Os coachs que usam drogas psicodélicas para ajudar clientes a mudardenilson sportingbetcarreira:denilson sportingbet
'Isso realmente me ajudou a entender meu potencial'
Na última década, o usodenilson sportingbetpsicodélicos tem aumentado nos Estados Unidos. Essas substâncias capazesdenilson sportingbetalterar a consciência, que incluem psilocibina (ou "cogumelos mágicos") e LSD, são mais conhecidas por seus efeitos alucinógenos. Mais notavelmente, elas estão associados à contracultura dos anos 1960.
Hoje, porém, elas também são parte da cultura da tecnologia e da obsessão pelo sucesso do Vale do Silício. A empolgação com esses psicodélicos tem menos a ver com recreação e mais com otimização — especificamente,denilson sportingbetsuposta capacidadedenilson sportingbetajudar as pessoas a subirdenilson sportingbetníveldenilson sportingbetsuas carreiras.
Gillespie concorda com essa ideia — e faz isso há anos. Ele credita grande partedenilson sportingbetseu sucesso profissional àdenilson sportingbetprimeira dosedenilson sportingbetLSD, tomada com seu melhor amigo quando eles eram adolescentes no Estado americanodenilson sportingbetOhio.
"Nesse estado alterado, tornou-se muito mais real o fatodenilson sportingbeteu não saber nada sobre o mundo", diz Gillespie. "Percebemos como éramos ignorantes e o quantodenilson sportingbetcrescimento tínhamos deixado para trásdenilson sportingbetnossas vidas. Era,denilson sportingbetuma maneira estranha, muito humilhante, mas também muito libertador. Isso realmente me ajudou a entender meu potencial."
Antesdenilson sportingbetsua experiência com LSD, ele achava que seu futuro já estava escrito: ele frequentaria uma universidade local e encontraria um emprego emdenilson sportingbetcidade natal, Cincinnati. Mas, depoisdenilson sportingbetexperimentar o medicamento, Gillespie decidiu se formardenilson sportingbetdesign industrial. Ele acabou trabalhando na Alemanha e na Suíça antesdenilson sportingbetretornar aos Estados Unido para se juntar a uma start-updenilson sportingbetenergia solar.
Agora, chegando aos 30 anos e no meiodenilson sportingbetuma nova empreitada, Gillespie se voltou novamente para os psicodélicosdenilson sportingbetbuscadenilson sportingbetorientação. Depoisdenilson sportingbetse abster das substâncias durante grande partedenilson sportingbetsua carreira, ele ficou intrigado com a chamada "microdose" — práticadenilson sportingbettomar uma dose baixa dessas substâncias — na tentativadenilson sportingbetmelhorar a criatividade, a produtividade e o bem-estar geral.
O conceitodenilson sportingbetusodenilson sportingbetpsicodélicos para aprimorar o desempenho pessoal e profissional tem aumentado nos últimos anos, embora haja poucos dados científicos para respaldar essas alegações.
Esse é particularmente o caso no Vale do Silício, que há muito tempo adota o uso dessas drogas. Em seu livro sobre o assunto, Como Mudardenilson sportingbetMente, o jornalista Michael Pollan traçou essa história desde a décadadenilson sportingbet1950, quando os engenheiros usaram os efeitos alucinógenos do LSD para visualizar novos conceitos, como chipsdenilson sportingbetcomputador.
Os titãs da tecnologia, incluindo Steve Jobs, fundador da Apple, também são conhecidos por se interessar por psicodélicos. Segundo relatos, Jobs classificou seu colega Bill Gates como "sem imaginação", observando que ele seria "mais criativo" se usasse LSD (Gates, na verdade, já admitiu ter usado o produto).
'Viagem guiada'
Para Gillespie, foi difícil encontrar uma maneira eficazdenilson sportingbetusar psicodélicos. Ele descreve suas primeiras tentativasdenilson sportingbetmicrodosagem como "desagradáveis", dizendo que teve dificuldadedenilson sportingbetdeterminar a quantidadedenilson sportingbetdroga a tomar e a melhor formadenilson sportingbettirar proveitodenilson sportingbetseu estado alteradodenilson sportingbetconsciência.
