'Milhares viram,betbrasil36570 países, as imagens das câmerasbetbrasil365segurançabetbrasil365minha casa sem que eu soubesse':betbrasil365

betbrasil365 Quando Alan ebetbrasil365mulher, Jean, se mudaram para uma casabetbrasil365Leeds, no norte da Inglaterra, decidiram instalar câmerasbetbrasil365segurança para sentirem-se mais protegidos.

O local já tinha equipamentosbetbrasil365videovigilância, mas eles quiseram reforçá-lo. "Pouco antesbetbrasil365virmos para cá, alguém entrou e roubou uma bicicleta, então, pensei que seria uma boa ideia colocar mais câmeras", contou Alan à BBC.

Foram instalados dois novos aparelhos na área externa,betbrasil365qualidade melhor que os anteriores e que permitiam ver com mais detalhes o que ocorria. No total, Alan e Jean têm sete câmeras embetbrasil365casa, todas elas com acesso remoto, ou seja, é possível ver suas imagens à distância.

Mas o casal nunca imaginou que não só eles, mas milharesbetbrasil365pessoasbetbrasil365diferentes partes do mundo podiam observar pela internet o que era gravado.

Gravação na nuvem

Jean conta que não se sentia ameaçada por algum perigobetbrasil365particular e não via tanta necessidadebetbrasil365instalar mais câmeras, mas não fez objeção à proposta do marido.

"Deixei que ele fizesse como queria, mas, após algumas semanas, fiquei sozinhabetbrasil365casa e pensei: 'Bem, isso até que não é ruim", disse ela.

As câmeras inteligentes escolhidas por Alan tinham, além da captação eletrônicabetbrasil365imagens, um processador para tratar os vídeos gravados e conexão com a internet, através da rede wi-fi da casa.

Isso permite não só assistir às imagens pelo celular, mas também mantê-las armazenadas na nuvem, ou seja, uma empresa guarda esses dadosbetbrasil365seus servidores, por dias ou até mesmo meses.

Pelo aplicativo no telefone, Alan e Jean também podiam ativar e desativar os aparelhos e receber alertas caso fosse detectado algo fora do comum.

Sistemabetbrasil365busca

Mas esses sistemas também podem ser invadidos por hackers - e fazer isso é "muito fácil", explicam especialistas da empresabetbrasil365segurança digital Kaspersky Lab.

"O acesso às câmeras é feito por meiobetbrasil365uma interface online,betbrasil365outras palavras, cada câmera tembetbrasil365própria minipágina na internet. Essa interface pode ter um sistemabetbrasil365controle para mudar o ângulo das imagens, aproximá-las e distanciá-las e habilitar o som. Em outros casos, é apenas uma transmissão online, sem interrupção, com as imagens sendo constantemente atualizadas, como uma transmissãobetbrasil365TV."

O problema é que existem "sistemabetbrasil365busca especializados", explicam os especialistas, como Shodan e Censys, capazesbetbrasil365"encontrar com facilidade essas 'páginas na web' e 'transmissões'".

O especialistabetbrasil365segurança Cal Leeming já foi um dos hackers mais jovens do Reino Unido, quando tinha 12 anos, e passou a última década criando empresas no Vale do Silício, nos Estados Unidos, desenvolvendo soluçõesbetbrasil365cibersegurança.

Ele examinou o sistemabetbrasil365câmerasbetbrasil365Alan e Jean como partebetbrasil365uma investigação exclusiva da BBC para saber quantas vezes as imagens registradas foram vistas por outras pessoas. O resultado é assustador.

Desde 2015, as gravações foram assistidas cercabetbrasil3655 mil vezesbetbrasil36570 países. "É bastante... Incrível, não?", disse Alan. "Meu Deus", exclamou Jean.

O dia a dia deles foi vistobetbrasil365países tão distintos quanto Espanha, Itália, França, Marrocos, Egito, Turquia, Ucrânia, Rússia e Azerbaijão. Estranhos assistiram a um totalbetbrasil365366 horas, segundo Leeming. A sessão mais longa ocorreu na França: foram nove horas seguidas.

"Acredito que isso, sem dúvida, nos fez perceber que precisamos ter muito mais controle sobre isso, começando por senhas melhores. É meu próximo projeto", disse Alan.

"Alan, você está demitido", retrucou Jean, antesbetbrasil365cair na risada.

O que fazer para minimizar os riscosbetbrasil365um sistemabetbrasil365videovigilância?

Fonte: Kapersky Lab