Fobia social: quando o sofrimento pela timidez é tanto que a saída é se esconder:como apostar em jogos de basquete
"Era um trabalho pelo telefone, eu atendia supervisores. Estava preocupado com um relatório que teriacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteentregar, e que eu nunca tinha feito antes. Fiquei tão preocupado que alguém viesse me cobrar que, durante o atendimento, senti tontura, comecei a suar. Guardei o telefone, fui pro banheiro. Chorava, falava: 'Tenhocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteir emora daqui, eu vou morrer'."
A maioria das pessoas já se deparou com gente tímida. Mas o que poucos sabem é que, às vezes, essa timidez diante do contato social gera sofrimento tão profundo e paralisante que a pessoa se retira do convívio e torna-se reclusa, sem conseguir trabalhar ou ter relacionamentos íntimos.
Por não conseguirem comunicar seu sofrimento silencioso, são tidas como infantis, caprichosas, bobas ou desinteressantes.
Lili e João, dois tímidos que, com dificuldade, compartilharam suas experiências com a BBC News Brasil - ela, por e-mail, ele, ao longocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetetrês conversas por telefone-, dizem ter aceito o pedidocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteentrevista por acreditarem que a sociedade precisa saber a diferença entre um poucocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetetimidez e o que eles - e muitos especialistas - chamamcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetefobia social.
A seguir, entenda o que é esse problema e por que sentimos vergonha, conheça as históriascomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteLili e João e os tratamentos disponíveis.
*Os nomes reais foram omitidos a pedido dos entrevistados
O que é a fobia social
A pessoa com fobia social tem uma sensaçãocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteque existe um holofote sobrecomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetecabeça aonde quer que ela vá. Essa é uma entre várias analogias utilizadas por psiquiatras para explicar o problema.
A Organização Mundialcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteSaúde (OMS) define a fobia social (também conhecida como transtornocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteansiedade social e timidez patológica, entre outros termos) como um "medocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteser observado por outros, levando (a pessoa) a evitar situações sociais. Em casos mais extremos, ela está associada à baixa autoestima e ao medocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteser criticado(a). Fisicamente, a fobia social pode se manifestar por meiocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueterubor na face, náusea e tremores nas mãos, por exemplo. Estes sintomas podem progredir e gerar ataquescomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetepânico.
Segundo o Royal College of Psychiatrists, entidade britânica que treina profissionais e regula a atividade psiquiátrica no Reino Unido, cercacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquete5% da população têm fobia socialcomo apostar em jogos de basquetemaior ou menor grau. Não se sabe se o problema está aumentando ou se apenas ficou mais evidente. Mulheres têm entre duas e três vezes mais probabilidadecomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteapresentar o problema.
Profissionaiscomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetesaúde mental ouvidos pela BBC News Brasil alertam, no entanto, para uma tendência cada vez maior da psiquiatria atualcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquete"medicalizar" o sofrimento que é natural à condição humana. E argumentam que a chamada fobia social precisa ser entendida no contextocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteuma sociedade que, cada vez mais, exige que o indivíduo se exponha para ter sucesso.
O espaço público tornou-se um espaçocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteexibicionismo, dizem. E ele é implacável com aqueles que resistemcomo apostar em jogos de basquetefazer isso.
A históriacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteLili
"Eu criei o blog justamente para encontrar pessoas que, assim como eu, sofrem com o transtorno para trocarmos experiências e informações. No nosso grupo no WhatsApp a gente conversa sobre tudo e um consola o outro quando precisa. Se um dia um acorda mal, com pensamentos ruins, outros entram e começam a escrever palavrascomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteesperança.
É algo que nos incentiva porque percebemos que não estamos sozinhos nessa luta diária.
Sempre digo que já nasci tímida.
Eu já sentia medocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetealguns familiares, meu tio e um primo. Quando os via, começava a chorar. As psicólogas (da escola) escreviamcomo apostar em jogos de basquetemeu diáriocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteclasse que eu era uma criança que prestava bastante atenção às aulas, porém nunca perguntava nada. Só tinha uma amiguinha, que ia no banheiro comigo, abria o meu refrigerante.
