Os desafios do voo mais longo sem escalas do mundo:apostar na internet
Trata-seapostar na internetuma jornadaapostar na internet17 horas e 30 minutosapostar na internetAuckland, na Nova Zelândia, para Doha, a capital do Catar.
Já a australiana Qantas disponibiliza o segundo voo mais longo.
Essa é a rotaapostar na internetPerth (Austrália) a Londres, percorridaapostar na internet17 horas e que passou a ser oferecida no início deste ano.
Mas ostentar o títuloapostar na internetvoo mais longo sem escalas não foi tarefa fácil para a SIA.
De 2004 a 2013, a empresa ofereceu o mesmo serviço do Aeroportoapostar na internetChangi,apostar na internetCingapura, ao Aeroporto Internacionalapostar na internetNewark,apostar na internetNova Jersey.
Mas um aumento nos preços do petróleo, entre outros fatores, tornou o Airbus A345-500 muito caro para pilotar.
A rota foi cancelada e, felizmente para a companhia aérea, as aeronaves foram devolvidas ao fabricante, a Airbus.
O que mudou?
A SIA está prestes a adquirir um novo modelo da Airbus, que tornará a rota entre Cingapura e Newark comercialmente viávelapostar na internetnovo.
O A350-900 ULR (ultra long range ou alcance ultra longo) pertence à famíliaapostar na internetAirbusapostar na internetlongo alcance.
É uma aeronave bimotora projetada para substituir o antigo Boeing 777.
A Airbus reconhece que o novo avião usa cercaapostar na internet25% menos combustível do que o modelo antigo.
A Cathay Pacific (de Hong Kong) e a Singapore Airlines já operam várias dessas aeronaves.
Mas as aeronaves A350-900 ULR foram modificadas para atender aos requisitos da rota sem escalas entre Cingapura e Newark.
De acordo com Sean Lee, porta-voz da Airbusapostar na internetCingapura, esses aviões são os que agora podem fazer rotas longas.
"Eles podem voar até 9,7 mil milhas náuticas sem paradas, que são maisapostar na internet20 horasapostar na internetvôo, e podem fazê-lo porque modificamos o sistemaapostar na internetcombustível existente para que possam transportar mais 24 mil litrosapostar na internetcombustível."
Haverá classe econômica?
Não, não haverá classe econômica. Há apenas classe executiva e classe econômica premium.
A nova aeronave SIA terá 161 assentos: 67 para passageiros da classe executiva e 94 para aqueles que voarem na classe econômica premium.
Nos aviões A350-900 da SIA, há 253 assentos para quatro classes.
"Se houvesse classe econômica, isso significaria mais pessoas e, portanto, mais peso a bordo", explica Ellis Taylor, da Flightglobal, publicação dedicada ao setorapostar na internetaviação.
"A Singapore Airlines também está deixando claro que esse é um serviço exclusivo e que as tarifas serão mais altas do que o normal", acrescenta.
Mas Taylor acredita que a SIA não vai ter trabalhoapostar na internetatrair viajantes.
"Agora há uma demanda real dos consumidores, particularmente entre os viajantes executivos", diz ele.
"A última vez que a SIA operou esses voos, embora tenha feito isso por temporada, parece que ficou claro que havia demanda por pessoas que queriam voar sem escalas dos Estados Unidos para Cingapura, e com relações comerciais crescentes, esse mercado cresceu."
O que os passageiros podem esperar?
Em comparação com os jatos mais antigos, as aeronaves A350-900 ULR têm tetos mais altos, janelas maiores e iluminação projetada para reduzir o jetlag.
Mas se você não entende muitoapostar na internetaviões, pode não notar muita diferença, diz Geoffrey Thomas, editor-chefe do site Airlineratings.com.
"O peso com que o avião decola aumentou para permitir que ele carregue mais combustívelapostar na internetseu tanque, essa é a maior diferença", diz Thomas.
A nova tecnologia também permite "ajustesapostar na internetumidade e ajustesapostar na internetaltitude da cabine", acrescenta.
No entanto, esses benefícios têm um preço considerável, que variaapostar na internetcercaapostar na internetUS$ 1.646 (R$ 6,1 mil) para a classe econômica premium e mais do que o dobro para a classe executiva.
Enquanto alguns passageiros resistiriam à ideiaapostar na internetestar nos céus a maior parte do dia, é claro que há aqueles que preferem evitar escalas, mesmo que isso signifique viajar na classe econômica.
A maioria dos passageiros a bordo do voo inaugural da Qantas entre Perth e Londres disse à BBC que aproveitaram a viagem imensamente.
Em comunicado, a Qantas informou queapostar na internetrota Perth-Londres "está funcionando muito bemapostar na internettodas as classes, incluindo as econômicas".
Qual vai ser o futuro?
O recordeapostar na internetdistânciaapostar na internetvooapostar na internetpassageiros foi batidoapostar na internet2005, quando uma aeronave Boeing completou,apostar na internet22 horas e 22 minutos, 21.602 kmapostar na internetHong Kong a Londres pela rota mais longa - atravessando o Oceano Pacífico, os Estados Unidos e o Oceano Atlântico.
Thomas, da Airlineratings.com, estava a bordo, com outros 35 passageiros.
"Foi muito agradável", diz ele. "Como outros viajantes executivos, eu odeio ter que fazer paradas."
"Há evidências que mostram que quando uma companhia aérea oferece um voo sem escalas, o tráfego nessa rota triplica."
A Airbus e a Boeing estão atualmente trabalhandoapostar na internetum projeto chamado Qantas Sunrise, que permitiria que a companhia aérea australiana transportasse 300 passageirosapostar na internetSydney para Londres ou Nova York sem escalas.
A rota foi descrita como a última fronteira da aviação.
Além disso, a Airbus está considerando construir cápsulas para dormir na áreaapostar na internetcarga do avião, semelhante às cabinesapostar na internetdormir que são permitidas aos membros da tripulaçãoapostar na internetalguns voosapostar na internetlonga distância.
Outras áreas do avião podem até se tornar salasapostar na internetconferências ou áreasapostar na internetlazer para crianças.
Há rumoresapostar na internetque a Air New Zealand quer comprar um avião para fazer a rota, sem paradas, entre Auckland e Nova York.
Mas qual é o limite para esses voos ultra-longos?
"Eu não acho que eles vão passarapostar na internet21 horas, porque se trataapostar na internetvoos que cobrem dois pontos importantes do globo", diz Thomas.
"Quanto mais longos forem os voos, mais vão ser destinados às classes executivas ou econômicas premium, devido aos níveisapostar na internetconforto que essas categorias exigem", acrescenta.
Segundo Thomas, é impossível prever o futuro.
"A Qantas está recebendo excelentes comentários sobre seu voo Perth-Londres para passageiros da classe econômica, então quem realmente sabe o que vai acontecer?"