Maria: como nasceu o dogma da virgindade da mãejoguinho grátisJesus?:joguinho grátis

Legenda do áudio, Como nasceu o dogma da virgindadejoguinho grátisMaria, mãejoguinho grátisJesus?

Este diálogo, contudo, que teria ocorrido há pouco maisjoguinho grátisdois mil anos, está na basejoguinho grátistodas as religiões cristãs - da católica às neopentecostais, passando por todos os tiposjoguinho grátisigrejas protestantes históricas.

E não só igrejas cristãs. Para o islamismo, que vê Jesus como um grande profeta, Maria é símbolojoguinho grátispureza e, sim, também considerada virgem.

Pesquisas recentes, contudo, entendem que a ideia da virgindadejoguinho grátisMaria não foi algo contemporâneo a ela.

Em outras palavras, aqueles que conviveram com Jesus Cristo não pareciam preocupados com essa questão.

A ideiajoguinho grátisuma concepção virginal foi construída pela História e pela Teologia ao longo dos séculos seguintes - e há variaçõesjoguinho grátiscompreensão disso,joguinho grátisacordo com a denominação religiosa praticada.

Analisando essa evolução, o que parece é que para os primeiros seguidoresjoguinho grátisCristo, aqueles que conviveram com ele e possivelmente conheceramjoguinho grátismãe, esta questão não se apresentava como relevante. À medida, contudo, que dúvidas começam a surgir a respeito da paternidade biológica do mesmo, passou-se a fazer necessário uma explicação que justificasse a gravidezjoguinho grátisMaria.

E a explicação então passou a se apoiar no transcendental.

"Seja como cristão, seja como não-cristão, o ponto sobre aceitar o nascimento virginal tem a ver com a crença na possibilidadejoguinho grátismilagres", comenta à BBC News Brasil o historiador Philip C. Almond,joguinho grátisconversa por e-mail.

"Se você não aceitar a possibilidadejoguinho grátismilagres, ou seja,joguinho grátisDeus intervindo no mundo natural diretamente para fazer X ou Y, então, você não acreditará no nascimento virginal."

Professor emérito da Universidadejoguinho grátisQueensland, na Austrália, e autorjoguinho grátisdezenasjoguinho grátislivros sobre história da religião, entre eles, God: A New Biography (Deus: Uma nova biografia,joguinho grátisinglês), Almond ressalta que, "além do Novo Testamento, não sabemos nada [sobre quem foi Maria]".

Ou seja: a mãejoguinho grátisJesus é uma personalidade sem lastros históricos que não sejam comprometidos pelo próprio enviesamento religioso.

Em se tratandojoguinho grátispersonagens bíblicos, isso não é exatamente uma exceção. José, o esposojoguinho grátisMaria, também é alguém com poucas referências. O mesmo ocorre com figuras que aparecem pontualmente nas narrativas da vidajoguinho grátisJesus, como aqueles que são beneficiados por milagres.

"Precisamos tratar os relatos do Novo Testamento com cuidado", enfatiza o pesquisador, lembrando que as narrativas bíblicas trazem "anjos, estrelas a serem seguidas e concepções virginais."

"Fora do relato do nascimento [de Jesus], ela [Maria] não desempenha papel muito importante [no restante do texto sagrado]", nota Almond.

Em alguns momentos ela aparece, é verdade. No relato do primeiro milagre, quando Jesus teria transformado águajoguinho grátisvinho, é Maria quem faz o pedido — para salvar uma festajoguinho grátiscasamento. Em outras situações, ela é mencionada, mas semprejoguinho grátispapel reduzido, o que pode ser justificado pela própria estrutura machista da sociedade.

Maria novamente aparece na crucificaçãojoguinho grátisJesus. E, segundo as narrativas, ela está junto aos apóstolos no início da organização da primeira comunidade cristã. Depois que eles decidem se espalhar, empreendendo atividade missionária, ela deixajoguinho grátisser citada — há quem interprete que, então, ela já teria morrido.

