Disautonomia: cantora sofresportingbet cambistaproblema que afeta pacientes após covid-19:sportingbet cambista

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Legenda da foto, A cantora mexicana Yuri revelou esta semana que, após ter covid há cercasportingbet cambistaum ano, ainda sofre consequências causadas pela doença

Impacto nas funções automáticas do corpo

Disautonomia é um termo geral que engloba diferentes condições que compartilham um problema comum: o mau funcionamento do sistema nervoso autônomo (SNA).

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Legenda da foto, Um dos sintomas mais comuns da covid longa é a exaustão física

O SNA (formado pelos sistemas simpático e parassimpático) controla as funções automáticas do corpo - aquelas sobre as quais não temos controle - como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão, dilatação da pupila e temperatura, entre outras.

Em uma pessoa saudável, o SNA reage corretamente a estímulos externos, como gravidade, temperatura ou estresse.

Mas quando há falhas no funcionamento do sistema nervoso autônomo, como ocorre com a disautonomia, o paciente pode apresentar uma sériesportingbet cambistasintomas que vão desde tonturas, desmaios, taquicardia, bradicardia (quando o coração funciona mais devagar), fraqueza, problemas estomacais, entre outros.

A disautonomia pode se manifestar como condição primária ou associada a outras doenças como doençasportingbet cambistaParkinson, artrite reumatoide ou, como já começa a ficar evidente, também com a covid-19.

A disautonomia pode estar presente no nascimento ou aparecer gradualmente ou repentinamentesportingbet cambistaqualquer idade. E seu nívelsportingbet cambistagravidade variasportingbet cambistaleve a grave, mas raramente é fatal.

Estima-se que,sportingbet cambistatodo o mundo, maissportingbet cambista70 milhõessportingbet cambistapessoas vivam com diversas formas dessa condição, que afeta igualmente pessoassportingbet cambistadiferentes gêneros e etnias.

Em pacientes com covid longa, a fadiga é a manifestação clínica mais comum.

Ligação com a covid longa

Permanece um mistério o motivo pelo qual alguns pacientes que foram infectados com SARS-CoV-2 continuam a ter sintomas meses após terem superado a doença, independentementesportingbet cambistaterem sofrido um quadro grave ou levesportingbet cambistacovid-19.

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Legenda da foto, Os sintomassportingbet cambistacovid prolongada podem se manifestar mesmo que a pessoa não tenha sofrido uma forma grave da doença

Algumas teorias sugerem que o vírus pode continuar presentesportingbet cambistaquantidades muito pequenas, escondidosportingbet cambistareservatórios anatômicos distantes do sistema imunológico, e assim continuar causando problemas.

Uma resposta autoimune à infecção viral inicial também pode estar ligada a outra teoria que tenta explicar a covid longa e pode ser a causasportingbet cambistaalguns dos sintomas mais raros, como a disautonomia.

Alguns cientistas consideram a covid-19 uma doença endotelial,sportingbet cambistaque a inflamação gerada contra o vírus acaba danificando o endotélio vascular, uma camada frágil que atua como uma interface entre o sangue e os tecidos do corpo.

No início deste ano, cientistas da Universidadesportingbet cambistaCopenhagen propuseram que,sportingbet cambistaalguns pacientes com covid longa, o corpo poderia acabar atacando suas próprias estruturas vasculares.

Outros cientistas suspeitam que a covid pode desencadear a reativaçãosportingbet cambistavírus que permaneceram latentes no corpo por anos ou mesmo décadas, e é isso que levaria ao desenvolvimentosportingbet cambistasintomas crônicos.

Tratamento

Atualmente não há cura para a disautonomia.

Mas nas formas secundárias da doença pode haver melhorias quando a condição subjacente é tratada com medicamentos, bem como com exercícios e mudanças na dieta e no estilosportingbet cambistavida.

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Legenda da foto, A covid longa não está necessariamente ligada ao grausportingbet cambistagravidade da infecção inicial

Amy Kontorovich, cardiologista do Hospital Monte Sinai que se especializou no tratamentosportingbet cambistadisautonomia, desenvolveu um novo programasportingbet cambistafisioterapia conhecido como Terapiasportingbet cambistaCondicionamento Autônomo (ACT, na siglasportingbet cambistainglês) que demonstrou ser capazsportingbet cambistareduzir os sintomassportingbet cambistafadigasportingbet cambistaalguns pacientes com covid longa e, desde então, foi adotado por 53 centrossportingbet cambistafisioterapiasportingbet cambistatoda a áreasportingbet cambistaNova York.

Kontorovich explica que o ACT começa com exercíciossportingbet cambistaamplitudesportingbet cambistamovimento, antessportingbet cambistaprogredir para diferentes exercícios aeróbicos que aumentam lentamentesportingbet cambistaintensidade, mas nunca permitem que o paciente ultrapasse 85%sportingbet cambistasua frequência cardíaca máxima.

A técnica é inspiradasportingbet cambistaum programasportingbet cambistarecondicionamento semelhante, que se mostrou eficaz no tratamentosportingbet cambistauma formasportingbet cambistadisautonomia, conhecida como POTS, emsportingbet cambistasiglasportingbet cambistainglês, e significa síndromesportingbet cambistataquicardia postural ortostática.

"Parece programar o sistema nervoso autônomo para reconectar as coisas", diz ela.

"Uma das tendências interessantes que visportingbet cambistamuitos dos pacientes com covid longa que tratei é que eles eram anteriormente muito ativos e, durante o períodosportingbet cambistasua doença aguda, ficavam deitados na cama ou principalmente sedentários. Esse períodosportingbet cambistainatividade pode ser um fator que contribui para o padrãosportingbet cambistadisautonomia pós-covid, pois sabemos que isso pode acontecer com o descondicionamento."

A especialista admite, porém, que alguns dos pacientes com disautonomia grave muitas vezes não conseguem completar o programa porque não se sentem bem.

Mas seus primeiros resultados mostram que pode ser benéfico para quem pode concluí-lo.

Por outro lado, deve-se lembrar que muitos pacientes que apresentam sintomas muito depoissportingbet cambistaserem infectados pelo vírus começam a se sentir melhor com o tempo, conforme o corpo se recupera.

E como o SARS-CoV-2 está conosco há menossportingbet cambistadois anos, é muito cedo para saber por quanto tempo os sintomas crônicos vão durar.

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