowen explica que certos ingredientes da fórmula sofrem maior riscocontaminação por metais pesados. A soja, por exemplo, é um substituto vegetal comum do leitevaca, mas tende a bioacumular metais pesados, da mesma forma que o cânhamo. Já a proteínaervilha não apresenta essa mesma tendência.
A questão da água
Os contaminantes ocultos da fórmula infantil são apenas uma parte do problema.
O leitefórmulapó é misturado com água da torneira para criar o leite para os bebês, o que traz riscos à saúderegiões onde a água é contaminada por canos velhos se descamando. Isso aconteceu, por exemplo, na cidadeFlint, no Estado americanoMichigan,2021.
A exposição ao chumbo também pode prejudicar as mães que amamentam. Embora as tubulaçõeschumbo estejam sendo gradualmente substituídas, os exames da água concentram-se tipicamente nos micróbios, e não nos altos níveismetais pesados, segundo Bowen.
"Uma coisa é resolver o problema da fórmula infantil, mas, sem resolver a contaminação por metais pesados da água potável que você mistura com o leitepó para dar ao bebê, você só está resolvendo a metade do problema", afirma ela. "O que estamos fazendo para evitar essas questões, antesmais nada?"
O planoação Closer to Zero da FDA americana pretende reduzir a exposição dos alimentos consumidos pelos bebês e crianças pequenas a arsênico, chumbo, cádmio e mercúrio. Ele poderá ser uma etapa rumo a alimentos mais limpos.
Ingredientes comuns da fórmula infantil, como palma e soja, já levantaram preocupações ambientais mais amplas, pois aprodução muitas vezes envolve a destruiçãohabitat florestal nativo.
Para algumas pessoas, a solução é utilizar ingredientes orgânicos, adquiridos ao máximo possívelfontes locais. Na Austrália, por exemplo, o fabricanteleitefórmula Bubs compra leitecriadores locaiscabras e vacas. Eles afirmam que essa prática os ajuda a garantir a rastreabilidade dos ingredientes utilizados.
Alimentação do microbioma
Nos últimos anos, vem aumentando a consciência sobre o importante papel do microbioma humano, o ecossistemamicro-organismos existente dentro do nosso corpo e sobre a pele, incluindo nosso sistema digestivo.
Emily Bloxam, nutricionista pediátrica da City Dietitians,Londres, especializadanutrição neonatal e alergias, explica que, embora a composição nutricional da fórmula seja agora mais próxima do leite humano do que nunca, o leitepeito é "um condutor fundamental" para o desenvolvimento do microbioma intestinal do bebê.
Os componentes do leite materno que possibilitam esse desenvolvimento, como os anticorpos maternos e as bactérias intestinais saudáveis, ainda não podem ser fabricados artificialmente.
"As bifidobactérias (bactérias benéficas) são um probiótico importante encontrado no leite materno. Elas colonizam o intestino dos bebês durante os primeiros mil diasvida e favorecem a função imunológica, reduzindo o riscoasma, eczema e sintomas gastrointestinais", explica Bloxam. "O leite materno também contém prebióticos chamados oligossacarídeos do leite humano (HMOs, na siglainglês), que alimentam as bifidobactérias, permitindo seu crescimento."
Mais150 tiposHMOs já foram encontrados no leite materno humano. Na verdade, descobriu-se que o microbioma intestinal dos bebês amamentados no peito é claramente diferente dos bebês alimentados com leitefórmula.
Algumas fórmulas infantis hipoalergênicas agora incluem aditivos prebióticos e probióticos, projetados para aproximar o microbioma intestinal dos bebês alérgicos a leite ao dos bebês amamentados com leite materno.
Suplementos probióticosbifidobactérias recém-desenvolvidos podem ser misturados com leite materno oufórmula para bebês que nasceramcesariana e, portanto, não foram expostos a algumas das bactérias intestinais das suas mães, como ocorre durante o parto normal. Alguns HMOs também foram elaborados quimicamente para adição à fórmula infantil.
Mas, mesmo com todos os ingredientes adicionais, o leitefórmula ainda não tem uma característica importante do leite materno: a capacidademudança e adaptação constante.
Bloxam explica que o leite materno ficaum complexo estadofluxo constante. "A quantidade e a composição dessas substâncias benéficas varia entre as mulheresacordo com uma sériefatores, como a genética, a região geográfica, estágioslactação e a alimentação. Mesmoum único indivíduo, a composição do leite materno é alterada diariamente para atender às necessidades do bebê."
Leite produzidolaboratório?