No ginasio, tudo foi piorando. Os meninos, como viam que eu era muito tímida, gostavamcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetebrincar comigo para verem eu ficar com o rosto ruborizado (esse é o meu principal e mais temível sintoma).
Já no colegial, sofri "bullying" até dizer chega. Atécomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteum professorcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetematemática, que apontou pra mim e me perguntou o resultadocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteuma equação. Quando ele viu que eu fiquei roxacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetevergonha, disse a seguinte frase: 'Imagina quando você for se casar e o padre te perguntar se você aceita o seu noivo e você ficar assim, toda vermelha!'"
Por que sentimos vergonha?
"Não temos acesso ao que o outro vê (quando nos olha), estamos sempre imaginando o que o outro está olhando. E quando nos sentimos mal avaliados, sentimos vergonha", diz o psiquiatra e psicanalista Julio Verztman, pesquisador da Universidade Federal do Riocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteJaneiro (UFRJ).
"Você se expõe e percebe que não tem controle sobre como está sendo visto. Isso pode gerar muito sofrimento", explica Verztman, que atende pacientes que sofrem com timidez extrema há vários anos e publicou textos sobre fobia social.
"As pessoas tímidas imaginam que estão sendo mal vistas, sem que haja, necessariamente, um julgamento expresso ruim a respeito delas."
"Provavelmente porque o ambiente no qual o sujeito expõe acomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteimagem lhe parece hostil. Pessoas que sentem vergonha desse tipo supõem esta sensação mal definidacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetehostilidade. Há aí um perigo. Não sabem, entretanto, defini-lo ou nomeá-lo."
Durante a entrevista, Verztman evita usar o termo fobia social, mas reconhece que dar nome ao problema é importante.
"Faz o sujeito reconhecer algo que está vivendo e que outros vivem, se sente menos sozinho, fica mais fácil procurar ajuda."
Por outro lado, tem havido muita rotulaçãocomo apostar em jogos de basqueteescolas, comenta.
"As síndromes psiquiátricas se popularizaram a tal ponto que viraram xingamento, jeitocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetepunir o outro. Em nossa pesquisa, preferimos usar a palavra timidez para valorizar a denominação que os pacientes se dão, menos estigmatizante."
A históriacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteJoão
João soa calmo falando ao telefone com a reportagem, mas explica que não é bem assim. "Eu estou tremendo um pouco", diz.
Na segunda entrevista, conta que não está tremendo, mas diz que se sentiu mal antescomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetecomeçar a conversa. "Fiquei ansioso meia hora antes do combinado. Senti calor e desconforto abdominal."
João conta que descobriu que tinha fobia social lendo sobre o assunto na internet. Mas, assim como os pacientescomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteVerztman, não gostariacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteser rotulado. "Eu sei o que acontece comigo, ninguém mais sabe. Alguém apontar o dedo e dizer, 'você é fóbico', eu não ficaria nem um pouco contente."
O medo do preconceito é uma das razões pelas quais ele prefere não ser identificado. "Se eu disser que tenho fobia, vão dizer que eu sou maluco, estranho, esquisito. Eu já ouvi isso sem falar que sou fóbico social. Imagina se eu falo."
João conta que, hojecomo apostar em jogos de basquetedia, foge dos conhecidos. "Atravesso a rua, finjo que não vi."
Mas nem sempre foi assim.
"Em 2003, minha mãe faleceu. Acho que eu não fui preparado pra isso. Sou o mais novocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetecinco irmãos. Um deles falou, 'você vai ser o homem da casa'. Eu ia fazer 18 anos. Eu tinhacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetearrumar trabalho, mas não conseguia fazer um currículo, não tinha a menor ideacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetecomo fazer, tinha medocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteir nos lugares, não sabia onde mandar o currículo, não tinha experiênciacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetenada na vida. Minha mãe me protegia muito. Eu brincava com minhas duas sobrinhas. Eram as únicas duas pessoas com quem eu brincava. Gostavacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetebrincar, mas minha mãe me chamava pra ir estudar, ou ir fazer algo na rua. Meu irmão mais velho queria me levar pra praia, pra um jogo, mas minha mãe não deixava. Não consegui desenvolver habilidade social nenhuma."
