Quando uma estrela vira um buraco negro; pela primeira vez, cientistas podem ter flagrado o fenômeno:roleta facebook
O estudo foi apresentado nesta quinta-feiraroleta facebookevento da Sociedade Astronômica Americana,roleta facebookWashington, nos Estados Unidos. E será publicado no periódico especializado Astrophysical Journal.
Conceitos
Conforme explica a Nasa, a agência espacial americana, acredita-se que os buracos negros primordiais sejam aqueles que "se formaram no início do universo, logo após o Big Bang". Todos os demais seriam buracos negros estelares, ou seja, aqueles que se formam com a morteroleta facebookuma estrela.
"A formação ocorre quando o centroroleta facebookuma estrela muito massiva colapsa sobre si mesmo. Esse colapso também causa uma supernova, uma estrela explodindo", esclarece texto divulgado pela agência.
Supernova, no caso, é um evento astronômico que ocorre no estágio final da evoluçãoroleta facebookalgumas estrelas. Trata-seroleta facebookuma explosão muito brilhante,roleta facebookduração curta na escala espacial. O efeito luminoso lembra o do nascimentoroleta facebookuma estrela - mas a consequência é seu apagamento definitivo. A palavra supernova para designar esse tiporoleta facebookastro foi cunhadaroleta facebook1931 pelos astrônomos Walter Baad (1893-1960) e Fritz Zwicky (1898-1974).
Este fenômeno costuma ser o que antecede, portanto, a formaçãoroleta facebookum buraco negro estelar. Ou uma estrelaroleta facebooknêutrons - que é o núcleo colapsadoroleta facebookuma estrela que pode ou não um dia se tornar um buraco negro.
Foi tal momentoroleta facebooktransição que os cientistas acreditam terem presenciado. E esta é a importância fundamental da pesquisa divulgada nesta quinta-feira.
"Verificar este raro evento ajudará os astrônomos a entender melhor a físicaroleta facebookação nos primeiros momentos da criaçãoroleta facebookum buraco negro ouroleta facebookuma estrelaroleta facebooknêutrons", afirma a Universidade Northwestern,roleta facebookcomunicado divulgado à imprensa.
The Cow
A descobertaroleta facebookThe Cow deixou a comunidade astronômica curiosa desde o primeiro momento.
"O que observamos desafiou nossas noções atuaisroleta facebookmorte estelar", comenta Margutti.
O objeto visto tinha um brilho anormal para os padrões. Eraroleta facebook10 a 100 vezes mais luminoso do que uma supernova típica, conforme mediram os cientistas. Além disso,roleta facebookexplosão e seu desaparecimento também ocorreramroleta facebookmaneira muito rápida.
Em apenas 16 dias, o objeto já havia emitido toda aroleta facebookforça. Para o universo,roleta facebookque os fenômenos costumam durarroleta facebookmilhões a bilhõesroleta facebookanos, este período curto foi muito menos do que um estalarroleta facebookdedos.
"Vimos que a fonte passouroleta facebookinativa para a luminosidade máximaroleta facebookapenas alguns dias", lembra a astrofísica. "Isso foi o suficiente para deixar toda a equipe animada. Estávamos dianteroleta facebookalgo incomum para os padrões astronômicos."
Outra curiosidade foi que, no momento da explosão, suas partículas voaram a 30 mil quilômetros por segundo - ou seja, 10% da velocidade da luz.
Margutti analisou The Cow com registros obtidosroleta facebookdiversos observatórios - e cruzou os dados. Emroleta facebookpesquisa, ela utilizou imagensroleta facebooktelescópios instalados no Havaí, no Arizona (Estados Unidos) e no Atacama (Chile). Diante do que foi visto, os cientistas concluíram que o objeto era formado basicamente dos gases hidrogênio e hélio.
Dados coletados posteriormenteroleta facebookum observatório das Ilhas Canárias fizeram com que astrônomos classificassem The Cow como sendo uma superluminosa supernova, ou hipernova, por conta do brilho intenso.
Várias hipóteses passaram a ser lançadas para explicar o fenômeno, tanto da luminescência quanto do desaparecimento rápido do objeto. Principalmente desde o inícioroleta facebooknovembro vinha ganhando corpo a ideiaroleta facebookque se tratava da morteroleta facebookuma estrela - e, consequentemente, do nascimentoroleta facebookum buraco negro. O que agora Margutti e equipe apontam com evidências mais seguras.
Técnica abrangente
A chave para a pesquisa divulgada hoje está na técnica empregada. Enquanto tradicionalmente os astrônomos estudam mortes estelares por meio do comprimentoroleta facebookonda óptico - ou seja, com telescópios captando a luz visível -, a equiperoleta facebookMargutti contou também com detecçõesroleta facebookraios X, ondasroleta facebookrádio e raios gama para "enxergar" o fenômeno.
Com isso, eles conseguiram estudar o fenômeno mesmo muito tempo depois do brilho visível desaparecer. Para obter tais informações, Margutti usou observações registradas pelo NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array), da Nasa. Trata-seroleta facebookum telescópio espacial especializadoroleta facebookcaptar dados por raios X.
Segundo avaliaçãoroleta facebookMargutti, a localização privilegiadaroleta facebookThe Cow foi um fator que propiciou que este fenômeno fosse flagrado pela primeira vez. Afinal, no gigantismo do universo, devem haver estrelas se transformandoroleta facebookburacos negros o tempo todo. Entretanto, conforme ela apontou na pesquisa,roleta facebookgeral há uma grande quantidaderoleta facebookmaterial ao redorroleta facebookburacos negros recém-nascidos - e isto acaba bloqueando a visão dos astrônomos.
No caso observado, contudo, havia 10 vezes menos material ao redor do objeto do que o normal. E esta "limpeza" permitiu que os aparelhos captassem diretamente o núcleo luminoso, depois colapsado muito possivelmenteroleta facebookum buraco negro.
"Teria sido difícil verificar isso fosse um cenário normal", comenta Margutti. "The Cow tinha pouca massaroleta facebookmaterialroleta facebookvolta. Assim, pudemos observar o seu 'motor' diretamente".
Outro fator foiroleta facebookrelativa proximidade com a Terra.
"Afinal, 200 milhõesroleta facebookanos-luz estão próximos para nós. Este é o objetoroleta facebooktransição mais próximo da Terra que já encontramos", afirma.
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