A extraordinária cientista que estudou o cérebroplataforma cbetEinstein e revolucionou a neurociência moderna:plataforma cbet

Marian Diamond con un cerebro en la mano

Crédito, UC Berkeley Photos/Elena Zhukova

Legenda da foto, Os estudosplataforma cbetMarian Diamond quebraram o paradigmaplataforma cbetque o cérebro era uma estrutura estática que não mudava

"Quando olham uma senhora com uma caixa para chapéu não imaginam o que ela está transportando", contou,plataforma cbettomplataforma cbetpiada, a um grupoplataforma cbetestudantesplataforma cbet2010.

Dentro da elegante caixa, Diamond levava o órgão do corpo humano pelo qual se apaixonou ainda na adolescência.

"Não se compara a nada", disse no documentário My Love Affair with the Brain (Minha históriaplataforma cbetamor com o cérebro,plataforma cbettradução livre).

"Isso é o que você realmente é, se você tirar o cérebro, você tira a pessoa", declarou com um cérebro nas mãos.

Marian Diamond con un cerebro en la mano

Crédito, UC Berkeley Photos/Elena Zhukova

Legenda da foto, Diamond é considerada uma das fundadoras da neurociência moderna

A massa mais complexa da Terra

Diamond nasceu na Califórniaplataforma cbet11plataforma cbetnovembroplataforma cbet1926. "Quando tinha 15 anos, vi meu primeiro cérebro humano enquanto caminhava pelo corredor do hospital do condadoplataforma cbetLos Angeles, atrás do meu pai, que visitava os pacientes", escreveu a pesquisadora.

Ela conta que uma porta estava ligeiramente aberta e, no interior do quarto, havia um cérebro sobre uma mesa pequena. Quatro homens vestindo aventais brancos o rodeavam.

"Não sabia o que estavam fazendo, mas a imagem desse cérebro, que antes tinha tido a possibilidadeplataforma cbetcriar ideias, ficou no meu cérebro para sempre. A imagem é tão clara que é como se tivesse sido ontem".

"A ideia era fascinante: esse cérebro representava a massa do protoplasma mais complexa da Terra e, quem sabe, da nossa galáxia", emendou.

Diamond conta que algo dentro dela lhe dizia que teria a oportunidadeplataforma cbetaprender mais sobre aquela nobre parte do corpo humano.

Foi uma questãoplataforma cbettempo. Pouco tempo.

Rompendo paradigmas

Diamond se formouplataforma cbetbiologia aos 21 anos e,plataforma cbet1948, começou seus estudos sobre o sistema nervoso no Departamentoplataforma cbetAnatomia da Universidade Berkeley.

Pouco tempo depois, foi promovida a professora-assistente.

Marian Diamond com um cérebro e uma caixa nas mãos

Crédito, UC Berkeley Photos/Elena Zhukova

Legenda da foto, Na caixa com estampa floral para chapéu, Diamond levava cérebros

Naquela época, "ninguém estudava anatomia das funções cognitivas superiores".

Apesarplataforma cbeto departamento onde trabalhava estar concentradoplataforma cbetestudos sobre os hormônios, ela encontrou algo que a cativou: o hipotálamo.

"Como 4 gramasplataforma cbettecido nervoso poderiam desempenhar uma variedade tão grandeplataforma cbetfunções?", lembrou elaplataforma cbetseu ensaio.

Assim começou uma carreiraplataforma cbetsucesso como pesquisadora e professora que durou quase 60 anos.

O professor George Brooks, umplataforma cbetseus colegas na universidade, destacou que Diamond "demonstrou anatomicamente, pela primeira vez, o que hoje chamamosplataforma cbetplasticidade do cérebro".

"Ao fazer isso, rompeu o antigo paradigma que via o cérebro como um corpo estático e invariável que simplesmente se degenera a medida que envelhecemos", completou Brooks.

As pesquisas pioneirasplataforma cbetDiamond sobre o impactoplataforma cbetum ambiente estimulante eplataforma cbetatividades enriquecedoras no desenvolvimento do cérebro "mudaram literalmente o mundo, desde a forma como pensamos sobre nós mesmos até a forma como criamos os nossos filhos", avalia o professor e colega da pesquisadora num artigo.

Estudando Einstein

Marian Diamond terminouplataforma cbetcarreira como professora eméritaplataforma cbetbiologia integrativa da Universidadeplataforma cbetBerkeley, aposentando-seplataforma cbet2014. Morreu três anos depois, aos 90 anos.

A universidade a homenageou escrevendo: "Uma dos fundadoras da neurociência moderna, ela foi a primeira pessoa a demonstrar que o cérebro pode mudar com a experiência e aperfeiçoar o enriquecimento e que descobriu evidências disso no cérebroplataforma cbetAlbert Einstein."

