Fritz-Kola: o refrigerante alemão criado por dois jovens ignorados por todos (e que agora compete com Coca e Pepsi):bet7 nacional

O refrigerante alemão Fritz-Kola foi lançadobet7 nacional2003

Crédito, Fritz-Kola

Legenda da foto, O refrigerante alemão Fritz-Kola foi lançado no mercadobet7 nacional2003
Mirco Wiegert

Crédito, Valeska Achenbach

Legenda da foto, Mirco Wiegert (na foto) e seu amigo Lorenz Hampl estavam determinados a levar o projeto adiante, apesar dos obstáculos

Mas, com todos os fabricantes ocupados, eles receberam "centenas"bet7 nacionalnegativas. Muitos ficaram perplexos, sem entender por que dois rapazes estavam perguntando se eles podiam fazer um refrigerante.

No entanto, um disse sim. "Finalmente encontramos uma pequena cervejaria no oeste da Alemanha", diz Mirco. "O mestre cervejeiro nos disse: 'Vamos, rapazes, me visitem e faremos alguma coisa.'"

Era 2003, e, alguns meses depois, Mirco e Lorenz tinham as primeiras 170 caixasbet7 nacionalFritz-Kola, com cercabet7 nacional4.080 garrafas prontas para serem vendidas.

Hoje, a marca é um nome conhecido na Alemanha. Tanto que no ano passado se tornou a segunda maior vendedorabet7 nacionalgarrafabet7 nacionalcolabet7 nacionalvidrobet7 nacional330 ml nas lojas alemãs, atrás apenas da Coca-Cola.

Números do instituto Nielsen mostram que a Fritz-Kola vendeu 71 milhõesbet7 nacionalgarrafasbet7 nacionalvidro desse tamanhobet7 nacional2019,bet7 nacionalcomparação com 74 milhões da Coca-Cola e apenas 337 mil da Pepsi.

É verdade que a Coca-Cola e a Pepsi venderam muito mais unidadesbet7 nacionaloutros formatos, como garrafas plásticasbet7 nacionalvários tamanhos e latas, mas ainda assim é uma grande conquista para uma empresa que foi lançada há apenas 17 anos como um projetobet7 nacionalestudantes.

Fábricabet7 nacionalFritz-Kola b

Crédito, Florent Jalon

Legenda da foto, A produçãobet7 nacionalrefrigerantes está nas mãosbet7 nacionalcinco fábricas

Como a marca foi criada

No início do projeto, Mirco e Lorenz decidiram adaptar suas próprias fotos para usar como logotipos. Mirco garante que foi a opção mais barata e que não colocaram seus rostos ali por vaidade.

Com apenas US$ 8,3 mil para abrir seu negócio, ele diz que teria sido muito mais caro comprar os direitosbet7 nacionaluma imagem ou contratar um design gráfico personalizado. "Pagamos cercabet7 nacionalUS$ 100 para deixar nossos rostos bonitos", diz Mirco,bet7 nacional44 anos.

"Pedimos ao nosso vizinho que usasse o Photoshop para criá-la, pagamos cercabet7 nacionalUS$ 80 para registrar a marca e criamos nossa própria fonte, a Fritz-Kola."

Os amigos também escolheram uma etiquetabet7 nacionalpreto e branco porque imprimirbet7 nacionalcores era mais caro.

Para chegar ao nome, eles escreveram 40 possibilidadesbet7 nacionaluma lista e perguntaram às pessoas na saídabet7 nacionalum shopping. Fritz, um nome típico alemão, ganhou a votação.

Menos açúcar, mais cafeína

Na horabet7 nacionalcriar o produto, eles queriam fazer um refrigerante com gosto diferente da Coca-Cola e da Pepsi, então usaram menos açúcar e adicionaram sucobet7 nacionallimão.

Mas não foi só isso. Eles também decidiram adicionar muito mais cafeína.

"Quando você toma nossa cola, o sabor deve ser um pouco menos doce, mas com mais vigor, como uma dosebet7 nacionalcafeína", diz Mirco.