"Encontrar o equilíbrio certo e o lugar certo na minha vida precisoudenilson sportingbetuma pequena ajuda", diz ele. "E é aí que Paul Austin entra."
Como Gillespie, a primeira experiência psicodélicadenilson sportingbetAustin aconteceu no final da adolescência — uma viagemdenilson sportingbetpsilocibina. Mais tarde naquele ano, ele tomou LSD "talvez 20 vezes". Os psicodélicos têm sido um elemento constante emdenilson sportingbetvida pessoal desde então, e educar os outros sobre esse assunto viroudenilson sportingbetmissão profissional.
Austin fundou a The Third Wave, uma comunidade online para "educação psicodélica". Ela oferece sessõesdenilson sportingbettreinamento para ajudar as pessoas a integrar os medicamentos a suas vidasdenilson sportingbetuma maneira "segura e significativa".
Desde que se mudou para Oakland no ano passado, ele desenvolveu uma listadenilson sportingbetclientes regulares — "quase exclusivamente fundadoresdenilson sportingbetempresas ou empreendedores" —, orientando suas viagensdenilson sportingbetdrogas, definindo metas e intenções, muitas vezes focandodenilson sportingbetseus caminhos profissionais.
"Sinto que,denilson sportingbetgeral, os clientes vêm a mim porque chegou o momentodenilson sportingbetabordar essas questões mais profundas: 'Por que estamos fazendo o que estamos fazendo? Por que o trabalho que estamos fazendo é importante para nós? ", explica Austin. "Acho que os psicodélicos estão realmente ajudando as pessoas com esse processo mais do que qualquer coisa."
'Hike-rodosing'
Quando Gillespie chegou à sessão acompanhada pela reportagem, ele já havia tomado uma microdosedenilson sportingbetpsilocibina. Como os psicodélicos são ilegais nos EUA, Austin não os fornece a seus pacientes, mas observa que eles se tornaram muito mais fáceisdenilson sportingbetserem encontrados depois que a cidade Oakland descriminalizou esses produtos, no início do ano passado.
Depoisdenilson sportingbetuma curta viagemdenilson sportingbetcarro dos arranha-céusdenilson sportingbetSan Francisco para as imponentes sequóias do parque Joaquin Miller, os dois escolhem um caminho aleatório: foi então que a sessãodenilson sportingbethike-rodosing — a combinação das palavras,denilson sportingbetinglês, para caminhada (hike) e microdosagem (microdosing) — começou. Austin entra no "modo coach", pedindo a Gillespie para indicar seus objetivos para o dia.
Grande parte da conversa parece bastante semelhante ao que se esperariadenilson sportingbetuma sessão típicadenilson sportingbetaconselhamentodenilson sportingbetcarreira. Mas Austin acredita que os psicodélicos tornam esse processo mais eficaz, ajudando os clientes a alcançar uma espéciedenilson sportingbetobjetividade sobre si mesmos.
"Isso facilita a conscientização sobre certas coisas", diz ele. "Psicodélicos apenas nos ajudam a ser um pouco mais maleáveis. Eles nos ajudam a ser mais honestos e abertos."
Não é apenas o palpitedenilson sportingbetAustin:denilson sportingbetum estudo recente do Imperial Collegedenilson sportingbetLondres, os pesquisadores examinaram o cérebro dos pacientes que usam LSD e descobriram que a droga induz uma mudança na maneira como os usuários se relacionam com o mundo ao seu redor.
O pesquisador principal, Robin Carhart-Harris, descreve o processo como "um cérebro mais unificado", o que significa que as redes que normalmente funcionam separadamente começam a trabalhardenilson sportingbetmaneira mais integrada. Ele diz que isso se relaciona com o fenômeno da "dissolução do ego" nos usuários, que é um sentimentodenilson sportingbetconexão renovada entre eles e com o ambiente.
