Vacina contra o coronavírus: a verdade sobre os boatosjogo da mina blazeDNA alterado, microchips implantados e efeitos colaterais:jogo da mina blaze

Placa-mãe com uma seringa com agulha cheiajogo da mina blazelíquido vermelho

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Legenda da foto, Boatos circulam na internetjogo da mina blazemeio à divulgaçãojogo da mina blazenotícias animadoras sobre novas vacinas

A equipejogo da mina blazechecagemjogo da mina blazefatos da BBC (Reality Check) examinou algumas das falsas alegações mais amplamente compartilhadas: sobre supostos planos para colocar microchipsjogo da mina blazepessoas através da aplicação da injeção, a suposta mudançajogo da mina blazenosso código genético e sobre segurançajogo da mina blazegeral das vacinas.

Bill Gates e alegações sobre microchip

O nomejogo da mina blazeBill Gates foi amplamente compartilhado no Twitter após anúnciosjogo da mina blazeresultadosjogo da mina blazevacina. O bilionário fundador da Microsoft foi objetojogo da mina blazemuitos falsos rumores durante a pandemia. Ele virou alvo devido a seu trabalho filantrópicojogo da mina blazesaúde pública e desenvolvimentojogo da mina blazevacinas.

Uma das alegações mais compartilhadas (e que está circulando desde o início deste ano) é que a pandemia do coronavírus é uma cobertura para um planojogo da mina blazeimplantar microchips rastreáveis ​​em pessoas e que Gates está por trásjogo da mina blazetudo.

Os rumores surgiramjogo da mina blazemarço, quando Gates mencionoujogo da mina blazeuma entrevista que "teremos alguns certificados digitais" que seriam usados ​​para mostrar quem se recuperou, foi testado e, finalmente, quem recebeu a vacina. Ele não fez menção a microchips.

Essa resposta levou a um artigo amplamente compartilhado, com o título: "Bill Gates usará implantesjogo da mina blazemicrochip para combater o coronavírus".

O artigo faz referência a um estudo, financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, sobre uma tecnologia que poderia armazenar os registros da vacinajogo da mina blazealguémjogo da mina blazeuma tinta especial administrada ao mesmo tempo que uma injeção.

No entanto, a tecnologia não é um microchip e é mais parecida com uma tatuagem invisível. Ela ainda não foi implementado, não permitiria que pessoas fossem rastreadas e informações pessoais não seriam inseridasjogo da mina blazeum bancojogo da mina blazedados, diz Ana Jaklenec, uma cientista envolvida no estudo.

A Fundação Bill e Melinda Gates disse que "a referência a 'certificados digitais' está relacionada aos esforços para criar uma plataforma digitaljogo da mina blazecódigo aberto com o objetivojogo da mina blazeexpandir o acesso a testes domésticos seguros."

Assim, não há evidência para basear afirmaçõesjogo da mina blazeque existe um planojogo da mina blazeimplantar microchips rastreáveis e a Fundação Bill e Melinda Gates disse à BBC que essas alegações são totalmente falsas.

Apesar da faltajogo da mina blazeevidências, uma pesquisajogo da mina blazemaio do YouGov com 1.640 pessoas sugeriu que 28% dos habitantes dos EUA acreditavam que Gates queria usar vacinas para implantar microchips nas pessoas (com uma parcela ainda maior,jogo da mina blaze44%, entre republicanos).

Coronavirus

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Legenda da foto, Vacinas com vírus inativado, baseadasjogo da mina blazeRNA,jogo da mina blazesubunidade proteica... há muitos tiposjogo da mina blazearmas que estão sendo testadas na luta contra a covid-19

Alegaçõesjogo da mina blaze'DNA alterado'

Uma correspondente da Casa Branca para um site pró-Donald Trump, Newsmax, disse a seus 264 mil seguidores no Twitter para "tomarem cuidado" com a vacina Pfizer/BioNTech. Emerald Robinson afirmou no Tweet que ela "interfere no seu DNA."

O medojogo da mina blazeque uma vacina mudejogo da mina blazealguma forma o DNA é outra alegação que vimosjogo da mina blazevárias postagens no Facebook.

A BBC perguntou a três cientistas independentes sobre isso. Eles disseram que a vacina contra o coronavírus não alteraria o DNA humano.

As pessoas que divulgam essas afirmações têm um mal-entendido fundamental sobre genética.

Um dos maiores diferenciais da vacina BNT162 (Pfizer e BioNTech) está no fatojogo da mina blazeque ela é baseadajogo da mina blazeRNA.

"Injetar RNAjogo da mina blazeuma pessoa não faz nada com o DNAjogo da mina blazeuma célula humana", disse o professor Jeffrey Almond, da Universidadejogo da mina blazeOxford.

O porta-voz da Pfizer, Andrew Widger, disse que a vacina da empresa "não altera a sequênciajogo da mina blazeDNAjogo da mina blazeum corpo humano. Ela apenas apresenta ao corpo as instruções para construir imunidade".

Esta não é a primeira vez que examinamos as alegaçõesjogo da mina blazeque uma vacina contra o coronavírus alteraria o DNA. Investigamos um vídeo popular divulgando a teoriajogo da mina blazemaio.

Parte do mal-entendido parece resultar do tipojogo da mina blazevacina que está sendo desenvolvida.