João está desempregado. Diz que precisa trabalhar, mas não sabe como vai vencer suas dificuldades.
A era da extroversão
O que talvez dificulte muito a situaçãocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetepessoas como João e Lili é que, nos diascomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetehoje, a extroversão se tornou a norma.
"A preservação da intimidade e da interioridade é muitas vezes combatida. Para galgar postos, conseguir sucesso, você temcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetese expor, e isso tem um custo", diz Verztman.
"Nas redes sociais, as pessoas postam coisascomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetesua intimidade. Imaginamos um circulo íntimocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetedestinatários, mas a postagem se dissemina para pessoas fora desse círculo. O outro pode receber isso mal. E o julgamento negativo chegacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetemaneira dificil, as pessoas se sentem expostas, se sentem mal."
Outra tendência da sociedade atual é uma exigência cada vez maiorcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteque as pessoas sejam assertivas e saibam se vender, diz o psicanalista Rafael Raicher, membro do Núcleocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteReferênciacomo apostar em jogos de basqueteAtenção à Adolescência e Juventude (Nuraaj) do instituto Sedes Sapientiae,como apostar em jogos de basqueteSão Paulo.
"De um lado, temos a sociedade exigindo que jovens sejam bonitos, autosuficientes, que façam a vida por conta própria, sem chefe. O trabalho é coletivo, mas autogestado, e o jovem temcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetefazercomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetevida a partircomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetesuas capacidades."
Esse jovem, diz Racher, é o oposto do tímido.
"Ele é perfeito, descarado, fala tudo. O sucesso é o oposto do tímido."
Se você é um tipo mais envergonhado, diantecomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteexigências tão impossíveiscomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteser atendidas, a solução, às vezes, é se esconder do mundo. Como fazem Lili e João. Mas eles contam nemcomo apostar em jogos de basquetecasa, com a família, se sentem acolhidos.
"Com 40 anos, não é fácil ainda morar com os pais, principalmente sendo filha única", escreve Lili.
"Minha mãe é do tipo totalmente protetora, alémcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteser mandona, autoritária, não entende até hoje o meu transtorno, isso porque é uma pessoa esclarecida, com curso superior, mas que nunca teve curiosidadecomo apostar em jogos de basquetepesquisar mais a fundo sobre a fobia social para tentar me ajudar. E isso é algo muito triste para mim porque eu gostariacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteter a ajuda dela ecomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetedemais familiares. Como a maioria das pessoas, eles acham que é frescura nossa, que ainda não crescemos e que temos que enfrentar nossos medos."
O que é surpreendente nas históriascomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteJoão e Lili é que os dois já conseguiram confiar muitocomo apostar em jogos de basquetealguém - o suficiente para namorar.
"Estávemos pensandocomo apostar em jogos de basquetemorar juntos, mas ela faleceu", conta João. "Quando estava com a minha namorada, não parecia que eu era fóbico."
O que era diferente no comportamento dela? "Ela era tranquila. Também tinha ansiedade, mas me passava tranquilidade. Era uma pessoa tão serena. Fazia tudocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteuma maneira que eu não me sentia mal, ficava no meu pé: 'Está tudo bem? Está triste?'. Era até engraçado. Fazíamos parte do mesmo forum sobre depressão. Namoramos quase três anos. Ela teve um aneurisma cerebral, morreu dormindo."
A reportagem pergunta se ele gostariacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteter outra pessoa como ela emcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetevida.
"Difícil. Ela era diferente, especial pra caramba." João chora ao telefone.
Além dos medicamentos
Lili e João já tentaram tratamentos. Fizeram um poucocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetepsicoterapia e também tratamento psiquiátrico, com remédios. Ele interrompeu os tratamentos; ela ainda é atendida por um psiquiatra e toma medicamento há maiscomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetedez anos. Nenhum dos dois parece ter esperançacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetemelhora. "Ainda não conheci ninguém que tenha se curado da fobia social", escreve Lili.
