'Não posso contar para minha mãe que tenho relações sexuais':cr7 bwin
Elas permitem que as pessoas tenham acesso "sem passar vergonha" a produtos e orientações sobre saúde sexual — algo que jovens como Nadia dizem ser necessário, dado que seu comportamentocr7 bwinrelação ao sexo difere consideravelmente das visões tradicionalmente aceitas.
Nadia conta que usou os serviços da Ferne Health — empresa que oferece examescr7 bwinIST na privacidade dacr7 bwincasa.
Após consultar um médico por videochamada no site, ela recebeu pelo correio um kitcr7 bwinesfregaço vaginal, discretamente embalado, que permitiu a ela coletar as amostras por conta própria. Um mensageiro foi buscar no dia seguinte, e ela recebeu os resultadoscr7 bwinuma semana.
"Não havia nada escrito na caixa, então nem sequer o mensageiro sabia o que havia dentro, o que foi ótimo", diz Nadia, que divide o apartamento com os pais e dois irmãos.
É comum que jovens adultos morem na casa dos pais até casar — tanto devido aos altos preços dos imóveis quanto aos costumes culturais ou religiosos.
"Minha família é muito tradicional — sou cingapuriana e também muçulmana malaia, então esperam certas coisascr7 bwinvocê. Não posso contar para minha mãe que estou fazendo sexo", afirma.
A única opção viável
Embora os testes caseiroscr7 bwinIST possam ser comuns na Europa e nos Estados Unidos, o conceito é relativamente novocr7 bwinCingapura.
Mas, embora tanto especialistas quanto usuários concordem que tais serviços já deveriam estar disponíveis há muito tempo, a sexóloga clínica Martha Lee alerta que é necessário fazer algumas considerações ao requisitá-los.
Os resultados dos kitscr7 bwintestes caseiros podem gerar falsos positivos dependendo da forma como são administrados.
"Se a higienização do ambiente e os swabs (cotonete longo e estéril para coletacr7 bwinamostras) não forem feitos corretamente, pode afetar os resultados — e resultados falsos podem causar angústia e atrasos na obtenção do tratamento correto", adverte.
No entanto, para muitos jovens cingapurianos, esses serviços representam uma das únicas opções viáveis para que possam obter conselhos e informações confiáveis sobre saúde sexual.
Os adeptos desses serviços dizem que gostamcr7 bwinsua conveniência, uma vez que economizam horascr7 bwindeslocamento até a clínica.
Mas é a experiência discreta e "livrecr7 bwinjulgamentos" que realmente os leva a buscar esses serviços.
'Me senti humilhado'
Wayne*,cr7 bwin37 anos, que usou um serviço chamado Noah — focado na saúde sexual masculina — para tratarcr7 bwinejaculação precoce, é um exemplo disso.
"Tomar comprimidos para ejaculação precoce é como tomar paracetamol para dorcr7 bwincabeça — se você precisa tomar, deveria fazer uma consulta. Mas os homens muitas vezes têm medocr7 bwinir ao médico para admitir esse problema", diz ele.
Mas o médico que ele consultou dois anos atrás o fez se sentir piorcr7 bwinrelação à condição.
"Tanto o enfermeiro quanto o médico ficavam me perguntandocr7 bwinvoz alta na frentecr7 bwinoutras pessoas por que eu estava lá. Me senti humilhado."
Sua teleconsulta pelo Noah,cr7 bwincomparação, foi privada e fez com que ele se sentisse "respeitado" como paciente.
"Foi muito melhor porque o mundo inteiro realmente não precisa saber o que estou passando."
'Um processo embaraçoso'
De acordo com a última edição do World Values Survey publicadacr7 bwinfevereiro, os cingapurianos permaneceram amplamente conservadorescr7 bwinrelação a "normas mais liberaiscr7 bwinsexualidade", com 67,3% dos entrevistados dizendo que o sexo casual "nunca ou raramente é justificável".
A abstinência antes do casamento é promovida nas escolas, e a educação sexual é voltada a ajudar os alunos a desenvolverem "valores tradicionais" sobre a sexualidade, que têm "como premissa a família como unidade básica da sociedade", informa o site do Ministério da Educação.
Ter acesso a produtos ou testes voltados à saúde sexual na clínica do bairro, se você não for casado, pode ser um processo "embaraçoso" ou "constrangedor", conforme algumas pessoas relataram à BBC.
As mulheres,cr7 bwinparticular, não têm acesso a pílulas anticoncepcionais sem receitas médicas, embora camisinhas estejam disponíveis gratuitamentecr7 bwinfarmácias e lojascr7 bwinconveniência.
Portanto, empresas como a Dear Doc, que oferece planoscr7 bwincontrolecr7 bwinnatalidade, e o Noah, são uma intervenção bem-vinda.
Todas elas envolvem consultas virtuais com médicos licenciados.
As startups certamente veem a lacuna no mercado que estão preenchendo — e a crescente demanda por seus serviços é uma prova disso.
O fundador do Noah, Sean Low, conta que a taxacr7 bwincrescimento composta mensalcr7 bwinsua empresa tem sidocr7 bwinmaiscr7 bwin50% desde o lançamentocr7 bwinjunho. Já Xi Liu, da Ferne Health, reporta um crescimento semanal desde a estreia da companhiacr7 bwinsetembro.
As pessoas mais jovens estão mais conscientescr7 bwinsua saúde sexual e estão procurando maneirascr7 bwinserem responsáveis, apesar dos obstáculos,cr7 bwinacordo com o Babes, um serviço localcr7 bwinapoio à gravidezcr7 bwinadolescentes.
"Elas querem perguntar sobre sexo, mas só se acharem que estãocr7 bwinum espaço próprio seguro. Essas startupscr7 bwinsaúde digital, especializadascr7 bwinquestõescr7 bwinsaúde sexual, podem ser uma boa plataforma."
Nadia concorda, dizendo que apesar dos tabus, ela sabia como era importante fazer exames regularmente, especialmente porque ela estava prestes a iniciar um novo relacionamento.
"É a única coisa responsável a fazer, certo? Mas eu sei que muitas pessoas não fazem porque o processo não tem sido fácil até agora."
* Os nomes foram alterados a pedido dos entrevistados.
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