A Fritz-Kola contém 25 mgbet7 nacionalcafeína por 100 mlbet7 nacionalrefrigerante,bet7 nacionalacordo com o sitebet7 nacionalnotícias americano Ozy, que compara essa quantidade aos 10 mg da Coca-Cola e aos 32 mg usados pela Red Bull.

Estratégiabet7 nacionalvendas

Para começar as vendas, eles decidiram focar nos bares independentesbet7 nacionalvezbet7 nacionalentrarbet7 nacionalcontato com supermercados e outros varejistas.

Assim, forambet7 nacionalpubbet7 nacionalpubbet7 nacionalHamburgo para tentar vender o produto diretamente. Mirco admite que muitos bares simplesmente não estavam interessadosbet7 nacionaloferecer o produto no início.

"Muitas pessoas não conseguiam se imaginar bebendo ou experimentando outra cola que não a convencional da época", diz ele.

Para persuadir os bares a aceitar a proposta, eles disseram aos gerentes que, se não estivessem satisfeitos com as vendas, poderiam devolver as garrafas não vendidas com reembolso total.

"Trabalhamos quase 24 horas por dia, sete dias por semana, e nos divertimos muito", diz Mirco. "Tivemos sorte porque as pessoas gostaram da nossa marcabet7 nacionalrefrigerante. Eles ficavam curiosos, olhavam para esses dois alunos com um refrigerante estranho e diziam: 'Vamos experimentar'. E gostaram."

"Mas demoramos mais três anos para contratar os primeiros funcionários, para que parecesse mais como uma empresa. Até então, não tínhamos nem escritório", diz.

A essa altura, as vendas começaram a crescer graças ao boca-a-boca e ao usobet7 nacionalanúncios irreverentes, estratégia que continua até hoje.

Em 2017, seus comerciais criticaram os presidentes Donald Trump, Vladimir Putin e Recep Erdogan, mostrando pinturas dos três líderes ao lado das palavras "Mensch, wach auf!" ("Cara, acorde!",bet7 nacionaltradução livre).

Em 2017, a empresa lançou um anúncio criticando os presidentes Trump, Putin e Erdogan

Crédito, Fritz-Kola

Legenda da foto, Em 2017, a empresa lançou um anúncio criticando os presidentes Trump, Putin e Erdogan

Segredo é autenticidade

Atualmente o produto é vendidobet7 nacionalbares e lojasbet7 nacionaltoda a Europa. Depois da Alemanha, os principais mercados são Holanda, Polônia, Bélgica e Áustria.

A analistabet7 nacionalrefrigerantes Linda Lichtmess, da consultoria Euromonitor, diz que a Fritz-Cola é popular porque os clientes a consideram autêntica.

"Sua autenticidade vembet7 nacionalsua imagem, por serbet7 nacionaluma empresa fundada por estudantes que queriam oferecer um produto com melhor sabor e maior teorbet7 nacionalcafeína do que a cola comum", afirma.

Hoje, a Fritz-Kola terceiriza a produção para cinco fábricas. Além do refrigerante normal, a empresa vende uma versão sem açúcar e uma variedadebet7 nacionalsucosbet7 nacionalfrutas.

Embora a empresa não divulgue seus dados financeiros, a revista Forbes informoubet7 nacional2018 que as vendas atingiram cercabet7 nacionalUS$ 8,7 milhõesbet7 nacional2015.

Os jovens empresários queriam competir com a Coca-Cola e a Pepsi

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Os jovens empresários queriam competir com a Coca-Cola e a Pepsi

'Adoro o que faço'

Mirco está no comando dos negócios com sedebet7 nacionalHamburgo desde 2016, quando Lorenz decidiu sair para desenvolver outros planos.

Nesse novo cenário, Mirco detém dois terços das ações. O restante está nas mãosbet7 nacionaldiversos investidores.

Lembrando do início da empresa, ele diz que ninguém acreditava neles. "Diziam: 'Você é estúpido! Você está competindo com as maiores marcas do mundo'. Mas para nós isso significou apenas mais diversão e desafio", explica.

"Hoje, sou responsável por 280 pessoas. Tenho várias aventuras na minha empresa, por isso não tenhobet7 nacionalfazer mais nada. Adoro o que faço."

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