Albert Einstein tocando violino

Crédito, Keystone/Getty Images

Legenda da foto, Diamond encontrou particularidades no cérebroplataforma cbetEinstein

A bióloga havia pedido para estudar o cérebro do pai da Teoria da Relatividade. Anos depois, recebeu amostras do órgãoplataforma cbetEinstein.

Foi Diamond que começou os estudos do cérebroplataforma cbetum dos mais importantes cientistas do mundo.

A pesquisadora "alcançou famaplataforma cbet1984, quando examinou fragmentos conservados do cérebroplataforma cbetEinstein e descobriu que ele tinha mais célulasplataforma cbetsuporte do que a média das pessoas", destacou a universidade.

Em um artigo publicado pela neurocientista,plataforma cbet1985, disse que o Prêmio Nobelplataforma cbetFísica tinha mais células gliais por neurônio do que o grupo controle que participou do experimento.

As células da glia desempenham um papelplataforma cbetapoio para os neurônios e intervêm ativamente no processamentoplataforma cbetinformações. O texto reafirmava a ideiaplataforma cbetque o cérebroplataforma cbetEinstein tinha uma peculiaridade que poderia explicarplataforma cbetgenialidade.

Thomas Harvey com o cérebroplataforma cbetEinsteinplataforma cbetum frasco

Crédito, Michael Brennan/Getty Images

Legenda da foto, Thomas Harvey, responsável pela autópsiaplataforma cbetEinstein, guardou amostras do cérebro do físico

No ensaioplataforma cbet2007, a própria neurocientista faz uma reflexão sobre essa particularidade.

"O fatoplataforma cbetque as células gliais aumentam com o enriquecimento levou-me à minha hipóteseplataforma cbetque Albert Einstein poderia ter mais células gliaisplataforma cbetseu córtex, especificamente nas áreasplataforma cbetassociação esquerda e direita 9 e 39,plataforma cbetcomparação com a área média corticalplataforma cbetoutros 11 homens."

"Descobrimos que as quatro regiões tinham mais células gliais do que as dos outros homens, mas apenas (a área) esquerda 39,plataforma cbettermos estatísticos, tinha consideravelmente mais"

Anos antesplataforma cbetse dedicar aos estudos do cérebroplataforma cbetEinstein, Diamond havia feito estudosplataforma cbetlaboratório com roedores, fundamentais paraplataforma cbetconclusãoplataforma cbetque "um ambiente enriquecido (com brinquedos e companhia) mudam a anatomia do cérebro", informa a UC Berkeley.

"A implicação eraplataforma cbetque os cérebrosplataforma cbettodos os animais, incluindo os humanos, se beneficiamplataforma cbetum ambiente enriquecido e que os entornos empobrecedores (quanto a estímulos e atividades) podem diminuir nossa capacidadeplataforma cbetaprender."

Inspiradoplataforma cbetuma observação do pesquisador Donald Hebb, da Universidade McGill (Canadá), uma equipeplataforma cbetBerkeley realizou um experimento com ratazanas jovens: colocou 12 delasplataforma cbetuma "jaula enriquecida" - grande e cheiaplataforma cbetatividades - e uma outra numa jaula separada, "empobrecida" - pequena e sem brinquedos.

"As ratazanas que cresceramplataforma cbetum ambiente intencionalmente enriquecido tiveram melhor desempenho (percorrendo) labirintos do que as ratazanas 'empobrecidas' que cresceramplataforma cbetconfinamento e sem estímulo", explica a neurocientistaplataforma cbetseu ensaio.

Os roedores que cresceramplataforma cbetgrupo tinham nível maiorplataforma cbetacetilcolinesterase, um químico cerebral, do que a ratazana que cresceu solitária e entediada.

Diamond se aproximou dos líderes desse estudo e pediu para integrarplataforma cbetequipe. Eles aceitaram - e dessa união viria uma das principais descobertas do projeto.

A bióloga colocou sob a lente do microscópio pequenos pedaços dos cérebros dos roedores que haviam participado do experimento e mediu a grossuraplataforma cbetseu córtex.

"As ratazanas enriquecidas tinham um córtex cerebral mais grosso que as empobrecidas. (...) Era a primeira vez que alguém havia visto uma mudança estruturalplataforma cbetum cérebro animal tendo com base diferentes tiposplataforma cbetexperiência emplataforma cbetvida inicial."

Um ano depois,plataforma cbet1963, ela repetiu o experimento com outros roedores e teve resultados semelhantes.

Ratazanasplataforma cbetjaula

Crédito, Marian Diamond UC Berkeley

Legenda da foto, Ratazanas que tiveram espaço, estímulo e companhia para descobrir, explorar e se exercitar se desenvolveram muito mais

"Isto é único"

Diamond recorda correr, emocionada, pelo campus da universidade rumo ao escritório do psicólogo experimental e social David Krech, carregando consigo os documentos com suas descobertas.

