O filho 'secreto'quina lotofácilKarl Marx, o romance proibidoquina lotofácilMarie Curie e outros relatosquina lotofácilamor e desamor da História:quina lotofácil

A mãe da criança, como conta Samper Pizano, era a mulher que ajudava Marx equina lotofácilesposa, Jenny von Westphalen, nas tarefas domésticas — Helena Demuth, também conhecida como Lenchen.

O intelectual não apenas escondeu o filho extraconjugal, mas convenceu Friedrich Engels — com quem escreveu o Manifesto Comunista — a assumir a paternidade da criança.

Frederick nasceuquina lotofácil1851 e foi inicialmente dado por Lenchen a uma outra família.

A história muda quando Marx escreve para Engels: "Devo revelar-lhe um mistério tragicômico", como conta Saul Padoverquina lotofácilKarl Marx: an Intimate Biography (Karl Marx: Uma Biografia Íntima,quina lotofáciltradução livre).

O "mistério" era, na verdade um pedido. Para tentar salvar o casamento com Jenny, com quem teve 7 filhos, Marx pediu ao amigo, então solteiro, que se declarasse pai do bebê — o que Engels eventualmente fez.

"Engels deve ter pensado: se eu não fizer isso, a situação pode acabar com a famíliaquina lotofácilMarx. E Engels gostava muito da família, alémquina lotofácilconsiderar Marx como um irmão", diz o escritor colombiano.

Lenchen não era exatamente empregada doméstica, mas uma espéciequina lotofácilgovernanta — e alguém bem próximo à família.

"Prova disso é que ela continuou trabalhando na obraquina lotofácilMarx e ajudando Engels a reunir seus escritos depois que ele morreu", afirma o jornalista.

Toda a história permaneceuquina lotofácilsegredo por pelo menos quatro décadas e foi revelada apenas após a morte do intelectual equina lotofácilsua esposa.

Foi Engels,quina lotofácilseu leitoquina lotofácilmorte, quem a contou, para Eleanor Marx, uma das filhas do casal, como detalhou o jornal The New York Timesquina lotofácilum artigoquina lotofácil1983.

Acredita-se que Marx nunca tenha conhecido o filho — e que Frederick nunca tenha sabido quem era seu verdadeiro pai.

2. Marie Curie e o amor após o luto

Marie Sklodowska, mais conhecida como Madame Curie ou Marie Curie, foi um dos maiores expoentes da Ciência.

Mulher, pobre, mudou-se da Polônia para Paris, na França, com o intuitoquina lotofácilestudar Física e Matemática.

E conseguiu ir muito além do que as dificuldades que as cientistas naquela época enfrentavam normalmente permitiam às mulheres.

Curie foi a primeira pessoa a receber dois prêmios Nobelquina lotofácilespecialidades diferentes — no caso, Física e Química — e a primeira mulher a ocupar a posiçãoquina lotofácilprofessora na universidade francesa Sorbonne.

O Nobelquina lotofácilFísica veioquina lotofácil1903, dividido com o marido, o também cientista Pierre Curie, e com o físico Henri Becquerel. O prêmio na áreaquina lotofácilQuímica, porquina lotofácilvez, foi anunciadoquina lotofácil1911.

Os anos que separam um reconhecimento do outro foram marcados por uma tragédia — a morte Pierre, atropelado por uma carruagem — e pelo inícioquina lotofácilum romance entre a cientista e um dos discípulos do marido.

Paul Langevin era mais jovem que ela, alto e elegante — e casado.

O relacionamento foi um escândalo e quase lhe custou o segundo Nobel.

Marie Curie não só recebeu o prêmio, entretanto, como teve respaldoquina lotofácilseus colegas da comunidade científica, incluindo Albert Einstein, "porque aquele não era um prêmio porquina lotofácilvida privada, mas científica", diz Samper Pizano.

A relação amorosa entre os dois não foi muito longe, mas eles permaneceram amigos por muito tempo, alémquina lotofácilcolegas na Sorbonne.

3. Churchill e Clementine

O primeiro-ministro britânico Winston Churchill foi casado com Clementine Hozier por 57 anos.

O segredo para o matrimônio duradouro?

Para o autorquina lotofácilInsólitas Parejas, entre outras razões, o sucesso se deve ao fatoquina lotofácilque "cada um tinha seu quarto na casa, jantava quando queria (não necessariamente juntos), lia seus jornais e, muitas vezes, se comunicava com o outro por mensagens". O que não quer dizer que eles não tenham se amado muito, acrescenta.

"Eu e Winston nunca brigamos, isso me desorienta. Quando tenho algo importante para lhe dizer, mando um bilhete", escreveu Clementinequina lotofácilum cartão postal citado por Samper Pizanoquina lotofácilseu livro.

Ela era uma das poucas pessoas que se "atreviam" a chamar a atençãoquina lotofácilChurchill, que costumava ouvi-la atentamente e chegou a pedirquina lotofácilopiniãoquina lotofácilquestões relacionadas à guerra.

Na definição do autor, eles eram diferentes, porém complementares: ele gostavaquina lotofácilpintar, ela,quina lotofácilpraticar esportes; ele gostavaquina lotofácilcaçar javalis; ela,quina lotofáciller.

"Suas diferenças irreconciliáveis foram essenciais para suas conquistas (como casal)", destaca Richard Hough no livro Winston and Clementine: the Triumphs and Tragedies of the Churchills (Winston e Clementine: os triunfos e tragédias dos Churchill,quina lotofáciltradução livre).

4. O imperador chinês Li Yu equina lotofácilatração por pés pequenos

Sabe-se muito pouco sobre o passadoquina lotofácilYao-niang, a jovem que ingressou ainda pequena na corte do imperador Li Yu — que governou a China no século 10 — para serquina lotofácilconcubina.

Acredita-se, entretanto, que ela tenha deixado um legado doloroso para milhõesquina lotofácilchinesas.

Yao-niang teria conquistado o imperador com seus movimentos na dança, mas não só: conta-se que ele adorava seus pés minúsculos.

"Uma ilustração que dataquina lotofácilfins do século 10 mostra Yao-niangquina lotofáciluma espéciequina lotofáciltranse com os pés enfaixados", descreve Samper Pizano.

Muitas das mulheres que a viram dançar e que queriam seduzir o imperador decidiram imitá-la, diz ele.

Isso teria dado origem a uma tradição que prejudicou por quase um milênio as chinesas: aquina lotofácilenfaixar os pés para que eles permanecessem pequenos, ainda que deformados.

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