Assédio sexual: os relatos das profissionaisbetboo 021saúde molestadas por pacientes:betboo 021

Woman holding up her hand with 'stop' written on her palm

Crédito, Getty Images

A BBC decidiu entrevistar duas profissionais da áreabetboo 021saúde que responderam ao post para entender as situações pelas quais passam e como reagem.

Medo e repugnância

Jennifer, uma técnicabetboo 021laboratório que vive nos Estados Unidos, realiza testes e usa amostrasbetboo 021sanguebetboo 021pacientes.

Ela afirmou à BBC que, ao longobetboo 02112 anos trabalhandobetboo 021um hospital, foi abordada por muitos pacientes do sexo masculino que eram "geralmente idosos ou bêbados".

"Eles costumam ficar encarando meus seios. Um homem bêbado fez isso na emergência,betboo 021frente a um policial, enquanto estava algemado."

Estetoscópio

Crédito, Getty Images

Jennifer diz que considerar seu trabalho incrivelmente gratificante e adorar ajudar as pessoas, mas ela tem tanto medo quanto repugnância por parte do comportamento que teve que aguentarbetboo 021seus pacientes.

"Um paciente agarrou meus seios com tanta força que me machucou", disse ela. "A maioria deles alegou que não sabia o que estava fazendo enquanto sorria e olhava para os meus seios."

Ela afirma não sentir faltabetboo 021coletar sanguebetboo 021pacientes por causabetboo 021todos aqueles "homens velhos que fingiam ter demência para tentar escapar impunes do assédio".

'Não sei se seria capazbetboo 021me controlar'

Lesley, médica da família que trabalhabetboo 021clínicas e hospitaisbetboo 021Alberta (Canadá), considera seu trabalho muito gratificante, mas à BBC afirmou sofrer "quase todos os dias, graus variadosbetboo 021comportamento impróprio tantobetboo 021pacientes quanto colegasbetboo 021trabalho".

Um dos comentários mais abusivos que Lesley recebeu foibetboo 021um homem mais velho que lhe disse que "essas suas pernas são fantásticas. Se eu fosse um homem mais jovem que eu não sei se seria capazbetboo 021me controlar."

Faltabetboo 021apoio

Como muitos pacientes podem terbetboo 021fato demência, problemas neurológicos ou estar sob medicação pesada, a técnicabetboo 021laboratório Jennifer afirmou à BBC que não há muito a ser feito para lidar com o comportamento inadequado dos pacientes.

Ela critica, no entanto, a faltabetboo 021apoiobetboo 021seus pares e superiores. "Um gestor disse que lamentava que isso acontecesse, mas não havia nada que eles pudessem fazer sobre isso. 'É apenas parte do trabalho', disse."

Uma solução encontrada foi designar uma equipe formada apenas por homens para coletar sangue desses pacientes, mas Jennifer afirma que nem sempre há um homem disponívelbetboo 021todos os turnosbetboo 021trabalhos.

Enfermeira atende paciente

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"Legalmente, não poderíamos nos recusar a fornecer atendimento", disse ela. "E nada mais foi feito."

O que é possível fazer no dia a dia?

Para Jennifer, a solução é se impor e chamar ajuda.

"Faça contato visual e falebetboo 021alto e bom som para tirar a mãobetboo 021seu corpo. Isso gera duas coisas. A primeira é que você mostra ao paciente que não aceitará passivamente o abuso. Segundo, vai alertar seus colegasbetboo 021trabalho que você precisabetboo 021ajuda."

Ela afirma que é importante tentar manter a calma, na medida do possível, e não deixar que a situação tome grandes proporções.

De certo modo, Lesley afirma que passou anos e anosbetboo 021carreira até conseguir se portar desse jeito. "Mas eu ainda me sinto desprezível."

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