A vacina Pfizer/BioNTech usa a tecnologiajogo da mina blazeRNA mensageiro, ou "mRNA".

Esse produto contém uma pequena sequência genética criadajogo da mina blazelaboratório que "ensina" as próprias células do corpo humano a produzirem proteínas parecidas com o Sars-CoV-2. A partir daí, o sistema imune reconhece a ameaça e cria uma resposta que protege o organismojogo da mina blazeuma futura infecção.

Profissionaljogo da mina blazejaleco segura seringa e frascojogo da mina blazevidro escrito 'Covid-19 vaccine'

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Legenda da foto, Atualmente, maisjogo da mina blaze10 candidatas à vacina estão na fase 3jogo da mina blazetestes clínicos, a última etapa antes da aprovação pelas agências regulatórias

O tuítejogo da mina blazeRobinson incluiu a afirmaçãojogo da mina blazeque a tecnologia da vacinajogo da mina blazemRNA "nunca foi testada ou aprovada antes".

É verdade que nenhuma vacinajogo da mina blazemRNA foi aprovada antes, mas vários estudosjogo da mina blazevacinasjogo da mina blazemRNAjogo da mina blazehumanos foram realizados nos últimos anos.

Almond diz que a vacina Pfizer/BioNTech é a primeira a mostrar a eficácia que seria necessária para conseguir licenciamento.

Só porque é uma nova tecnologia, diz ele, "não significa que devamos ter medo dela".

As novas vacinas passam por verificaçõesjogo da mina blazesegurança rigorosas antesjogo da mina blazeserem recomendadas para uso generalizado.

Nos ensaios clínicosjogo da mina blazeFase 1 e Fase 2, as vacinas são testadasjogo da mina blazeum pequeno númerojogo da mina blazevoluntários para verificar se são seguras e determinar a dose certa. Nos testesjogo da mina blazeFase 3, são testadasjogo da mina blazemilharesjogo da mina blazepessoas para verificar se são eficazes. O grupo que recebeu a vacina e um grupojogo da mina blazecontrole que recebeu o placebo são monitoradosjogo da mina blazeperto para quaisquer reações adversas (efeitos colaterais). O monitoramentojogo da mina blazesegurança continua mesmo depois que uma vacina é licenciada.

Cientista segura bandeja com uma sériejogo da mina blazeampolas

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Legenda da foto, Há várias estratégias e tecnologias sendo avaliadas para criar vacinas contra a covid-19: desde métodos consagrados com vírus inativados até formulações novas com RNA, um código genético criadojogo da mina blazelaboratório

Claire Wardle, autorajogo da mina blazeum relatório recente sobre os mitos a respeitojogo da mina blazevacinas nas redes sociais, diz que há um "déficitjogo da mina blazedados"jogo da mina blazetornojogo da mina blazetópicos como a tecnologiajogo da mina blazemRNA. Ou seja, é uma situaçãojogo da mina blazeque há alta demanda por informações, mas há pouca ofertajogo da mina blazeinformações confiáveis.

"Isso deixa as pessoas vulneráveis ​​à desinformação, que se apressajogo da mina blazepreencher a lacuna", disse Wardle, diretora executiva da organização sem fins lucrativos anti-desinformação First Draft.

"Enquanto as informações confiáveis ​​lutam para atender à demanda, contas individuais não confiáveis ​​e meiosjogo da mina blazecomunicação alternativos conseguem diminuir a confiança nas vacinas", diz ela.

jogo da mina blaze E jogo da mina blaze feitos colaterais

Outra afirmação no tuítejogo da mina blazeRobinson estava entre os principais temas antivacina compartilhados nos últimos dias.

Ela afirmou que 75% dos voluntários do ensaio da vacina experimentaram efeitos colaterais. Mas a Pfizer e a BioNTech não relataram nenhuma preocupação sériajogo da mina blazesegurançajogo da mina blazeseu estudo.

Muitas vacinas têm efeitos colaterais. Mas a grande maioria não é tão assustadora quanto os ativistas antivacinas querem que a gente acredite.

"Como todas as vacinas, esta pode causar efeitos colateraisjogo da mina blazecurta duração, incluindo dor no local da injeção, febre, dores e dores musculares, dorjogo da mina blazecabeça e fadiga", disse Penny Ward, professora visitantejogo da mina blazemedicina farmacêutica no King's College London.

Ward apontou que esses tiposjogo da mina blazeefeitos colaterais também são sentidos por um grande númerojogo da mina blazepessoas que recebem a vacinação anual contra a gripe. Os efeitos colaterais são geralmente leves, desaparecem após alguns dias, no máximo, e podem ser aliviados com paracetamol ou ibuprofeno.

Não está clarojogo da mina blazeonde Robinson obteve o númerojogo da mina blaze75%, mas pode ter sido escolhido seletivamente a partir da taxajogo da mina blazeefeitos colaterais leves relatadosjogo da mina blazeuma faixa etáriajogo da mina blazeuma fase anterior do estudo.

Dados completos sobre os efeitos colaterais ainda não foram publicados para a fase mais recente do estudo, mas a Pfizer confirmou que eles não observaram efeitos colaterais graves.

A BBC contatou Emerald Robinson para comentar, e ela manteve suas afirmações.

Reportagem adicionaljogo da mina blazeKris Bramwell, Jack Goodman, Olga Robinson e Marianna Spring

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