O site do Royal College of Psychiatrists oferece um guia completo com informações sobre fobia social, que inclui várias técnicascomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteautoajuda, como técnicascomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueterelaxamento, por exemplo.
Entre os tratamentos disponíveis, o site menciona a autoexposição gradativa (o paciente vai experimentando a interação social aos poucos) e a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), que tenta reorganizar a formacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetepensar - ecomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteagir - do paciente. Quando nada disso funciona, uma outra alternativa é o usocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteremédios - mas somente com acompanhamento médico, enfatiza o site.
Os especialistas ouvidos pela reportagem explicam que, no Brasil, a práticacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteconsenso tem sido tratar a fobia social com remédios. Entre as psicoterapias, é dada preferência à Terapia Cognitivo Comportamental.
O psicanalista Rafaeil Raicher argumenta, no entanto, que o caminho para a melhora do paciente é encontrar o que é particular a cada caso, ou seja, a origem da fobia na história do indivíduo. Esse é o processo que ocorre na psicanálise, explica.
"Contando a históriacomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetecada sujeito, eles (paciente e terapeuta) vão tecendo as tramas. De onde vem esse medo? Como lidar?"
Júlio Verztman, que é psiquiatra e psicanalista, também vê bons resultados na psicanálise. "Entre as psicoterapias, é a que, a meu ver, traz efeitos mais duradouros. O processo às vezes é longo, não tem efeitos imediatos. Mas são mais duradouros."
"Na psicanálise, a gente espera que a pessoa possa viver com mais liberdade, com outra relação com seus sintomas. E, sim, a gente vê isso ocorrer."
Ele diz, no entanto, que o remédio pode ter um papel importante.
"O sofrimento pode ser muito agudo e intenso. Nesse caso, merece o usocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetemedicação. Na minha opinião, não precisa ser uma coisa ou outra. Vi melhoras às vezes com as duas abordagens combinadas."
Há também o paciente que não quer psicoterapia.
"Depende muito do paciente. Tem pessoas que querem ajuda pontual, que não têm desejocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetefazer psicoterapia mas estão sofrendo e precisamcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteajuda. Podem ser auxiliadas por remédios ou outras abordagens."
Ele prossegue: "O importante é que a pessoa que sofrecomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetetimidez seja escutada", ressalta Verztman. "Mais do que um nome para o seu mal ou uma medicação, esses sujeitos buscam compreender o que sentem e ser acolhidos."
Como a sociedade pode ajudar?
Verztman diz que há várias formascomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteacolher a pessoa que sofre com timidez. Sentir pena não é uma delas.
"É importante que a gente não tenha pena, não coloque essas pessoascomo apostar em jogos de basquetesituaçãocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteexceção. 'Que pena, que chato...' Isso é uma maneiracomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueterebaixar a pessoa ao nosso olhar. É importante conversar com a pessoa, se ela der abertura e quiser, poder falar sobre isso", diz.
Para Verztman, as pessoas que sofremcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetevergonha estão trazendo uma mensagem a respeito do mundo que construímos.
"Estão refletindo um pouco do que nós somos. A escola, por exemplo, se tornou um espaço que não acolhe esse tipocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetesujeito. Empresas ou outros locaiscomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetetrabalho, onde as pessoas têmcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetese expor o tempo todo para provar que têm capacidadecomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteliderança, também podem não ser espaços acolhedores."
"As coisas que vão melhorar a vida dos mais envergonhados são também coisas que podem melhorar a situaçãocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetetodos. Mais tolerância pela diferença é uma delas."
Quem sabe nesse mundo mais tolerante caberia o sonhocomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basqueteLili - ecomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetetantos outros tímidos.
"O sonho dos fóbicos, emcomo apostarcomo apostar em jogos de basquetejogos de basquetemaioria, seria sair desse casulocomo apostar em jogos de basqueteque vivemos para explorar o mundo, conhecer novas pessoas, ser admirados pelos outros."
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