Copa da Rússia 2018: Multiétnica, seleção da França bicampeã mundial tem raízesbet365 ou betfair17 países:bet365 ou betfair
O diálogo usa na liderança dos vestiários e, apesar da diferença para os demais por ter tido uma infância abastada, Lloris tem um pontobet365 ou betfaircomum com o resto do elenco: os seus antepassados foram imigrantes.
A volta do Black-Blanc-Beurbet365 ou betfair1998?
Alémbet365 ou betfairfranceses e espanhóis, como Lloris, há descendentesbet365 ou betfairFilipinas, Mali, Mauritânia, Senegal, Argélia, Itália, República Democrática do Congo, Haiti, Angola, Camarões, Guiné, Marrocos, Togo e Martinica e Guadalupe.
Não dá para dizer, porém, que é um timebet365 ou betfairimigrantes, apesar da origem multiétnica que envolve 17 nações. São os pais destes jogadores que passaram pela imigração.
Apenas dois nasceram fora da França: o goleiro Steve Mandanda, que nasceu na República Democrática do Congo, e o zagueiro - autor do gol da vitória na semifinal -, Samuel Umtiti,bet365 ou betfairCamarões. O meia Thomas Lemar é nascidobet365 ou betfairGuadalupe, que compõe o grupobet365 ou betfairpaíses da França ultramarina, assim como Martinica.
"A seleçãobet365 ou betfair1998 tem um perfil muito parecido com obet365 ou betfairagora", afirma Stéphane Darmani, jornalista francês que vive no Brasil e é comentaristabet365 ou betfairfutebol pelo canal ESPN.
"Isso é pouco uma réplica do que aconteceu 1998 quando o conceito Black-Blanc-Beur surgiu naquele momento. Era uma novidade. Muitas origens diferentes, como da Nova Caledônia, da Armênia, da Argélia, pelo Zizou [apelido dado a Zinedine Zidane]. Com a vitória final, a França achou que tinha demonstrado que a integração entre povos era um sucesso. Tudo isso foi romantizado, extrapolado", diz Éric Frosio, também jornalista francês e correspondente do jornal L'Équipe no Brasil.
"Black-Blanc-Beur",bet365 ou betfairtradução livre, significa "Negros, Brancos e Árabes" e foi um estereótipo que foi moda forabet365 ou betfaircampo daquela seleção campeãbet365 ou betfair1998.
Colocar a questão da imigração e, atualmente, dos refugiados para dentrobet365 ou betfaircampo pode ser um erro, na avaliação do correspondente do L'Équipe no Brasil. "Vinte anos depois está começando surgirbet365 ou betfairnovo esse conceito. Os políticos vão querer usar, claro, essa onda para dizer que está tudo bem. Que a França está bem representada e integrada. Mas nada mudou 20 anos depois", completa Frosio.
"Tem muita caricatura nisso. É exatamente igual àbet365 ou betfair98. E não dá para misturar com a questão dos refugiados. Não há nenhum refugiado nessa seleção, por exemplo", afirma Darmani. "A seleção não está mostrando tudo isso da sociedade francesa", continua.
Misturar o time nacional com a questão dos imigrantes é corriqueiro na França. Já houve polêmica entre o ex-presidente Nicolas Sarkozy e o lateral Lilian Thuram. Na época, Sarkozy era ministro do interior e usou uma palavra pejorativa, algo pertobet365 ou betfair"marginal ou bandido", para definir pessoas da periferia. Thuram, que ébet365 ou betfairuma delas, rebateubet365 ou betfairuma coletivabet365 ou betfairimprensa na seleção. E também há o casobet365 ou betfairKarim Benzema, atacante do Real Madrid, que foi à Copabet365 ou betfair2014 e está ausentebet365 ou betfair2018, segundo ele, por pressão da direita racista. Benzema tem origem argelina.
A influência na juventude da terra natal dos pais
Com a maioria filhosbet365 ou betfairimigrantes, muitos dos jogadores não se colocam na discussão política. Mas levarambet365 ou betfairconta a influência a dupla nacionalidade.
O zagueiro reserva Presnel Kimpembe, nascido na França, é filhobet365 ou betfairpai congolês e mãe haitiana. Quando mais jovem, aceitou a defender as cores da seleção júnior da República Democrática do Congo,bet365 ou betfair2014.
No ano seguinte, já tinha sido chamado para defender os Bleus e aceitou para nunca mais deixarbet365 ou betfairvestir o uniforme azul, branco e vermelho. Forabet365 ou betfaircampo, Kimpebe também recebe a torcida do Haiti e usa seu Instragram para mostrar que escuta e gosta das músicas do país caribenho.
Aréola, goleiro nascidobet365 ou betfairParis, é companheirobet365 ou betfairKimpembe no Paris Saint-Germain e também na seleção e tem pais filipinos. Desde 15 anos joga com a seleção francesa, mas recebeu forte influência para atuar pelas Filipinas. Teve que tomarbet365 ou betfairdecisão e preferiu o país que o formou.
França é o que mais exporta jogadores nesta Copa
A seleção francesa que hoje é bem heterogênea nas origens teve recente polêmica racial. Laurent Blanc, antigo treinador francês, foi envolvidobet365 ou betfairuma grande discussãobet365 ou betfair2011 por ter participadobet365 ou betfairum sistemabet365 ou betfaircotas para negros e árabes nas seleçõesbet365 ou betfairbase da Federação Francesabet365 ou betfairFutebol. O ex-jogador chegou a se desculpar depois. As cotas tanto não vingaram que dão caldo para outra discussão: a saídabet365 ou betfairjogadores formados na base da França
"A França é o país nação que tem mais jogadores na Copa", lembra Darmani. "Eles são franceses, se formam na França e vão jogar por outroa países. Ninguém fala isso aqui no Brasil". De fato,bet365 ou betfairum levantamento do jornalista Rodolfo Rodrigues, são 20 jogadores franceses fora da seleção nacional, um recorde entre todos os outros países que disputam o mundial da Rússia.
O jornalista explica que, diferentemente do Brasil, o acesso aos times para iniciar uma carreira tem incentivo dos governos e é estruturado. Ser um jogador profissional ou não, ou defender as cores da França ou não, é uma decisão posterior.
Marrocos têm 10 nascidos na França. E a seleçãobet365 ou betfairSenegal tem oito. O tunisiano Wahbi Khazri, que fez o gol da única vitória do time na Copa sobre o Panamá, é francês, assim como outros oito integrantes da seleção tunisiana.
O caso mais famoso não ébet365 ou betfairum jogadorbet365 ou betfairorigem africana ou árabe. E, sim, latina. O atacante argentino Gonzalo Higuaín nasceubet365 ou betfairBrest e chegou a ser convocado para a seleção francesa, mas preferiu atuar pela terrabet365 ou betfairMaradona.