É uma análise que encontra ecojoguinho grátisoutros pesquisadores. Autor de, entre outros, Jesusjoguinho grátisNazaré: Uma Outra História e professor do Programajoguinho grátisPós-Graduaçãojoguinho grátisHistória Comparada do Institutojoguinho grátisHistória da Universidade Federal do Riojoguinho grátisJaneiro, o historiador André Leonardo Chevitarese, explica que a mais antiga menção a Maria está na verdade na cartajoguinho grátisSão Paulo aos gálatas, na Bíblia. E é uma referência muito superficial.

"Ele diz que Jesus nasceujoguinho grátisuma mulher. Não especifica o nome, mas reconhece a presençajoguinho grátisuma mulher como a mãejoguinho grátisJesus. Comumente atribuímos esse texto à primeira metade dos anos 50, no século 1", contextualiza ele, à BBC News Brasil.

"Este é o único dado efetivamente antigo que temos como atribuiçãojoguinho grátisuma mãe a Jesus."

Já as referências a Maria nos evangelhos, ou seja, nos textos bíblicos que narram a vidajoguinho grátisJesus, viriamjoguinho grátisautores situados a partir da décadajoguinho grátis80 - Mateus - 90 - Lucas, também no século 1.

"Ali há informações mais, digamos, consistentes. Mas a dúvida é: esses capítulos foram escritos por esses autores, nessa época, ou são suplementos que foram acrescidos a esses dois evangelhos já no século 2?", comenta Chevitarese, quejoguinho grátisseu perfil no Instagram tem se dedicado a esmiuçar aspectos históricosjoguinho grátispersonagens do cristianismo.

Era um períodojoguinho grátisque o cristianismo começava a se espalhar e se organizar enquanto Igreja. Ainda não existia a Bíblia organizada, com a compilação oficial dos livros sagrados — tudo indica que a primeira escolha do cânon da Bíblia date do século 4. Alguns pesquisadores acreditam que muitos dos textos sofriam alterações à medida que questões precisavam ser respondidas — e é o que pode ter motivado tais acréscimos que Chevitarese supõe.

A questão da tradução

Há uma questão terminológica que, ao que parece, antecede as próprias explicações teológicas acerca da virginidade mariana. E o historiador Philip Almond é um dos que já se debruçaram sobre o tema.

O Evangelhojoguinho grátisMateus é claro ao destacar que Maria ficou grávida antesjoguinho grátisela e José terem qualquer relação sexual. A referência é que a gestação era obra "do Espírito Santo". E, para embasar isso, o autor do texto bíblico recorre a uma profecia do Antigo Testamento, mais especificamente do livrojoguinho grátisIsaías.

Este livro foi escrito cercajoguinho grátis700 anos antes do nascimentojoguinho grátisJesus.

Crédito, Domínio Público

Legenda da foto, A análisejoguinho grátistextos antigos mostra que aparentemente não há dúvidasjoguinho grátisque José não era o pai biológicojoguinho grátisJesus

"O Senhor lhes dará um sinal, uma virgem conceberá e vai dar à luz um filho, e colocará nele o nomejoguinho grátisEmanuel", escreveu o profeta.

Desnecessário apontar para a importânciajoguinho grátisrecorrer a um texto sagrado para fundamentar um alicerce daquela crença então bastante contemporânea.

O que os autores dos evangelhos estavam fazendo era muito parecido com o que pastores e padres fazem hoje: buscar na Bíblia explicações para o tempo presente.

O que ninguém poderia imaginar, é claro, é o fatojoguinho grátisque eles próprios estavam escrevendo a metade mais moderna da Bíblia.

Mas Almond lembra que há uma pegadinha nessa referência. Mateus usava a versão grega do Antigo Testamento — e não o hebraico original da obra.

Originalmente, a profecia se referia a essa jovem grávida como almah. Na versão grega, a palavra foi vertida para "parthenos".