"Ele os leu, olhou para mim e disse imediatamente: 'Isto é único. Vai mudar o pensamento científico sobre o cérebro'", recorda Diamond.

Em 1964, os resultados foram publicados e, no ano seguinte, a pesquisadora expôs suas descobertas no encontro anual da Sociedade Americanaplataforma cbetAnatomistas.

Havia centenasplataforma cbetpessoas no salão, mas "poucas mulheres", recorda ela. "Eu estava muito assustada (em apresentar o projeto). Expliquei com o máximoplataforma cbetcalma que consegui, a plateia aplaudiu educadamente e, então, um homem se levantou e disseplataforma cbetvoz alta: 'senhorita, o cérebro não pode mudar'".

"Mas me sentia confiante quanto ao trabalho e respondi: 'Lamento, senhor, mas temos o experimento inicial e oplataforma cbetrepetição que demonstram que pode mudar, sim'. Essa confiança é a belezaplataforma cbetfazer anatomia."

O cérebro pode mudarplataforma cbetqualquer idade

Uma das principais contribuiçõesplataforma cbetDiamond foi, alémplataforma cbetcompreender que os componentes estruturais do córtex cerebral podem ser modificados, é que essas mudanças podem ocorrerplataforma cbetqualquer idade.

Isso significa que ele pode continuar se desenvolvendo com o passar dos anos, a pontoplataforma cbetsua constante estimulação ajudar a melhorar até o sistema imunológico.

Ante uma populaçãoplataforma cbetprocessoplataforma cbetenvelhecimento, essa conclusão traz otimismo, ao indicar que o córtex mantém um grauplataforma cbetplasticidade mesmoplataforma cbetpessoas idosas.

Os experimentosplataforma cbetDiamond também nos ajudam a entender que podemos melhorar nosso potencial, a despeito da loteria biológica-genética da vida.

Ela é associada à frase "use-o ou perca-o",plataforma cbetrelação à importânciaplataforma cbetse manter o cérebro ativo e estimulado por constantes desafios e aprendizados.

"Quanto mais pessoas entenderem a estrutura e as funçõesplataforma cbetseus corpos, que é intrinsicamente influenciado pelo sistema nervoso, e forem cuidadasplataforma cbetsuas etapas iniciais da vida, mais saudável e prazeroso será o período que virá depois dos 50 anos", escreveuplataforma cbet2007.

Também concluiu que, "em resumo, nossos resultados demonstram ao menos cinco fatores importantes para um cérebro saudável": dieta, exercícios, desafios, novidades e amor.

Quanto ao amor, Diamond explicou que as ratazanasplataforma cbetlaboratório que eram tocadas e acariciadas costumavam ter vidas mais longevas.

Professora e cientista

Astrócitos

Crédito, Science Photo Library

Legenda da foto, Diamond eplataforma cbetequipe estudaram a importância dos astrócitos, um tipoplataforma cbetcélula cerebral

Como professora universitária, Diamond mantinha uma relação especial com seus estudantes, diz Jeff, o filho dela, à BBC News Mundo (serviço da BBCplataforma cbetespanhol).

"Ela era muito querida", conta. "Quando íamos ao hospital, eram grandes as chancesplataforma cbetque cruzássemos com algum ex-aluno, já formado médico, que nos falava sobre a boa experiência que havia sido ter aula com ela. É a única professora que conheço que a cada semana escolhia, ao acaso, alunos para levar para almoçar, para conhecer melhor seus interesses."

Como cientista, grande parteplataforma cbetsuas pesquisas eram feitasplataforma cbetlaboratório. Nele consolidou um grupoplataforma cbetajudantes composto, emplataforma cbetmaioria, por mulheres.

"Ela gostava muito do trabalho delas e sempre lhes dava crédito nas pesquisas que publicava", prossegue Jeff.

Daniela Kaufer, professora do Departamentoplataforma cbetBiologia Integrativaplataforma cbetBerkeley, diz que o diaplataforma cbetque conheceu Diamond foi "especial".

"Eu era uma jovem e recém-nomeada professora-assistente. Quando vi Diamond, foi como conhecer uma estrela do rock." Para Kaufer, as contribuiçõesplataforma cbetDiamond não se limitaram à "compreensão visionária do potencialplataforma cbetplasticidade do cérebro adulto", mas se expandiram ao entendimento da função central que os astrócitos desempenham nessa plasticidade.

Astrócitos são o principal e mais numeroso tipoplataforma cbetcélulas gliais, e os estudos do cérebroplataforma cbetEinstein apontaram que essas células são mais importantes do que se pensava inicialmente, por se ocuparem, por exemplo, da nutrição dos demais componentes cerebrais.

Em 1953, Diamond se tornou mãe e registrou a importância daquele momento.

