O inventor asmático que ajuda a transformar poluição do arwanted dead slotladrilhos:wanted dead slot

O ar das cidades da Índia frequentemente contém níveis perigosamente altoswanted dead slotpartículas finas, conhecidas como PM2.5 e associada a doenças pulmonares e cardíacas e problemas cognitivos e imunológicos.

A poluição do ar por PM2.5 causou cercawanted dead slot54 mil mortes prematuras na capital Nova Déliwanted dead slot2020,wanted dead slotacordo com uma análise do Greenpeace no Sudeste Asiático.

"Na Índia, você percebe uma grande diferença nos níveiswanted dead slotenergiawanted dead slotcomparação com as cidades dos Estados Unidos", diz Daryani. "Você se cansa assim que acorda por causa da poluição."

A poluição do ar também contribui para o aquecimento global. Um dos principais componentes do PM2.5 é o carbono negro, que pode absorver 1 milhãowanted dead slotvezes mais energia do sol do que o dióxidowanted dead slotcarbono.

Especialistas dizem que a reduçãowanted dead slotpoluentes como o carbono negro pode ajudar a desacelerar o aquecimento global e melhorar a qualidade do ar.

Incentivado porwanted dead slotprópria experiência dos efeitos da poluição do ar sobrewanted dead slotsaúde, Daryani é um entre um número crescentewanted dead slotempresários que desejam limpar os céus da Índia.

Sua solução é capturar a fuligem e outras partículas poluenteswanted dead slotrecipientes para que possam ser transformadaswanted dead slotalgo útil, como ladrilhos usados na construção civil.

A pandemiawanted dead slotcoronavírus também destacou como é urgente combater a poluição do ar, tratando-a como um risco à saúde pública, bem como uma ameaça climática, diz Daryani.

"A poluição do ar mata 7 milhõeswanted dead slotpessoaswanted dead slottodo o mundo todos os anos, mas não a levamos tão a sério quanto a covid-19", diz ele.

Sem tempo a perder

No ano passado, Nova Déli registrou a maior concentraçãowanted dead slotpartículaswanted dead slotPM2.5 até hoje, 14 vezes o limitewanted dead slotsegurança estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em meadoswanted dead slotnovembro, as autoridades ordenaram o bloqueio da cidade para tentar reduzir os níveiswanted dead slotpoluição.

Vários estudos sugerem que níveis persistentemente altoswanted dead slotpoluição do ar podem ter aumentado significativamente as mortes por covid-19.

Um aumentowanted dead slotPM2.5wanted dead slotapenas 1 micrograma por metro cúbico correspondeu a um aumentowanted dead slot15% nas morteswanted dead slotcovid-19wanted dead slotcidades dos Estados Unidos,wanted dead slotacordo com um estudo da Universidade Harvard.

"Para cada pequeno incremento na poluição do ar, há um aumento substancial na mortalidade", diz Aaron Bernstein, diretor do Centro para Clima, Saúde e Meio Ambiente Globalwanted dead slotHarvard.

Para Daryani, não há tempo a perder - a Índia deve reduzir urgentemente a poluição para proteger a saúde das pessoas.

"Até que todos os veículos sejam elétricos, levará pelo menos 30 anos. Durante esse tempo, as cidades ficarão sufocadas com a poluição", diz ele. "Temos que purificar o arwanted dead slotuma maneira hiperlocal."

Sua solução para o problema é sedutoramente simples: desenvolver um sistemawanted dead slotbaixo custo que possa capturar a poluição para que possa ser transformadawanted dead slotoutra coisa.

Enquanto estudava engenharia no Institutowanted dead slotTecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, Daryani projetou um sistemawanted dead slotpurificação externa que remove partículas e outros poluentes do ar. O aparelho aspira as partículas poluentes e as coletawanted dead slotum recipiente.

Depoiswanted dead slotprojetar seu primeiro aparelho, Daryani lançou a Praanwanted dead slot2017 com o objetivowanted dead slotconstruir um purificadorwanted dead slotar acessível e versátil.