Almah significa "mulher jovem". Parthenos vai um pouco além: "jovem intacta", ou seja, uma mulher nunca tocada sexualmente.

Para o historiador, foi um acidentejoguinho grátistradução que criou a ideiajoguinho grátisvirginidadejoguinho grátisMaria. Porque foi um acidentejoguinho grátistradução que transformou "jovem"joguinho grátis"virgem". E a Bíblia grega foi a base para a tradução latina, quando "parthenos" se tornou "virgo" — e daí para todos os idiomas modernos, o significado sempre foi mantido.

Essa questão da tradução foi notada ainda no século 2. O teólogo e filósofo Flávio Justino (100-165), emjoguinho grátisobra Diálogo com Trifão, cita a maneira como "jovem" se transformoujoguinho grátis"virgem".

"Vós, inclusive nesta passagem [citando a profeciajoguinho grátisIsaías], tendes a ousadiajoguinho grátismudar a interpretação dada pelos vossos anciãos que trabalharam junto a Ptolomeu, rei do Egito. E dizeis que não consta no texto original o que eles interpretaram, mas 'eis que uma mulher jovem conceberá', como se fosse sinaljoguinho grátisgrande obra que uma mulher conceba atravésjoguinho grátisrelação carnal, coisa que fazem todas as mulheres jovens, exceto as estéreis", escreve ele.

"Trifão [a quem Justino se dirige] era um rabino que diz para Justino que a passagemjoguinho grátisIsaías não falajoguinho grátisuma virgem, e simjoguinho grátisuma jovem. E Justino contra-argumenta: quem traduziu não foram os cristãos, foram os judeus, então ao fazer a tradução eles sabiam exatamente o que estavam traduzindo", contextualiza Chevitarese.

"Então ele diz: e agora, que isso interessa aos novos cristãos, você vem e diz que não é mais virgem e sim jovem?"

O historiador pontua que isso já demonstra como o debate estava posto, que havia uma briga semânticajoguinho grátistorno do tema.

Não há um consenso se o possível errojoguinho grátistradução foi intencional ou acidental. Justino, emjoguinho grátisargumentação, parece entender que havia uma motivação, já que ele ressalta que os tradutores sabiam o que estavam fazendo.

Paternidade biológicajoguinho grátisJesus

O que parece não haver dúvidas, ao analisar os textos antigos, é que José não era o pai biológicojoguinho grátisJesus.

Chevitarese recorda que no Evangelhojoguinho grátisMarcos há a mençãojoguinho grátisque Jesus é filhojoguinho grátisMaria, no trecho "não é este o carpinteiro, o filhojoguinho grátisMaria?".

"[Na época] não era assim que se classificava um filho", pontua o historiador. "É sempre filhojoguinho grátisum pai."

No quebra-cabeças da interpretaçãojoguinho grátisum texto tão antigo quanto o evangelho, são pistas importantes. A não menção do pai e o destaque incomum para a mãe indicam que, já naquela época, a paternidade biológicajoguinho grátisJesus era desconhecida.

Crédito, Domínio Público/ WikiCommons

Legenda da foto, A ideiajoguinho grátisuma concepção virginal foi uma construção histórico-teológica dos séculos seguintes

"Marcos parece já estar captando uma questão posta pela comunidade, ali no final dos anos 60, início dos anos 70, isto é: um problema quanto à paternidadejoguinho grátisJesus. Já então havia gente querendo saber quem era o paijoguinho grátisJesus, parecia existir um certo desconhecimento", contextualiza.

Ele pontua que na genealogia trazida pelo Evangelhojoguinho grátisMateus para situar Jesus, logo no início do texto, Maria é a quinta mulher que aparece.

Ela aparece após Tamar, que engravidoujoguinho grátisseu sogro; Raabe, uma prostituta; Ruth, que seduziu Boaz; e Urias, que havia sido amante do rei Davi.

