Por que o fechado Japão agora quer abrir suas portas para imigrantes:unibet 13
unibet 13 O governo do Japão unibet 13 propôs um projetounibet 13lei para flexibilizar as regrasunibet 13imigração do país.
O texto enviado ao Legislativo cria duas novas categoriasunibet 13vistos para permitir que estrangeirosunibet 13setores com escassezunibet 13mão-de-obra, como construção, agricultura e saúde, possam atuarunibet 13seu território.
Atualmente, o Japão tem leis restritivasunibet 13imigração e aceita poucos profissionaisunibet 13outros países.
Mão-de-obra qualificada
Pelas novas regras, trabalhadores na primeira categoriaunibet 13visto teriam permissão para trabalhar no país por cinco anos, e levar suas famílias, se tiverem certo nívelunibet 13qualificação e alguma proficiênciaunibet 13japonês.
Já os mais qualificados estariam aptos a obter a segunda categoriaunibet 13visto e poderiam se candidatar à residência.
O projetounibet 13lei precisa ser aprovado pelo Parlamento e está enfrentando críticasunibet 13partidos da oposição. A preocupação, na visão deles, é com o impacto potencial que uma maior abertura a estrangeiros teria sobre os salários e a taxaunibet 13criminalidade no país.
'Escolas com playgrounds vazios'
O envelhecimento da população é uma das razões por trás da possível flexibilização das regras para trabalho estrangeiro.
Rupert Wingfield-Hayes, correspondente da BBC Newsunibet 13Tóquio, observa que "o Japão é um exemplo fascinante do que pode acontecer com um país desenvolvido que não quer imigração".
Ele observa que a taxaunibet 13natalidade do país caiu abaixounibet 132,1 filhos por mulher - pontounibet 13reposição -unibet 13meados da décadaunibet 131970, se situando agoraunibet 13tornounibet 131,4.
"Acrescente-se a isso a maior expectativaunibet 13vida do mundo (85,5 anos) e você tem um problema. E não é preciso ir longeunibet 13Tóquio (a capital do país) para vê-lo: são escolas com playgrounds vazios e silenciosos e camposunibet 13arroz, por exemplo, cultivados por homens idosos com as costas curvadas".
Desafios
O jornalista observa que o Japão tem, aos poucos, se tornado mais aberto a trabalhadores estrangeiros e que isso também traz desafios. Ele cita o exemplounibet 13uma loja localunibet 13conveniênciaunibet 13que a equipeunibet 13funcionários é totalmente composta por jovens do Nepal que, tecnicamente, trabalham como estudantes ou "estagiários".
O problema, nesse sistema, segundo Hayes, é que ele está muito suscetível a abusos por parteunibet 13empregadores. Ele dá outro exemplo para ilustrar o quadro:
"Conheci recentemente uma mulher vietnamita que veio como estagiária. A fábricaunibet 13roupas que a contratou a fazia trabalhar 14 horas por dia, sete dias por semana. Em seu primeiro ano no Japão, ela só teve sete diasunibet 13folga".
Para o jornalista, "está claro que o Japão precisaunibet 13mãounibet 13obra estrangeira, mas também que precisaunibet 13um sistema adequado para regularizar e proteger essa mãounibet 13obra".
As empresas no Japão há muito argumentam a favorunibet 13mudanças nas regrasunibet 13imigração para recrutar trabalhadoresunibet 13outros países.
Mas o primeiro-ministro Shinzo Abe destacou que a lei proposta não é uma revisão da políticaunibet 13imigração.
O Japão só aceitará trabalhadores estrangeiros "que tenham habilidades específicas e possam trabalhar imediatamente para fazer face a graves carênciasunibet 13mão-de-obra, apenasunibet 13setores que realmente precisam deles", disse ele a deputados na quinta-feira.
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