Uma formapossivelmente imitar algumas dessas propriedades pode ser o cultivocélulas produtorasleite maternolaboratório — algo que os cientistas estão começando a explorar.
A start-up BioMilq, da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, foi fundada pela bióloga celular Leila Strickland, depois que ela enfrentou dificuldades para produzir leite maternoquantidade suficiente para seu primeiro filho.
Sua equipe retira célulastecido mamário humano e leite materno e as cultivafrascos no laboratório. Elas recebem uma misturanutrientes e vitaminas e são incubadasum biorreator, onde as células iniciam a secreção dos componentes do leite que são encontrados no leite humano natural.
Mas a BioMilq ainda precisaalguns anos para que seus produtos cheguem ao mercado. E o leite produzidolaboratório ainda não seria formulado individualmenteacordo com as necessidades variáveis do bebê, como o leite daprópria mãe.
Outras companhiasbiotecnologia também estão trabalhandoprojetosproduçãoleitelaboratório que poderão mudar a forma como pensamos na fórmula infantil industrializada no futuro.
Em Singapura, a empresa Turtle Tree Labs está cultivando célulasdiversos mamíferos diferentes, incluindo vacas, ovelhas, cabras, camelos e, agora, seres humanos, para criar componentes do leite. E,Nova York, os pesquisadores da start-up Helaina estão usando processosfermentação que programam célulaslevedura para fabricar proteínas funcionais do leite humano, que poderão um dia ser acrescentadas ao leitefórmula e a outros produtos alimentícios para bebês.
Mas o leite materno é um fluidoconstante mutação, o que o torna um alvomovimento. Algunsseus componentes ainda não são totalmente compreendidos, segundo a professora Mary Fewtrell.
"Podemos produzir fórmulas com bastante sucesso para fornecer nutrição segura e adequada,forma que o bebê cresça e se desenvolva conforme o esperado", afirma ela. "De fato, tem havido melhorias na composição das fórmulas infantis nos últimos anos, para que elas possam reproduzir com mais fidelidade os padrõescrescimento e alguns desenvolvimentos observadosbebês amamentados no peito. Mas acho que será impossível imitar um dia os componentes 'não nutrientes' desse líquido complexo."
Sobre as minhas pesquisas sobre a minha própria carga tóxica do corpo e as substâncias prejudiciais que talvez estivessem presentes no meu leite materno, a nutricionista Emily Bloxam me tranquiliza: "eu incentivo a amamentação sempre que possível, pois os benefícios para a mãe e para o bebê superammuito os eventuais riscos [de contaminação]."
Parece que não sou a única a se perguntar sobre os ingredientes do próprio leite. A ex-médica da família Stephanie Canale é a fundadora da empresa Lactation Lab na Califórnia (Estados Unidos), que analisa leite materno para determinar seu teor nutricional, além das substâncias tóxicas do ambiente.
As mães enviam para a empresa amostras congeladas do seu leitepeito para verificar os níveisdiversos ingredientes, incluindo vitaminas e sais minerais. A ideia é adaptaralimentaçãoacordo com as necessidades.
Canale afirma que, quando examinamos a nutriçãoum bebê, precisamos incluir tudo, desde as vitaminas da fase pré-natal até a alimentação consumida pela mãe durante a faseamamentação e as refeições do bebê que começa a deixarmamar. A fórmula infantil pode ser uma parte desse mosaico nas famílias que a adotarem.
"É uma abordagem holística", afirma Canale. Ela gostariaver regulamentações mais rigorosas sobre o conteúdo das fórmulas infantis nos Estados Unidos.
"Sou do Canadá e ainda fico surpresa com a quantidadexaropemilho, com alto teorfrutose, presente nos produtos norte-americanos, incluindo o leitefórmula", ela conta. "As mães irão orientar essa mudança, dizendo que precisam saber melhor o que está sendo incluído nesses produtos - especialmente o leitefórmula, pois a criança está comendo a mesma coisa todos os dias, sem variações [como as naturalmente presentes no leite materno]."
No caso das substâncias tóxicas (se elas atingem o leite materno oufórmula), a questão claramente não é apenas como podemos fornecer nutrição segura para as nossas crianças. É também como podemos fornecer a elas e às gerações futuras um ambiente saudável para viver e reduzir a poluição ao longotoda a cadeia alimentar. Uma resposta, certamente, é começar a usar menos substâncias prejudiciaisprimeiro lugar.
*Anna Turns é jornalista ambiental e autora do livro "Livre-se dos Tóxicos: Formas Fáceis e SustentáveisReduzir a Poluição Química" (em tradução livre).
- Este texto foi publicadohttp://vesser.net/geral-61932260
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.
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