"E se formos buscar a históriajoguinho grátistodas as quatro [anteriores], todas estão relacionadas a prostituição, estupro, ou, no casojoguinho grátisRuth, a iniciativajoguinho grátisse deitar com um homem, o que era muito estranho na sociedade campesina da época", afirma Chevitarese.

"Tem algo muito estranho nisso. Essas mulheres,joguinho grátisalguma forma, estão inseridas ali. E são mulheres não muito corretas, segundo o entendimento da época. O que as une a Maria? O fatojoguinho grátisterem filhosjoguinho grátiscontextos ou situações que afrontariam a lei mosaica (de Moisés)."

Para o historiador, naquele contexto dos dois ou três primeiros séculos do cristianismo, com a Igrejajoguinho grátisformação, nem era o "problema" fundamentar ou não uma virgindadejoguinho grátisMaria. A questão era limpar a barrajoguinho grátisJesus.

"A preocupação era essa: afinal, pode se esperar que Jesus seja o Messias tendo um nascimento cujo pai nem conhecemos?", explica ele.

Era um momentojoguinho grátisque algumas teorias pareciam povoar o imaginário daquelas comunidades. Não à toa, João traz o tema da prostituição no capítulo 8, na famosa passagemjoguinho grátisque os fariseus trazem a mulher para Jesus e ele diz que "aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra".

"E a fala dele [Jesus] no versículo 41 parece responder que ele era acusadojoguinho grátisser filhojoguinho grátisprostituição. Esse dado vem reforçar essa suspeiçãojoguinho grátisque havia um problema por ele não ter pai conhecido", complementa o professor.

No trecho, Jesus diz que "nós não somos filhosjoguinho grátisfornicação; temos um pai, que é Deus", e complementa ressaltando que "eu vimjoguinho grátisDeus".

Chevitarese lembra que havia até mesmo teoriasjoguinho grátisque Jesus era filhojoguinho grátisum soldado romano.

"Falarjoguinho grátisMaria, venerar Maria, reconhecê-la como desempenhando um importante papel na vidajoguinho grátisJesus é discutir uma questão já posta no século 1, que entra no século 2 e 3: a paternidadejoguinho grátisJesus, a possibilidadejoguinho grátisele ser filhojoguinho grátisum pai que os judeus não conheciam. Há muita tensão aí e o tema da prostituição se faz presente como um eco dentro dessa história sobre Maria e Jesus e as acusações que os primeiros cristãos precisavam responder", acrescenta.

Dogmas

Diantejoguinho grátistodo esse contexto, pareceu interessante aos cristãos primitivos, aqueles dos três primeiros séculos da religião, justificar uma concepção virginaljoguinho grátisJesus. Rotular Maria como virgem, afinal, conferia uma maior adequação para alguém que se apresentava como "mãejoguinho grátisDeus".

Havia uma compatibilidade com o entendimento religioso da época, inclusive. Jesus era celibatário, vale lembrar.

"Nos primeiros séculos do cristianismo, a virgindade era reconhecida como mais desejável do que o estadojoguinho grátiscasado. Isso tornou inevitável que Maria fosse idealizada como perpetuamente virgem", comenta Almond.

Havia um entendimento, tantojoguinho grátisalguns gruposjoguinho grátisjudeus quantojoguinho grátiscristãos primitivos, que abster-se da vida sexual era um sacrifício a Deus. E que o celibatário estava mais propenso a receber revelações divinas.

Segundo o pesquisador, por volta do ano 400 a doutrina da virgindadejoguinho grátisMaria já estava consolidada no cristianismo.

Aurélio Ambrósio (340-397), arcebispojoguinho grátisMediolano, atual Milão, foi um dos teóricos a embasar a questão. Ele escreveu que "bem-aventurada Maria é a porta pela qual está escrito que o Senhor entrou por ela, portanto estará fechada após o nascimento, já que como virgem ela concebeu e deu à luz".

E isso foi ratificadojoguinho grátis649, no Concíliojoguinho grátisLatrão. Ali foi declarado que era questãojoguinho grátisfé o fatojoguinho grátisque Jesus foi gerado "sem semente" e que Maria o concebeujoguinho grátismodo "incorrupto", sendo que a virgindade dela se manteve mesmo após seu nascimento.