"O mais impactante que vivi até aquele momento foi quando abracei minha primeira filha recém-nascida e a coloquei sobre o meu peito. Foi quando soube por que eu existia", escreveu.

Diamond com 3plataforma cbetseus filhos

Crédito, Cortesia: Familia Diamond

Legenda da foto, Diamond com 3plataforma cbetseus filhos (ela teria mais uma filha mais tarde) conciliava a vida familiar com pesquisas e aulas

Teve outros três filhos, Catherine Richard, Jeff e Ann.

Desde pequeno, Jeff se deu contaplataforma cbetqueplataforma cbetmãe era incomum, não apenas por ser considerada uma grande cientista, mas porque "fazia coisas que outras mães não faziam".

"Ela ia à nossa escola falar sobre ciência e levava um cérebro, um esqueleto ou alguns olhos dentroplataforma cbetum frasco e os passava pela classe para que todos pudessem vê-los."

Depois da maternidade, ela passou a dedicar menos tempo ao trabalho, diz ele. Mas "depois do jantar víamos ela fazendo anotações e preparando as aulas do dia seguinte".

Em alguns finsplataforma cbetsemana, ela levava as crianças consigo para a universidade, para conseguir avançarplataforma cbetsuas pesquisas. E os observava pela janela do laboratório enquanto eles brincavam no jardim do campus.

Mulher se exercitando

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Diamond percebeu,plataforma cbetsuas pesquisas, que o cérebro é estimulado pelo exercício físico

Às vezes as crianças eram autorizadas a entrar no laboratório, onde viam as ratazanas com seus "brinquedos" nas jaulas.

"Como crianças, a gente pensava: 'bem, isso é o que fazem todos os pais'. Mas, já adulto, você pensa: 'como ela conseguiu fazer todas aquelas pesquisas, dar aulas e além disso criar uma família?'", questiona Richard.

"Agora que sou pai, não consigo imaginar como ela fazia para nos levar a acampamentos e excursões, como conseguia fazer as atividades típicasplataforma cbetuma família, ao mesmo tempoplataforma cbetque dava aulas e pesquisava. Nunca a escutamos se queixarplataforma cbetque não havia horas suficientes no dia. Ela era simplesmente incrível. Lembro, já mais velho, que ela dizia a seus estudantes e a amigas minhas que sim, era possível criar uma família e ter uma carreira."

Os 4 Psplataforma cbetMarian Diamond

A pesquisadora não apenas ocupou cargos acadêmicos importantes nos EUA como viajou pelo mundo para divulgar suas pesquisas, incentivar o estímulo a crianças e atrair mais mulheres à ciência.

Em seu ensaioplataforma cbet2007, compartilhou o que chamouplataforma cbetseus 4 Ps:

- Prioridade plataforma cbet Pessoal: família e amigos

- Prioridade plataforma cbet Profissional: cérebros, colegas e estudantes amigos

- plataforma cbet Perseverança: essencial para tudo

- Atitude plataforma cbet Positiva: basta ver qual é a alternativa.

Talvez uma anedota lembrada pelo jornal The Washington Post reflita uma combinação desses 4 Ps: "Sua filha Ann contava que certa vezplataforma cbetmãe atravessou o país para visitá-laplataforma cbetum acampamentoplataforma cbetverão. No avião, levava duas caixas para chapéus: uma tinha uma tortaplataforma cbetpêssego e outra, é claro, um cérebro humano".

Questionado sobre quandoplataforma cbetmãe decidiu colocar o cérebro humano dentroplataforma cbetuma caixaplataforma cbetchapéus, Richard diz que lembra bem.

"Foi um dia que procurava pela casa algoplataforma cbetque pudesse levar o cérebro para umaplataforma cbetsuas aulas. O cérebro estavaplataforma cbetum frasco redondo e, quando ela viu a caixa, decidiu colocá-lo lá dentro porque cabia perfeitamente. Ela guardou aquela caixa durante toda a vida. Se tornou parteplataforma cbetsua assinatura."

Línea

plataforma cbet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube plataforma cbet ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosplataforma cbetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaplataforma cbetusoplataforma cbetcookies e os termosplataforma cbetprivacidade do Google YouTube antesplataforma cbetconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueplataforma cbet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoplataforma cbetterceiros pode conter publicidade

Finalplataforma cbetYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosplataforma cbetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaplataforma cbetusoplataforma cbetcookies e os termosplataforma cbetprivacidade do Google YouTube antesplataforma cbetconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueplataforma cbet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoplataforma cbetterceiros pode conter publicidade

Finalplataforma cbetYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosplataforma cbetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaplataforma cbetusoplataforma cbetcookies e os termosplataforma cbetprivacidade do Google YouTube antesplataforma cbetconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueplataforma cbet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdoplataforma cbetterceiros pode conter publicidade

Finalplataforma cbetYouTube post, 3