Estudos como odenilson sportingbetCarhart-Harris estão começando a lançar uma nova luz sobre os possíveis usos médicosdenilson sportingbetpsicodélicos, que foram tornados ilegais e classificados décadas atrás nos EUA como medicamentos do Anexo 1, sem valor medicinal.
Hoje, a Food and Drug Administration (FDA), agência que regula segurança alimentar edenilson sportingbetsaúde nos Estados Unidos, concedeu a dois psicodélicos, psilocibina e MDMA, designações "inovadoras", permitindo que eles sejam pesquisados clinicamente após mostrarem potencial promissor no tratamentodenilson sportingbetpacientes com problemasdenilson sportingbetsaúde mental. Outras pesquisas anteriores analisaram os impactos positivos dos psicodélicos no tratamentodenilson sportingbetvícios e até no alívio das doresdenilson sportingbetcabeça.
Caroline Dorsen, pesquisadora do usodenilson sportingbetsubstâncias e professora assistente da Meyers College of Nursing, da Universidadedenilson sportingbetNova York, concentrou seu trabalhodenilson sportingbetcomo as pessoas estão usando psicodélicos para curar traumasdenilson sportingbetinfância e melhorar a saúde física e mental. Ela afirma ser importante,denilson sportingbetuma sessão psicodélica, ter algum tipodenilson sportingbetajuda no processo — sejadenilson sportingbetum médico, um coach ou um líder espiritual — para auxiliar o usuário nessa experiência.
"Ter um guia treinado e bem preparado é uma parte essencial para garantir a segurança física e emocional durante as experiências psicodélicas terapêuticas, que podem ser felizes ou tristes; inquietante ou assustadoras", diz Dorsen. "Após as cerimônias psicodélicas, os guias cumprem o papel essencialdenilson sportingbetajudar os participantes a entender a experiência e integrar o que aprenderamdenilson sportingbetsuas vidas cotidianas."
Curiosamente, Dorsen diz que ouviu muitas históriasdenilson sportingbetpessoas que tiveram "epifanias" durante sessões psicodélicas que levaram a uma mudançadenilson sportingbetcarreira. Mas, ela adverte, os usuários não podem criar grandes expectativas sobre os efeitos. "Em minha pesquisa, os participantes muitas vezes explicaram que têm controle mínimo sobre a experiência enquanto tomam psicodélicos", diz ela. "As plantas vão lhe dar a experiênciadenilson sportingbetque você precisa."
Revelando o melhor caminho a seguir
Desde que começou a trabalhar com Austin, Gillespie diz que estabeleceu preços mais justos para seu trabalhodenilson sportingbetconsultoria e deu passos significativos no lançamentodenilson sportingbetseus negócios.
"Muito do que Paul me ajuda a fazer é superar essas crenças limitantesdenilson sportingbettornodenilson sportingbetmeu próprio valor e minha própria competência", diz Gillespie.
Ele já havia tentado trabalhar com "gruposdenilson sportingbetprestaçãodenilson sportingbetcontas", nos quais os membros compartilham metas e relatam o progresso, mas consideram que a experiência não foi tão benéfica. Com Austin é "mais profundo", ele acredita, na medidadenilson sportingbetque o coach o incentiva a ser mais introspectivo e honesto sobre o que realmente o motivadenilson sportingbetseu trabalho e vida pessoal.
Trabalhar com Austin não é barato: ele exige um compromisso mínimodenilson sportingbettrês mesesdenilson sportingbettreinamento com um preçodenilson sportingbetaté US$ 2 mil por mês (cercadenilson sportingbetR$ 8 mil). Mas Gillespie está confiantedenilson sportingbetque continuar trabalhando com o coach — e com psicodélicos — revelará o melhor caminho a seguir.
Gillespie agora planeja participardenilson sportingbetuma cerimôniadenilson sportingbetayahuasca pela primeira vez,denilson sportingbetque experimentará o potente chá psicodélico conhecido por induzir visões intensas. Empolgado com essa oportunidade, ele passou boa parte da segunda metade da sessão com Austin discutindo o tema. Enquanto conversavam, o par finalmente encontrou o caminhodenilson sportingbetvolta para o carro.
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