Conforme lembra Chevitarese, contudo, a questão mariana já apareciajoguinho grátisconcílios anteriores, como nojoguinho grátisÉfeso,joguinho grátis431, e no da Calcedônia,joguinho grátis451.

"Em Éfeso nasce a ideiajoguinho grátisMaria ser lida como Teotokus, ou seja, 'mãe do filhojoguinho grátisDeus'. Isso deu uma confusão: porque se é a mãejoguinho grátisDeus, ela também seria uma deusa?", comenta.

Gradualmente, a virgindadejoguinho grátisMaria foi reafirmadajoguinho grátisoutros concílios e papas do catolicismo. Ganhando novos contornos e novas camadas.

"Não há uma data específica para a construção do dogma, mas sim um acúmulojoguinho grátisinformações que vão sendo sedimentadas", explica à BBC News Brasil o historiador, filósofo e teólogo Gerson Leitejoguinho grátisMoraes, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Com semelhanças importantes e também grandes diferenças entre os credos cristãos.

"Tanto protestantes como católicos romanos aceitam o artigo do credo apostólicojoguinho grátisque Jesus nasceu da virgem Maria. Isso é ponto pacífico e se baseia nas escrituras que dizem que ela é måejoguinho grátisnosso Senhor, bendita entre as mulheres", afirma Moraes.

O teólogo refere-se ao conjuntojoguinho grátisprincípiosjoguinho grátisfé, base do cristianismo. A primeira versão originou-se pouco depois da mortejoguinho grátisJesus, possivelmente por volta do ano 50 do século 1. Mas diversos adendos e ajustes foram sendo feitos nos séculos seguintes.

"A visão católica, construída pelo dogma, é porque historicamente há pouquíssimas informações sobre Maria. Pela tradição bíblica, ela foi chamada para ser mãe do filhojoguinho grátisDeus e essa concepção ocorreujoguinho grátismaneira virginal", completa o professor.

"Tanto católicos quanto protestantes não discordam disso."

Para o teólogo, o que ocorreu foi que a devoção a Maria foi galgando novos patamares com o passar do tempo. De uma mulher na origem do Novo Testamento até a santa pura e exemplo máximo.

"Ela vai ganhando a ideiajoguinho grátisque não foi manchada pelo pecadojoguinho grátisnenhum momento, não só se manteve virgem como não pecou", salienta.

Ao longo da Idade Média, muitos teólogos reforçaram essa narrativa. E muitos outros a rejeitaram.

Tomásjoguinho grátisAquino (1225-1274) e Bernardojoguinho grátisClaraval (1090-1153) estão entre os nomes que entendiam que a questão deveria se encerrar pela concepção virginal, não avançando pela ideiajoguinho grátisvirgindade perpétua — ponto seguido por boa parte das igrejas protestantes.

"Eles rejeitaram [a tesejoguinho grátisvirgindade perpétua], acreditavam que a questão estava indo longe demais", diz Moraes. "Mas,joguinho grátiscerta forma, essa narrativa acabou se disseminando pelo povo."

Isso avançou mais. Em 1854, o papa Pio 9 (1792-1878) decretou também que a doutrina passava a sustentar que Maria também foi ela própria concebida livre do pecado original.

Para o professor Moraes, as camadas podem ser entendidas como Maria primeiro sendo a escolhida por Deus, a favorecida por Deus.

Em seguida, a sempre virgem, libertada da ideia do pecado. Depois libertada do pecado original.

"Quer dizer:joguinho grátis12, 13 séculos, ela se torna um objeto importantíssimojoguinho grátisculto, com poder intercessório quase onipotente", enfatiza.

"E são dogmas, portanto, não podem ser contestados dentro da Igreja Católica. Quem os contesta estájoguinho grátiserro na visão católica", acrescenta.

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