O tabu das mães que se arrependemcasa de aposta sorteter tido filhos:casa de aposta sorte
Ela tem três filhos - a mais jovem está com 17 anos - e durante a maior parte do tempo foi mãe solteira.
"Houve momentoscasa de aposta sorteque eu não me sentia madura o suficiente para ser responsável por alguém, essa pequena pessoa que precisavacasa de aposta sortemim paracasa de aposta sorteexistência", diz ela.
"Parecia um ciclo interminávelcasa de aposta sortecolocar uma mamadeira ou comida na boca deles para tudo sair do outro lado - ecasa de aposta sorteque momento isso seria divertido?"
"Eu só sentia vontadecasa de aposta sortegritar que tudo isso, na verdade, não era tão bom quanto as pessoas dizem. Se você é realmente maternal, então isso é ótimo, você conseguiu o que queria, mas quando você não é maternal, tudo o que você fez foi entrar numa armadilha por conta própria."
Rachel admite que não pensou muito sobre como ter filhos afetariacasa de aposta sortevida - se tivesse se dado conta, não os teria tido.
"Mas me sinto culpada por dizer isso, porque amo muito meus filhos", diz ela.
"Você sente como se não fosse uma boa mãe e é uma culpa que você sempre carrega, nunca vai embora e você se pergunta se eles sabem."
"Mas viver não deveria ser sobre desistircasa de aposta sortesua vida,casa de aposta sortesua liberdade, para que eles possam ter uma vida."
Para ela é difícil admitir isso, porque "as pessoas presumem que você não é uma boa pessoa".
Rachel torce muito para que mulheres que se sentem do mesmo jeito não sejam demonizadas.
"Eu me sentia tão sozinha. Achava que havia algo errado comigo. Se tivesse sido capazcasa de aposta sortefalar sobre isso e alguém entendesse, poderia ter achado mais fácil lidar com a maternidade."
Alison
"Acabeicasa de aposta sortever a pequena família feliz com a casa e o jardim, e as crianças indo para a escola - um contocasa de aposta sortefadas", diz ela.
Alison é adotada e, ao crescer, sempre sonhoucasa de aposta sortetercasa de aposta sorteprópria família.
Até que teve seu primeiro filho e descobriu que não era maternal.
Desesperada para saircasa de aposta sortecasa e escaparcasa de aposta sorteseu novo papel, ela voltou a trabalhar depoiscasa de aposta sorteseis meses.
"Eu tirava folgas e deixava o bebê na babá para poder ter um dia só para mim", diz ela.
"Não que não quisesse passar um tempo com ele, mas eu não sabia o que fazer, não era boacasa de aposta sortejogoscasa de aposta sortefazcasa de aposta sorteconta."
Por não quererem que ele fosse filho único, ela e o marido acabaram tendo outra criança. Ambos estão agora na universidade.
Alison diz que se soubesse o que sabe agora nunca teria se tornado mãe.
"As necessidades e desejoscasa de aposta sortetodo mundo vinhamcasa de aposta sorteprimeiro lugar. O mantra das últimas duas décadas tem sido 'se todo mundo é feliz, então eu sou feliz', o que é um pouco irritante às vezes", explica ela.
"Eu poderia ter tido uma carreira melhor. Eu levei e busquei eles da escola por 15 anos, isso é muito limitadorcasa de aposta sorteuma carreira."
Alison faz questãocasa de aposta sorteenfatizar o quanto ama seus filhos, mas admite que,casa de aposta sorteretrospecto, era egoísta demais para tê-los. "Eu relutei contra a invasão deles no meu tempo."
Ela diz que as mulheres não falam sobre isso por medocasa de aposta sorteserem julgadas. "Elas não querem ser vistas como egoístas. A implicação é que, se você não queria filhos, então você é uma mãe ruim."
O quão comum é isso?
É impossível saber quantas mulheres se sentem assim porque poucas falam abertamente sobre isso.
Mas,casa de aposta sorteuma pesquisa alemã da YouGov, realizadacasa de aposta sorte2016, 8% dos 1,2 mil participantes disseram que lamentavam ter se tornado pais.
Em 2015, a socióloga israelense Orna Donath publicou um estudo com mulheres que se arrependeramcasa de aposta sorteter tido filhos. Ela descreveu "o desejocasa de aposta sortedesfazer a maternidade" como uma "experiência materna inexplorada".
As mulheres que admitem ter arrependimentos estão convencidascasa de aposta sorteque isso é diferente da depressão pós-parto.
Joy
Para Joy, que tevecasa de aposta sortefilha 20 anos atrás, o entendimentocasa de aposta sorteque não queria ser mãe chegou cedo.
"Todo mundo fala da experiênciacasa de aposta sortereceber essa criança, desse amor desenfreado e fabuloso que os invade. Mas eu não senti nada disso. Para mim só parecia uma grande responsabilidade", diz ela.
Ela tem dificuldadecasa de aposta sorteolhar para trás, nos primeiros anos da vidacasa de aposta sortesua filha, com algum carinho.
"Foi difícil, um trabalho diário árduo."
"Acho que todas as mães passam por isso, é só que eu não estava encontrando nada que pudesse curtir. Foi deprimente".
Joy acredita não ter a natureza maternal, das mães que apreciam e desfrutam da experiênciacasa de aposta sorteter filhos.
"Eu me perguntei por muito tempo se as outras mães estavam na verdade brincando quando pintavam ou retratavam isso como sendo tão maravilhoso, e se na verdade um dia elas se revelariam e seriam honestas comigo", diz ela.
"Eu não parecia ter a capacidadecasa de aposta sorteser aquele tipocasa de aposta sortemãe adorável, acolhedora e fofa."
"Eu queria retornar ao trabalho. Queria continuar com minha carreira, o negócio que eu estava construindo, e isso acabou sendo um grande peso."
Ao crescer, a filha pôscasa de aposta sortedúvida o amor da mãe "porque eu não seguia o padrão da sociedade", diz Joy. "Eu a amo", insiste ela, "mas nossa relação não era muito afetuosa."
Joy diz que se mais mulheres se abrissem sobre como se sentem haveria menos pressão sobre as outras para se tornarem mães.
"Há maiscasa de aposta sortenós do que se imagina."
"O que seria realmente ótimo é se as mulheres pudessem se tornar profundamente honestas consigo mesmas. Se ter filhos e ter uma família é realmente importante para você, então vácasa de aposta sortefrente com todo o coração."
"Mas se você tem uma sensação dentrocasa de aposta sortevocê do tipo 'realmente não estou gostando da ideia', então não tenha medo ou vergonhacasa de aposta sorteser capazcasa de aposta sortese levantar e dizer: 'Eu sou alguém que não quer ser mãe, eu não quero filhos."
*Os nomes das mulheres que falam na reportagem são fictícios.