Como Amazon, Microsoft e outras empresas ganham milhões com políticasbr bet onlineTrump contra imigração :br bet online

Protesto diante da sede da Microsoftbr bet onlineNova York

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Empresas como Microsoft e Amazon foram criticadas por suposta cooperação com agências que gerenciam a políticabr bet onlineimigração dos EUA

br bet online Os serviçosbr bet onlinevigilância e controlebr bet onlineimigração do governo dos Estados Unidos têm poderosos aliados no Vale do Silício.

Um relatório apresentado pela organizaçãobr bet onlinedireitos dos imigrantes Mijente afirma que grandes empresasbr bet onlinetecnologia estão ganhando milhõesbr bet onlinedólares com a política anti-imigração conduzida pelo governobr bet onlineDonald Trump.

Companhias como Amazon, Microsoft e Palantir, citadas no documento, são fornecedoras do Departamentobr bet onlineSegurança Nacional (DHS, na siglabr bet onlineinglês) e do Serviçobr bet onlineImigração e Controle Alfandegário (ICE, na siglabr bet onlineinglês) dos EUA, que contam com tecnologiabr bet onlineponta para controlar a imigração irregular.

Elas forneceriam ferramentas para facilitar a vigilância, o rastreamento, a detenção e a deportaçãobr bet onlinepessoas, atividades que tiveram aumento significativo nos últimos dois anos.

Controle da patrulhabr bet onlinefronteira nos EUA

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Legenda da foto, Governo americano conta com tecnologiabr bet onlineponta para conter a imigração irregular

"Essas tecnologias são usadasbr bet onlinetempo real e muitas empresas estão lucrando com isso", disse Jacinta Gonzalez, da organização Mijente, que conduziu a pesquisa junto ao National Immigration Project e Immigrant Defense Project.

Diferentes funcionalidades

As ferramentas mencionadas no relatório podem servir tanto para identificar e localizar imigrantes sem documentação quanto para recrutar novos agentes para a Patrulha da Fronteira ou criar sistemasbr bet onlinevigilância inovadores.

A Amazon tem mais autorizações federais do que qualquer outra empresabr bet onlinetecnologia para armazenar dadosbr bet onlinediferentes agências governamentais: 204,br bet onlinecomparação com 150 da Microsoft, 31 da Salesforce e 27 do Google.

Protesto diantebr bet onlinelivraria da Amazonbr bet onlineNova York

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Legenda da foto, Cartazesbr bet onlineprotesto pedem para Amazon 'não ser cúmplice' do serviçobr bet onlineimigração dos EUA

A empresabr bet onlineJeff Bezos fez amplo uso dessas autorizações e serve como bancobr bet onlinedados do Departamentobr bet onlineSegurança Nacional para armazenamentobr bet onlineinformações biométricasbr bet online230 milhõesbr bet onlineidentidades únicas.

A maioria desses dados são impressões digitais, mas há também 36,5 milhõesbr bet onlineregistros faciais e 2,8 milhõesbr bet onlineimagens da íris dos olhos.

A Amazon Web Services (AWS), subsidiária da Amazon que vende serviçosbr bet onlinearmazenamento na nuvem, tem um contratobr bet onlineUS$ 6,8 bilhões com o DHS, o que a tornabr bet onlineprincipal fornecedora.

O métodobr bet onlinearmazenamentobr bet onlinenuvem permite que a polícia local, por exemplo, tenha acesso a dados federaisbr bet onlinedeterminados indivíduos.

Os agentes federaisbr bet onlineimigração podem, porbr bet onlinevez, acessar informações das policiais locais, como dadosbr bet onlineplacasbr bet onlineveículos, mesmo nos casosbr bet onlineque a jurisdição local tenha optado por não cooperar com as forças federaisbr bet onlineimigração.

A BBC Mundo entroubr bet onlinecontato com a AWS para saber seu posicionamentobr bet onlinerelação à publicação do relatório, e um porta-voz da empresa respondeu que "não vai comentar".

A Palantir, companhia que tem como cofundador o bilionário Peter Thiel, aliado do presidente Donald Trump, também desempenha um papel fundamental no gerenciamentobr bet onlineinformações para o ICE.

A empresa criou a ferramenta Falcon Search and Analysis, que ajuda as autoridades a analisar dados e produzir relatóriosbr bet onlineinteligência.

Reação dos funcionários

O caso da Microsoft é semelhante ao da Amazon. Liderada por Satya Nadella, a companhia anunciou neste ano que a Azure, seu braçobr bet onlinecomputação na nuvem, assinou um contrato com o ICE.

Para os executivos da empresa, esse foi um importante passo dentro do lucrativo mercadobr bet onlineagências governamentais.

Satya Nadella, CEO da Microsoft,

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Legenda da foto, Satya Nadella, CEO da Microsoft, negou relação com a política do governo americanobr bet onlineseparar famílias na fronteira

Os funcionários da empresa não receberam, no entanto, a notícia com o mesmo entusiasmo.

Centenas assinaram uma carta endereçada a Nadella, exigindo que a empresa encerrasse o contratobr bet onlineUS$ 19,4 bilhões com a ICE e adotasse uma políticabr bet onlinenão colaboração com certos clientes.

"Acreditamos que a Microsoft deve adotar uma posição ética e colocar as crianças e as famílias acima dos lucros", escreveram.

"Como profissionais que desenvolvem as tecnologiasbr bet onlineque a Microsoft se beneficia, nos recusamos a ser cúmplices."

Ao ser questionada pela BBC Mundo sobre a polêmica, a Microsoft enviou a declaração redigida por Nadellabr bet onlineresposta à cartabr bet onlineprotesto dos funcionários:

"Quero ser claro: a Microsoft não está trabalhando com o governo dos EUAbr bet onlinenenhum projeto relacionado à separaçãobr bet onlinecriançasbr bet onlinesuas famílias na fronteira."

"Nosso compromisso atualbr bet onlinecomputação na nuvem com o ICE é limitado ao suportebr bet onlineserviçosbr bet onlinee-mail, agenda, mensagens e gerenciamentobr bet onlinedocumentos."

Além das empresasbr bet onlinetecnologia

Mas não são apenas as empresasbr bet onlinetecnologia que estão sob escrutínio.

Agentes da polícia

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Legenda da foto, As novas tecnologias facilitam a cooperação entre as forçasbr bet onlinesegurança locais, estaduais e federais

Somentebr bet online2017, o ICE destinou quase US$ 3 bilhões para financiar o sistemabr bet onlinedetençãobr bet onlineestrangeiros, que tratabr bet onlinecasos pendentesbr bet onlineresolução pelos tribunais ou cuja deportação já foi concedida.

A maioria desses centros pertence ou é administrado por empresas privadas, que nos últimos mesesbr bet onlinemaio e junho foram criticadas por fazerem negócio com a separaçãobr bet onlinefamílias.

Há ainda companhias aéreas como a American Airlines, a Delta, a Southwest, a Frontier, a Alaska Airlines e a United, que alugam seus aviões para a transferênciabr bet onlineimigrantes, e também estão sob os holofotes.

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