O objetivo é projetar o primeiro purificador sem filtro do mundo que pode limpar o máximowanted dead slotar possível, ao mesmo tempowanted dead slotque se adapta à infraestrutura.

Ladrilhos elegantes

Os aparelhoswanted dead slotPraan têm 176 cmwanted dead slotaltura e podem ser facilmente montadoswanted dead slotposteswanted dead slotrua, blocoswanted dead slotapartamentos e escolas.

Dois dispositivos custam menos que o último iPhone Pro, à venda na Índia por US$ 1.830 (R$ 10,3 mil), diz Daryani.Usar filtros, comowanted dead slotpurificadoreswanted dead slotar domésticos, não é uma opção, pois eles precisariam ser substituídos todos os diaswanted dead slotuma cidade poluída,wanted dead slotacordo com Daryani.

Hotéis que usam purificadores internos gastam cercawanted dead slotUS$ 100 mil (R$ 560 mil) por ano com filtros, diz ele. "Para cidades da Ásia, percebi que precisava ser sem filtro."

A câmarawanted dead slotcoleta precisa ser esvaziada a cada dois a seis meses, dependendo da poluição do ar externo. Mas,wanted dead slotvezwanted dead slotapenas jogar fora os poluentes capturados, Daryani ewanted dead slotequipe decidiram fazer uso deles.

O carbono capturado nos contêineres é dado a outra empresa indiana, a Carbon Craft Design, que usa os poluenteswanted dead slotpó para criar ladrilhos decorativos elegantes e artesanais.

Os poluenteswanted dead slotcarbono agem como um pigmento que é combinado com resíduoswanted dead slotpedrawanted dead slotpedreiras e um agentewanted dead slotligação, como argila ou cimento, anteswanted dead slotser cortadowanted dead slotpadrões delicados.

A Praan concluiu recentementewanted dead slotprimeira rodadawanted dead slotinvestimentos, levantando US$ 1,5 milhão (R$ 8,44 milhões)wanted dead slotinvestidores americanos e indianos.

Daryani planeja usar este financiamento para executar um programa piloto, instalando aparelhoswanted dead slotescolas, hotéis e indústriaswanted dead slottoda a Índia.

Ele também espera disponibilizar a tecnologia fora da Índia nos próximos anos.

Mas garantir que o dispositivo seja acessível é uma prioridade. "Muitos dos países mais poluídos do mundo estão entre os mais pobres", diz Daryani.

"Os pobres trabalhamwanted dead slotfábricas, constroem ruas e redeswanted dead slotinfraestrutura e usam transporte público para ir ao trabalho. Eles vivem e trabalham nos ambientes mais poluídos."

As famíliaswanted dead slotbaixa renda na Índia correm maior riscowanted dead slotmorrerwanted dead slotpoluição do ar, apesarwanted dead slotnão produzi-la elas próprias,wanted dead slotacordo com um estudo recente.

"As famíliaswanted dead slotbaixa renda, apesarwanted dead slotnão produzirem muita poluição do ar indiretamente porque não consomem muito, estão enfrentando um impacto desproporcional da poluição do arwanted dead slotoutras fontes", diz a autora principal do estudo Narasimha Rao, professora da Escolawanted dead slotMeio Ambientewanted dead slotYale, nos Estados Unidos.

"Criançaswanted dead slotfavelas, famílias forçadas a morar pertowanted dead slotáreas industriais ou rodovias sempre precisarãowanted dead slotinovações adicionais para reduzir os prejuízos à saúde e à produtividade", disse Shruti Rajagopalan, economista que lidera o programa Emergent Ventures, que fez dois investimentos consecutivos na Praan.

Daryani também começou a projetar um novo dispositivo que pode capturar dióxidowanted dead slotcarbono na esperançawanted dead slotcomeçar a remover o gáswanted dead slotefeito estufa do ar.

Ele espera ter um dispositivo capazwanted dead slotremover uma toneladawanted dead slotCO2 do ar instalado na Índia até o final do ano e que possa ser colocadowanted dead slotparques ou áreas industriais.

"As gerações futuras precisam sentir que têm um futuro", diz ele.

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